meu coração deve ter 2x o tamanho do planeta terra, só isso explica o fato de caber tanta coisa dentro dele. tudo (eu disse tu-do) que eu já gostei de verdade um dia, continua aqui. pra sempre. em menor intensidade, às vezes escondidinho em um dos cantos, mas ainda se faz presente.
aquela música que um dia já foi minha preferida e hoje eu não escuto mais, aquela pessoa que um dia eu considerei como um dos melhores amigos e hoje eu nem converso mais, aquele desenho que eu assistia todos os dias e hoje não passa mais na tv. se eu sair revirando essa caixa enorme que eu chamo de coração, vou encontrar tudo isso.
talvez eu nem me lembre mais de certas coisas, porque minha memória tá longe de ser boa. mas se eu, por algum motivo qualquer, me recordar, pode ter certeza que pelo menos 1% do que um dia foi amor de verdade, vai aflorar de novo. vai me tirar um sorriso, vai me trazer uma sensação gostosa.
isso é o que me faz confirmar (ou não) se eu realmente gostei das coisas. se eu penso em algo que eu já julguei importante um dia e agora não me faz a menor diferença, eu percebo que, no fundo, não era importante coisa nenhuma. me fazia bem, eu achava que gostava e pronto. mas hoje eu vejo que, realmente, eu só achava. quando as coisas se tornam totalmente indiferentes pra mim, elas nunca me foram essenciais.
"é sempre amor, mesmo que acabe. é sempre amor, mesmo que mude"
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