quinta-feira, 29 de outubro de 2015

filme do mês: divertida mente

eu demorei tanto, mas tanto tempo pra ver esse filminho (porque tava impossível de achar na internet com uma qualidade decente e eu vacilei e não consegui assistir no cinema) que nem acredito que, finalmente, posso falar sobre ele. <3


lá vai aquele meu resuminho bem mal feito (que é o máximo que eu consigo fazer, sorry): o filme conta a história da riley, uma menina que se vê obrigada a mudar de cidade pra acompanhar seus pais. a diferença é que a gente acompanha o interior dela, porque vemos tudo pelo ponto de vista das suas emoções - medo, nojinho, alegria, tristeza e raiva. riley passa por momentos complicados devido a essa mudança, mas tudo fica ainda mais difícil quando a alegria e a tristeza se perdem e as outras emoções precisam tomar conta do "painel de controle" da menina.

a representação da mente humana nessa animação é mais ou menos assim: essas cinco principais emoções comandam as reações da gente, guardam nossas memórias de longo prazo e organizam os pensamentos de acordo com cada categoria. existem áreas voltadas pros sonhos e pesadelos, pros medos, pra imaginação... e a área do esquecimento, digamos assim, em que as memórias se evaporam e somem de vez.


as emoções não se deixam contaminar umas pelas outras. tipo assim: a alegria é sempre saltitante e positiva, já o medo tá sempre apavorado e vê perigo em tudo. a grande lição do filme (pra mim, é claro) é fazer a gente entender que as emoções devem sim se misturar, que elas são mais próximas do que a gente imagina e que é bom que a tristeza e a alegria andem de mãos dadas, por exemplo.

filme da pixar é aquela coisa, né. animação, voltado pras crianças, super fofinho e divertido. até que você tá lá assistindo e PA, um tapa bem no meio da sua cara. tem uma diferença tremenda entre assistir a esse filme se você tem oito anos e se você já passou dos dezoito. no meu caso, mocinha com duas décadas nas costas e um número até que grande de conflitos emocionais diários, foi tapa atrás de tapa. mas daquele jeito amor, bem gracinha, que só a disney é capaz de proporcionar, acho incrível!

me identifiquei 100% com as cinco emoções. a cada cinco minutos eu pensava "eu sou totalmente a tristeza!" ou "pqp, a raiva sou eu!" - e meu namorado também me achou um mix de absolutamente todos eles, talvez na mesma proporção. mas preciso confessar que a alegria é a mais chata. onde é que já se viu querer sorrir o tempo inteiro, gente? gimme a break!

escolhi acreditar que as coisas acontecem dentro da minha mente do mesmo jeitinho em que elas acontecem no filme. ainda que seja tudo fantasioso e infantil, faz tanto sentido e é tão legal que eu também quero que isso aconteça comigo :)


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

novembro, o mês do desespero

como eu disse aqui, setembro foi bem porcaria. mas novembro ainda nem chegou e já tá com um potencial tão grande pra desbancar o nono mês do ano, que olha... meu estômago revira só de pensar!

fim do semestre né, migas. sempre rola aquela correria maluca pra dar conta de todas as matérias da faculdade sem deixar as notas caírem e tal. porque como se não bastasse fazer cento e sete trabalhos e trinta e duas provas, eu meio que me obrigo a tirar notas boas em todos eles. não sei lidar com essa história de "ah, só preciso tirar dois pra passar". não, caras. eu preciso tirar a maior nota que eu conseguir, isso sim. e é meio estressante me pressionar tanto. ainda mais quando essa pressão, contraditoriamente, está ligada a uma boa dose de procrastinação e preguiça de estudar. aí fica tranquilo, bem gostoso mesmo :)

além de tudo, agora eu trabalho. saio de casa cedinho e passo umas catorze horas fora. ok, eu sei, pode ser normal pra maioria das pessoas, inclusive é normal pra mim também. mas eu não tava acostumada com dias tão longos, já que eu passei vinte aninhos só estudando. ainda preciso me acostumar, preciso entrar no ritmo, preciso encaixar melhor as peças do quebra-cabeça. acho que tudo vai se ajeitar quando eu conseguir lidar melhor com o sono e a vontade de simplesmente não fazer nada assim que eu chego em casa...

