acredito que a história se passe em outubro de 2012. ou talvez eu esteja confundindo as coisas e isso tenha ocorrido em algum momento do começo de 2013. o fato é que fui viajar com a minha família pra bombinhas, uma praia de santa catarina que é, provavelmente, um dos nossos lugares preferidos no mundo inteiro. meus pais viajam pra lá desde que meu irmão mais velho, que tem quase trinta anos (!), era pequeno. é tipo nossa segunda casa, só que num lugar absolutamente mais bonito do que são paulo. como a gente realmente vai muito pra lá, ainda mais agora que meu irmão tá morando numa cidade relativamente lá perto, é absolutamente compreensível que eu não consiga definir muito bem a data em que isso aconteceu. enfim.
meus pais, meu irmão, minha cunhada, a filha dela e eu saímos pra jantar. ainda lembro que eu usava uma camiseta laranja com um shorts azul escuro, estampado de corações brancos. e nossa janta envolveu uma quantidade assustadora de camarões nesse dia (saudades, inclusive). mas não sei dizer exatamente porque paramos na loja de conveniência de um posto de gasolina antes de voltarmos pro hotel. o que eu sei é que:::
meu irmão foi pra casa com a família dele, eu tava só com meus pais. entramos na loja, olhamos umas coisas, aí minha mãe foi ao banheiro e meu pai foi no balcão pedir um café. eu continuei procurando alguma tranqueira diferente que talvez valesse a pena comprar (aparentemente, não achei). eis que eu vejo que meu pai tá conversando com uma mulher que eu não reconheci. papai é realmente muito simpático, daqueles que faz amizade com as pessoas em questão de segundos, mas dava pra ver de longe que ele não tava confortável com a situação. daí que eu comecei a encarar os dois, né. de repente, sem mais nem menos, a moça deu um soco no braço dele. de um jeito amigável, dando risada e tal. mas, como eu disse, ela era desconhecida. meu pai tava em choque. eu fiquei em choque. "por que diabos tem uma maluca batendo no meu pai no meio da loja de conveniência do posto de gasolina?????? e nem é na cidade em que a gente mora??????".
e eu me aproximei dos dois, sem entender absolutamente na-da. meu pai tava rindo, mas ao mesmo tempo ele tava com cara de total desespero, tava estampado na testa dele o pedido de socorro. quando eu cheguei perto, ouvi a mulher dizendo "é claro que você é o pavão! você é ele, não é? lógico que é!". demorou um tempinho, mas aí eu entendi: meu pai tava sendo confundido com outra pessoa. mas a moça tinha plena convicção de que ele era sim obviamente com toda a certeza o bendito do homem conhecido como PAVÃO. ela tava tão confiante que perguntou pra mim e pro atendente "gente, é o pavão esse aqui, não é?" e continuou incrédula quando eu disse que não. o atendente provavelmente tava entendendo menos do que nós, mas as moças do caixa, ah... elas tavam rolando de rir.
então eu comecei a rir também. discretamente, pra moça não ficar sem graça, mas aquilo tudo tava tão surreal que eu não fui capaz de manter a pose. minha mãe voltou do banheiro já rindo um pouquinho e perguntando o que tava acontecendo, porque de lá ela sabia que tinha algo rolando. eu não me aguentei e corri pro fundo da loja, pra poder dar risada. mas não foi uma risadinha normal, contida, discreta. foi uma gargalhada tão alta e tão natural que as lágrimas escorriam sem parar pelo meu rosto, minha barriga já tava doendo e eu não conseguia parar. a moça que me perdoe pela falta de sensibilidade para com ela, porém: tava impossível.
