quarta-feira, 22 de outubro de 2014

insustentável leveza

uma das maiores descobertas da minha vida foi constatar que: quem coloca o peso nas coisas sou eu. logo, quem alastra o meu próprio sofrimento sou eu também. dar muita importância pra algo que não precisa, criar expectativas irreais, levar tudo muito a sério, enxergar algo que não existe. isso tudo vem da gente e só a gente é capaz de controlar. se você esperava uma determinada atitude de alguém e essa pessoa agiu de forma diferente, a culpa não é só dela. é sua também, que cismou que o outro devia agir de acordo com aquilo que você ansiava, por exemplo. a gente NÃO. PO. DE. idealizar certas coisas, porque nossas expectativas dificilmente serão atingidas e só quem tem a perder somos nós mesmos. não podemos controlar os outros, não podemos controlar o mundo. às vezes é difícil controlar nossas próprias ações - quanto aos sentimentos, nem se fale - quem dirá então o resto das pessoas.
por mais que isso já esteja claramente estabelecido na minha mente, nem sempre eu consigo colocar em prática com muito êxito. mas desde que eu parei de ver o mundo com tanta dureza, desde que eu tirei de mim uns 200 quilos de peso desnecessário que habitava o meu ser, a minha vida tá relativamente bem mais simples. eu não vejo mais só o lado ruim, eu não acho mais que o universo conspira contra mim (muito pelo contrário!), eu não sofro mais por coisas que não significam tanto apesar de ainda sofrer incessavelmente por aquilo que o meu inconsciente julga merecedor de tal ato... , eu consigo enxergar mais o lado do outro e deixar o meu ego maluco pra lá. e tudo isso tá sendo essencial pra que a minha felicidade nunca vá embora. tô aprendendo a viver de forma mais leve, valorizando aquilo que me deixa bem e jogando fora o que for capaz de acabar com esse sentimento tranquilo que eu ando trazendo dentro de mim. ainda tenho um caminho imenso pra percorrer, mas posso garantir que o final da estrada vai compensar toda a caminhada. 

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