segunda-feira, 29 de junho de 2015

a arte de dormir junto

dormir junto é uma arte. ainda mais quando se faz isso em um colchão de solteiro. melhor ainda se o travesseiro for um só - e o edredom também (edredom, não cobertor. a rinite tá aí pra mostrar que o edredom é sempre a melhor pedida). quando se dorme junto nessas condições, só existem duas alternativas: ou os dois ficam mesmo bem pertinho, ou alguém vai acabar passando frio com a cabeça diretamente no colchão. eu sou sempre a favor da primeira opção.

sem esquecer do incômodo quando um dos dois resolve ir ao banheiro e, ao sair da cama, acorda o outro. ou quando um não para de se mexer (eu, no caso) e atrapalha a soneca da outra pessoa. a dor nas costas na manhã seguinte, pra mim, é imensa. a dormência num dos braços em algum momento da noite é quase certa. mas o sorriso ao acordar e dar de cara com quem a gente gosta ali, na nossa frente, a pouquinhos centímetros de distância, é certeiro.

mas o problema maior é que dormir junto só é bom se tá tudo bem. se a gente vai dormir de cara feia um com o outro, a noite é péssima. assim... não sei como é por aí, mas por aqui a gente é meio birrento. então se formos dormir "brigadinhos", não vai rolar abraço. não vai rolar conchinha. a distância vai ser a maior possível sem comprometer o travesseiro pra nenhum dos envolvidos. e o meu coração, ele se quebra em pedacinhos. pior do que estar longe de verdade, é só estar pertinho e agir como se a distância fosse grande.


já postei esse vídeo aqui uma vez, mas acho sempre bom lembrar que menina jout tem ensinamentos ótimos a respeito de posições quentes pra naninha em conjunto:



digo e repito: dormir junto é uma arte.

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