sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ninguém te perguntou

queria entender quando e por que exatamente a internet virou esse acumulo louco de opiniões. sei que as pessoas sempre tentaram impor seu modo de agir e de pensar sobre os outros, mas a coisa passou - e muito - dos limites aceitáveis por mim.
tenho até medo de entrar nas redes sociais nos dias em que o tema principal é a polêmica mais recente, fico agoniada com tanta gente falando sobre o mesmo assunto. mas o problema não é esse. o que realmente me incomoda é a quantia de opiniões sem fundamento e sem noção. a galera sente necessidade de se expor, sente necessidade de falar, falar, falar e no final não falar na-da com conteúdo relevante. 
tem tanto texto enorme que não faz o menor sentido do começo ao fim... me pergunto sinceramente se quem escreveu se deu ao trabalho de ler e analisar o que tá dizendo. 
também acho que seria muito mais legal se existisse o bom senso alheio e as pessoas se perguntassem "mas será que eu preciso mesmo postar isso?", porque assim nem metade dos posts iriam ao ar. 
não sei se os caras opinam sobre tudo porque precisam de atenção, porque precisam estar por dentro do assunto da moda ou porque acham mesmo que estão influenciando alguém com aquelas palavras. independente do motivo, isso não é normal. 
a pessoa não entende do assunto, nunca pesquisou sobre, nunca sequer pensou a respeito. mas num mundo em que se é julgado "desprovido intelectualmente" por ouvir certo estilo musical ou assistir tal programa de tv, é quase inconcebível não bancar o inteligentão-que-sabe-de-tudo na internet, não é mesmo???
o que quase ninguém entende é que: não, não é inconcebível. gente, não é necessário se fingir de entendido sobre todas as coisas do universo! seria inclusive muito mais bonito se cada um ficasse na sua. não é difícil ficar quieto e só se pronunciar se alguém te perguntar algo ou se você tiver algo realmente importante e útil pra acrescentar. 

pra você que gosta de opinar sobre tudo e todos: APENAS PARE. desse jeitinho cê ainda vai acabar me matando de tédio. sério.

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