eu tô cursando sete matérias nesse semestre. até o fim de novembro, tem pelo menos um trabalho ou prova de cada uma delas. até aí, ~tudo bem~. o problema mesmo é que são coisas pesadas. por exemplo, um dos professores resolveu que vai passar um trabalho de análise contrastiva/comparativa entre dois romances com o mínimo de oito páginas pra gente escrever. eu demoro mais de um mês só pra pensar em como fazer uma coisa dessas, sabe? não me parece possível fazer um trabalho decente nessas condições, mas quem sou eu pra falar alguma coisa, né? ^^

em novembro eu vou ter tanto texto teórico pra ler, tanto autor difícil pra interpretar, tanta matéria maluca pra decorar, tanta coisa pra escrever... vai ser complicado segurar essa barra que é gostar de letras.


{tô reclamando de barriga cheia? tô.
tem gente muito pior do que eu, com a rotina bem mais pesada? tem.
isso me impede de sentir dificuldades? n ã o (!) 

em todo o caso, deixo aqui meu mais sincero respeito por quem consegue dar conta de cumprir com todas as suas obrigações, por mais cheios que sejam seus dias, todos os dias. e ainda consegue ler livros, sair, namorar... enfim, viver. quando eu resolver pirar por "pouca coisa" (entre aspas, porque pra mim é muito, sorry), vou lembrar que vocês são capazes e, sendo assim, vou me esforçar mais pra conseguir também. <3}

sábado, 24 de outubro de 2015

à la sarah nelson

faz tempo que não apareço aqui pra escrever alguma coisa decente, eu sei. dei uma sumida por motivos de:

1) arrumei um fucking emprego. virei estagiária, dei meu segundo passo pra essa maravilhosa (só que né...) vida de adulto etc. e aí no tempo livre ou eu tô fazendo coisa da faculdade ou eu tô dormindo mesmo, porque lidar com esses dias eternos e cheios de coisa pra fazer não tá sendo fácil;
2) eu ainda não superei o BEDA e tô com sérias dificuldades pra arrumar assuntos sobre os quais falar;
3) não tô conseguindo escrever nada sobre os assuntos que eu arrumo.

daí que eu já comecei e desisti de uns dezenove posts, mais ou menos. ou porque tava muito ruim, ou porque o tema de repente parava de render, ou porque eu simplesmente achava que aquilo não interessava a ninguém e, sei lá, meio nadavê ficar publicando texto sobre algo que só interessa a mim. aí é melhor deixar só no rascunho mesmo, né?

mas, pensando bem, também tem um outro fator... recentemente comecei a ler claros sinais de loucura, da karen harrington. de forma bem sucinta, o livro fala sobre a sarah nelson, uma menina de doze anos que tem uma mãe com transtornos mentais. não posso falar muito porque ainda nem cheguei na metade, mas ele já tá me despertando uma vontadezinha maluca de voltar a escrever meus textos à mão, com papel e caneta, e não aqui. pra explicar: o professor da sarah deu um caderno pra cada aluno da turma e pediu, como lição de férias, que eles escrevessem cartas pra algum personagem da literatura. ela leva realmente a sério e escreve muitas cartas pro seu personagem preferido (o atticus finch, de o sol é para todos), seja só pra falar que ele é um cara que ela admira bastante ou meio que pra pedir ajuda mesmo, do tipo "o que você faria nessa situação? queria que você fosse meu pai" e tal. e isso me fez pensar que, putaquepariu, talvez eu também precise me comunicar com certas pessoas (ficcionais ou não) dessa forma. porque, no caso, o que importa mesmo não é a resposta que eu nunca vou receber. o lance é desabafar pra pessoa certa, ainda que ela nunca leia. 

não sei se faz sentido, mas pra mim isso é bem razoável. por algum motivo esquisito, fiquei com a impressão de que isso é justamente o que eu preciso. pegar meu lápis grafite (porque é preciso ser muito confiante pra escrever uma carta à caneta, logo de cara), começar com um "querida pessoa x..." e colocar ali tudo o que eu preciso falar e que eu acho que só ela é capaz de ler e entender. mesmo que ela nunca leia, mesmo que ela só exista dentro de um livro. talvez eu faça isso.

um dia, andando com meu namorado pela livraria, achei o caderno mais lindo que eu já vi. a capa é branca, cheio de pingos de chuva de cores pasteis, com uma girafinha amarela no meio, segurando um guarda-chuva. é claro que comprei, mesmo sem saber quando eu usaria. e eu não toquei nele ainda, porque acho lindo demais pra usar em algo que não seja importante o suficiente. acho que descobri qual será a utilidade do caderninho.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

9. "você é amiga do cobrador daquele ônibus?"

pego praticamente os mesmíssimos ônibus todo dia, então os motoristas e cobradores já me conhecem. nem todos são simpáticos, mas tem um cara que é tão fofinho que vale por uns dez. é o cobrador do ônibus que eu pego pra voltar da faculdade. fala com todo mundo, tá sorrindo o tempo todo, puxa uns assuntos... bem gracinha. 

já achava ele um amor só por causa dos "bom dia, moça! como você tá? faz tempo que não te vejo" se eu ficasse mais de dois dias sem aparecer, mas depois que ele me fez uma boa ação sem que eu sequer soubesse, o mocinho se tornou minha pessoinha preferida nesses transportes públicos da vida.

deixa eu explicar: uma amiga minha, maravilhosa, me deu um botton incrível de presente. coloquei na mochila na mesma hora. dali uns dias, percebi que o bonitinho tinha sumido. como eu não sabia onde ele tinha caído, procurei em casa mesmo. não achei pelo meu quarto, fiquei tristinha por ter perdido o presente e cheguei a pensar até que tinha sido roubado, porque ele é mesmo muito maravilhoso.


aí, quando eu já tinha até esquecido disso, o botton apareceu. uma moça da minha faculdade, que eu só "conheço" do ônibus mesmo, me parou esses dias pra perguntar se ele era meu. disse que sim, fiquei super feliz e perguntei onde ela tinha encontrado. pois não é que a moça disse que foi o tal do cobrador quem tinha achado e guardado pra mim? :D

já fazia quase uma semana que eu não pegava o ônibus no horário dele. naquele mesmo dia, quando fui passar pela catraca, antes mesmo de eu conseguir agradecer, ele me disse "a moça te entregou?". achei tão fofo que quase levei ele pra casa <3

obrigada, moço! pela gentileza, pela simpatia e pela educação de sempre. fico feliz quando a gente se encontra :)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

nobody cares #5

tirei 9.25 na primeira prova de latim II. nove ponto vinte e cinco! OBRIGADA, MINERVA, PELA GRAÇA ALCANÇADA.

fui na 25 de março com as minhas amigas e me diverti que nem criança experimentando várias máscaras in-crí-veis.

hahahahahaha amei muito

com as mesmas amigas aí de cima, fui numa sorveteria bem bacana, daquelas de pesar o potinho etc. R$ 78,00 o quilo do sorvete. deu vontade de morrer quando vi esse preço, mas também deu vontade de pagar tudo isso quando experimentei o sorvete de doce de leite daquele lugar. saudades, inclusive.

do dia 5/10 ao dia 12/10 eu fiz mais coisa fora de casa do que no resto do ano todinho, provavelmente (eu gosto muito mesmo de ficar dentro de casa, sabe?).

ganhei um pote de doce de leite e um pote de açaí de presente do meu namorado. ou o cara, conhecendo a bolota aqui, quer me ver muito feliz ou tá querendo me engordar tipo a bruxa do joão e maria. mistério.

comecei a quinta temporada de bob's burgers (finally!) e a louise segue sendo a melhor personagem da vida. aproveito o tópico pra recomendar esse desenho mais uma vez, porque é + q d +!

zerei o primeiro ~mundo~ do free fall do frozen, um joguinho meio candy crush. tinha 295 fases. tô na fase 24 do segundo mundo. (eu não deveria me orgulhar disso, porém... :D)

meu cabelo era enorme, imenso, meio rapunzel assim. aí eu fui cortando, cortando... e de repente ficou meio branca de neve, mais um pouco virava chanel. agora tá crescendo de novo. ainda tá curto, um pouco abaixo dos ombros, mas tô em crise existencial sem saber se passo a tesoura mais uma vez ou se volto a deixar crescer. são muitas questões.

dez/13 x jun/15

 terminei de ler grande sertão: veredas. ainda não sei qual minha opinião sobre ele, não sei nem o que falar sobre o livro, na verdade. só sei que foi um dos mais difíceis que eu já li. achei bonito, no fim das contas, mas não arrebatou meu coração :/

terça-feira, 13 de outubro de 2015

rolê gastronômico-cultural dos campeões

teve feriado ontem, né. daí que namorado e eu decidimos usar esse dia de folga pra fazer um passeio: conhecer o  catavento, um museu interativo aqui em sp (excursão prometida por um antigo professor de física em meados de 2010 e jamais realizada, vale a pena dizer). depois de lá, o combinado era jantarmos num restaurante japonês no bairro da liberdade. as forças do universo nos impediram de fazer tudo conforme o planejado, mas o resultado final foi bem divertido.

PARTE 01 (11h00 - 15h30)
devidamente alimentados depois do café da manhã, saímos de casa pra pegar o trem. na mais pura inocência de semi-adultos sem noção, achamos que estaria bem de boa. fomos tristemente surpreendidos ao perceber que "opa, não tá dando nem pra respirar aqui nesse vagão", super joia. enfim. fizemos baldeação pro metrô, lindo como sempre, e descemos na estação próxima ao museu. pra evitar fatalidades (o lugar é meio, digamos assim, tenso heh), andamos por dentro de um parque em vez de irmos pela calçada normal. chegamos bem rapidinho, o trajeto a pé era curto. entramos no catavento por volta de 12h e foi 01 coisa de louco. o lugar é imenso!!! tem tanta coisa pra ver e pra fazer que eu mal consigo lembrar de tudo??? isso porque foi ontem mesmo????  ¯\_(ツ)_/¯  mas tem a parte dos animais, uma área grandona sobre o universo, a parte da geografia, a parte do corpo humano, um espaço bem interativo sobre física... bastante coisa legal! rolou um salgado de brócolis e um picolé de jabuticaba no almoço, achei chique. AH, também teve óculos de realidade virtual. namorado nerd achou 10/10, eu achei bizarro e saí do negócio com uma sensação esquisitíssima. acho que é tecnologia d+ pra mim :~ hahah o museu tem dois andares e muita, muita, muita informação. vale a pena ir com calma pra poder prestar atenção em tudo. saímos de lá umas 15h30, talvez. 

borboletário do catavento
(que estava sem borboletas, no caso.)

PARTE 02 (15h40 - 18h15) 
pra voltarmos pro metrô, passamos novamente pelo parque. me senti em outro país, porque não tinha nenhum brasileiro além de nós naquele lugar!!! hahah não sei diferenciar e peço desculpa por isso, mas realmente não consigo dizer se eram peruanos, bolivianos, chilenos... enfim. o que eu sei é que eles estavam em peso dominando o parque todo, achei bacana hahah quando chegamos na liberdade, entramos em várias lojinhas, olhamos as barracas da feirinha, compramos um monte de tranqueira no mercado... aquele lugar é irresistível! é muita coisa maravilhosa junta. nossas compras foram: um salgadinho de cebola coreano bem 6/10, uma vanilla coke que seria bem melhor se tivesse gelada, uma lemonade arizona super 10/10, um pacotinho de hashis pro boy (eu continuo no garfo e faca mesmo) e um popin cookin de hambúrguer!!!!! bom, como eu já disse, o combinado era irmos num rodízio japonês específico, mas não rolou (faz mais de duas semanas que tentamos comer nesse lugar e na-da. se conseguirmos, talvez eu volte aqui pra falar sobre isso!). passada a frustração, fomos escolher outro lugar pra comer. desistimos de um porque era muito caro, desistimos de outro porque tinha pouca opção, desistimos de mais um porque era muito longe. aí acabamos caindo num lugar que, a princípio, julguei duvidoso d+ pro meu jeitinho fresca de ser: um restaurante chinês mais afastado, daqueles em que os funcionários falam na sua língua materna entre si e o cardápio contém mais pratos desconhecidos do que reconhecíveis. mal tivemos tempo de pensar e já estávamos pedindo nossa comida, um yakisoba (pra não arriscar muito). segundo a atendente, o prato servia duas pessoas. a comida chegou super rápido e tava bem quentinha, mas a surpresa mesmo ficou pelo tamanho. dava pra alimentar umas quatro pessoas facilmente! hahaha comemos até dizer chega e ainda levamos quase metade pra casa. na hora da conta, outro baque: 19 kg de comida + dois sucos naturais + embalagem pra viagem + o serviço = trinta e seis reais (porque, ainda por cima, nos deram um desconto). esperávamos muito mais caro, não entendemos o desconto até agora, mas foi absolutamente amorzinho. :) ainda demos mais umas voltinhas antes de irmos pra casa, quando já começava a garoar.

maaano!!! hahaha

PARTE 03 (19h - 22h10)
chegamos na casa do boy super cansados, meus pés já tavam pedindo pelo amor da deusa pra eu parar quieta de vez. ficamos deitados conversando por um tempo, até que eu convenci o namorado a fazermos o bendito popin cookin que eu citei ali em cima. caso vocês não saibam o que é, eu explico (ou tento): é um pacote incrivelmente bizarro cheio de pózinhos pra misturar com água e fazer comidinhas (?) hahahaha como minha explicação ficou absolutamente ridícula, vou deixar aqui um vídeo aleatório de uma pessoa no youtube fazendo exatamente esse que nós compramos:


parece mágica, o negócio. cê pega uns pózinhos que parecem tempero de miojo, junta com água e transforma aquilo em "carne", em "coca", em "ketchup"... e o mais bizarro é que as coisas realmente tinham gostos (e cheiros, principalmente) que lembravam os originais. as reações do boy ao comer nossa iguaria foram impagáveis, bem parecidas com a da moça do vídeo na verdade. dei tanta risada que minha barriga doeu. acho que ele nunca mais vai encarar outro desses comigo, mas eu quero muito fazer mais!!!! apesar de ser caro d+ pra depois eu não conseguir comer tudo... :/ (é ruim, migas. bem ruim!) 

expectativa x realidade


- amor, se você tivesse que definir esse dia em uma palavra, qual seria?
- "ótimo"! e você?
- "surpreendente"

:D

(menção honrosa ao resto do feriado prolongado, que foi cheio de amor. à sexta de hambúrguer flopado; ao sábado de almoço incrível e passeio na loja de atleta; e ao domingo de lasanha e galinha pintadinha na companhia de um nenê <3)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

expecto patronum

é incrível o quanto a gente pode se deixar enganar pelas pessoas. seja por ingenuidade nossa ou por habilidade delas na hora de se mostrar o oposto do que realmente são. ou os dois, na maioria dos casos.

não sou de me apegar muito às pessoas, nem tenho necessidade de estar sempre junto, de conversar todos os dias (a menos que você seja meu namorado :D)... me basta saber que o cara tá bem e que ele tá lá, sabe? assim bem prático mesmo. se eu gostar de você, sou dessas que curte absolutamente todas as suas conquistas (e as fotos no facebook, é claro), que te apoia em todas as decisões bacanas, que torce pra que tudo fique sempre bem. ainda que você não esteja do meu lado todos os dias, que você não faça parte da minha rotina diária.    

então eu nunca achei ruim não conviver tanto com meus primos, meus tios, meus avós... achava normal a gente só se encontrar nos aniversários e no natal, por exemplo. ainda que outras famílias vivam grudadas o tempo inteiro e isso pareça ser muito legal, eu não via o menor problema em não ter a mesma experiência. porque a gente tava por dentro da vida um do outro, então tava tudo bem. até que as coisas foram esfriando, foram se tornando um tantinho esquisitas e, de repente, eu me peguei querendo distância de todo mundo. até porque a quantidade de dementador que eu não posso evitar diariamente já é mais do que suficiente.

aqueles que antes eu admirava e tinha por eles um carinho imenso passaram a ser completos estranhos pra mim. já não sei mais como estão, como anda a vida, quais as novidades... não vejo mais ninguém em datas comemorativas e nem acredito muito nas felicitações de aniversário, pra ser sincera. a única coisa que não mudou é que continuo querendo que todo mundo seja feliz, sempre. mas agora também espero, do fundo do coração, que a vida dê conta dos aprendizados que certas pessoas™ andam precisando.

sempre fui tachada de chata, desde criança, porque nunca fiz questão de agradar ninguém. muito menos só por obrigação, só pra não fazer feio. se não tô feliz ou não tô gostando, me afasto e fecho a cara sim, sem o menor pudor. me acha chata quem não tem coragem de fazer a mesma coisa.
 
"tá tudo bem em se afastar das pessoas
que te machucam, mesmo quando
elas são da família"

família, pra mim, é quem te ama e te quer bem. quem se importa com você e te trata com respeito acima de todas as coisas. família, pra mim, são meus pais e meu irmão. e a minha vó, vai.

pra não causar tanta polêmica assim e evitar toda uma possível fadiga, paro por aqui. beijos.

sábado, 3 de outubro de 2015

resuminho do nº 9

setembro foi um mês complicado, emocionalmente falando. não que os outros todos não tenham sido (sempre são), mas setembro foi especialmente complicado. teve mais oscilação de humor do que o que eu considero normal pra mim, teve um número maior de crises que aparecem sem aviso prévio, teve mais momentos de desespero por motivos não tão relevantes assim. em suma, setembro foi um mês complicado.

sendo assim, não foi fácil sentar na cadeira, relaxar e escrever alguma coisa. tanto é que fiz isso pouquíssimas vezes, mal dei as caras por aqui. porque não deu, porque não foi possível, porque não. as coisas fizeram pouco sentido durante esse mês. menos ainda do que costumam fazer. entrei em parafuso algumas vezes, tive dúvidas sobre antigas certezas, questionei (mentalmente, claro, jamais pros outros) infinitos acontecimentos.

mas deixarei isso tudo pra lá, pra trás, em setembro. (é óbvio que nada ficou realmente no mês passado e todas as confusões continuam bem aqui, segurando a minha mão, ainda em outubro. quiçá em novembro também, hein? sejamos sinceros.)

enfim.

◉◉◉

em setembro não teve nenhuma série assistida, eu acho. tô tentando melhorar esse número, preciso criar vergonha na cara e continuar vendo algumas que eu realmente gosto, mas acabei negligenciando por motivos de força maior (perda de interesse, no caso).

no quesito filmes, acredito que eu tenha assistido a bem poucos, mas não tão poucos quanto eu me lembro agora?!? bom, eu sei que vi rio 2 e vampire academy. o primeiro foi fofo, porque né: animação, passarinhos, amazônia, música, bichinhos unidos pra salvar a floresta e tal, achei uma graça. já o segundo.... eu não posso nem reclamar muito, porque fui ver sabendo que seria ruim. mas sabe quando cê precisa confirmar que uma coisa é realmente trash e, sei lá, precisa passar uma raivinha também? então, meio que foi por isso que eu assisti ao filme. não teve nada de bom, basicamente. mas minha maior reclamação vai pro cast escolhido. porra gente, whitewashing na persongem principal não dá, né? pqp.  



◉◉◉

quanto aos livros, esse mês também foi pobrinho. finalmente eu li cem anos de solidão, do garcía márquez. li até que bem rápido, se considerarmos que passei as primeiras 100 páginas sem decidir se estava gostando ou não do livro. no fim das contas, fiquei me sentindo meio esquisita, porque não entendi bem todo o hype em cima dele. assim, eu achei bom. achei incrível a maneira como a história é construída, na verdade. mas meio que não me apeguei, não morri de amores. e aí veio grande sertão: veredas, que tá sendo todo um outro problema na minha vida. tá difícil de conseguir terminar, hein? inclusive comecei antes de cem anos, larguei, terminei o outro, mudamos de mês e eu ainda não cheguei na página 300 do grande sertão (que tem  600, btw). espero achar o livro tão maravilhoso quanto todas as outras pessoas do mundo que já o leram, porque essa leitura truncada e complicadíssima precisa valer a pena no final das contas. basicamente, setembro foi o mês dos clássicos frustrantes na minha vidinha. e a frustração com os livros é uma metonímia (a parte pelo todo etc) que contempla a frustração com a vida no geral, eu diria.



◉◉◉

pra não falar só de coisa blergh, no finzinho do mês completei dois anos de namoro com o ser humano mais apaixonante da face da terra. confesso que nem tudo são flores e às vezes fica pesado pra mim, mas são questões internas que eu pretendo trabalhar. mas no final tudo dá sempre tão certo e fica sempre tão bom que as partes difíceis são compensadas. <3 (fiz sentido? não fiz. paciência.)


e foi isso aí. há quem diga que o mês do desgosto é agosto, mas eu realmente não sei se posso concordar. pra usar a piadinha mais tosca da internet, gostaria de ter sido acordada apenas quando setembro acabasse.