gente... segundo ela, o tal do pavão era um instrutor (ou dono, já não sei mais) de academia, novo, bombado. meu pai, na época, tava beirando seus sessenta aninhos. não que ele seja um senhor acabado, mas ele também tá longe de ter corpo de ~maromba~. como é que a moça tava jurando de pés juntos que eles eram a mesma pessoa??????? e, pra melhorar, meu pai pensou que fosse uma pegadinha quando a mulher abordou ele daquela forma, tão espontânea, como se conhecesse ele desde sempre. MEU PAI PROCUROU AS CÂMERAS DENTRO DA LOJA, de tanto que ele tava em choque jurando que aquilo não era real HAHAHAHAHAHAHAHAHAH
meu irmão foi pra casa com a família dele, eu tava só com meus pais. entramos na loja, olhamos umas coisas, aí minha mãe foi ao banheiro e meu pai foi no balcão pedir um café. eu continuei procurando alguma tranqueira diferente que talvez valesse a pena comprar (aparentemente, não achei). eis que eu vejo que meu pai tá conversando com uma mulher que eu não reconheci. papai é realmente muito simpático, daqueles que faz amizade com as pessoas em questão de segundos, mas dava pra ver de longe que ele não tava confortável com a situação. daí que eu comecei a encarar os dois, né. de repente, sem mais nem menos, a moça deu um soco no braço dele. de um jeito amigável, dando risada e tal. mas, como eu disse, ela era desconhecida. meu pai tava em choque. eu fiquei em choque. "por que diabos tem uma maluca batendo no meu pai no meio da loja de conveniência do posto de gasolina?????? e nem é na cidade em que a gente mora??????".
e eu me aproximei dos dois, sem entender absolutamente na-da. meu pai tava rindo, mas ao mesmo tempo ele tava com cara de total desespero, tava estampado na testa dele o pedido de socorro. quando eu cheguei perto, ouvi a mulher dizendo "é claro que você é o pavão! você é ele, não é? lógico que é!". demorou um tempinho, mas aí eu entendi: meu pai tava sendo confundido com outra pessoa. mas a moça tinha plena convicção de que ele era sim obviamente com toda a certeza o bendito do homem conhecido como PAVÃO. ela tava tão confiante que perguntou pra mim e pro atendente "gente, é o pavão esse aqui, não é?" e continuou incrédula quando eu disse que não. o atendente provavelmente tava entendendo menos do que nós, mas as moças do caixa, ah... elas tavam rolando de rir.
então eu comecei a rir também. discretamente, pra moça não ficar sem graça, mas aquilo tudo tava tão surreal que eu não fui capaz de manter a pose. minha mãe voltou do banheiro já rindo um pouquinho e perguntando o que tava acontecendo, porque de lá ela sabia que tinha algo rolando. eu não me aguentei e corri pro fundo da loja, pra poder dar risada. mas não foi uma risadinha normal, contida, discreta. foi uma gargalhada tão alta e tão natural que as lágrimas escorriam sem parar pelo meu rosto, minha barriga já tava doendo e eu não conseguia parar. a moça que me perdoe pela falta de sensibilidade para com ela, porém: tava impossível.
gente... segundo ela, o tal do pavão era um instrutor (ou dono, já não sei mais) de academia, novo, bombado. meu pai, na época, tava beirando seus sessenta aninhos. não que ele seja um senhor acabado, mas ele também tá longe de ter corpo de ~maromba~. como é que a moça tava jurando de pés juntos que eles eram a mesma pessoa??????? e, pra melhorar, meu pai pensou que fosse uma pegadinha quando a mulher abordou ele daquela forma, tão espontânea, como se conhecesse ele desde sempre. MEU PAI PROCUROU AS CÂMERAS DENTRO DA LOJA, de tanto que ele tava em choque jurando que aquilo não era real HAHAHAHAHAHAHAHAHAH
eu nunca ri tanto quanto nesse dia. nada na minha vida superou o grau cômico dessa cena. uma mulher maluca, desconhecida, abordando meu pai em outra cidade por achar que ele era um tal de pavão professor de academia. é aquele tipo de coisa que parece piada, que parece invenção, mas que AINDA BEM que é verdade. se eu pudesse voltar no tempo, eu cogitaria reviver esse momento, viu? QUE COISA MARAVILHOSA, meus amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário