sexta-feira, 15 de julho de 2016

13. aquele que as minhas amigas não gostam

há alguns anos, fui convidada pra ir numa festa de uma pessoa que eu não conhecia. era um evento combo: aniversário do menino + despedida do colégio. ou seja, ele convidou muita gente! mas todo mundo ali se conhecia da escola e era amigo do aniversariante - menos eu e uma amiga minha, que também tinha sido convidada. 

quem me conhece um pouquinho sabe que eu eu mal vou nos eventos dos meus próprios amigos, imagina então de gente desconhecida... mas como a vida é cheia de surpresas, é claro que eu fui nesse aniversário! chegando lá eu dei de cara com um zilhão de pessoas e, dentre todas elas, eu conhecia mais ou menos umas sete, no máximo. 

o que eu lembro desse evento é: 

1) passei tanto calor que começo a suar só de lembrar! era um dia quente, mas dentro do lugar tava um calor tão absurdo que não parecia normal.

2) eu tava usando uma sapatilha amarelinha, que era a minha preferida do momento. voltei pra casa com ela cinza de tão encardida, porque o chão tava todo sujo de bebida. (devo ter jogado esse sapato fora pouco tempo depois)

3) reencontrei dois conhecidos de longa data, que eu nunca tive um contato muito próximo, mas que salvaram o dia porque me trataram como se fossemos melhores amigos <3 

em determinado momento da festa, eu estava sentada conversando com esses dois conhecidos e, do mais completo nada, um menino aleatório encostou do nosso lado, se apoiou em mim e começou a conversar como se também fosse meu melhor amigo. na hora eu fiquei super confusa, porque eu não conhecia aquele ser humano. mas ele era o aniversariante, dono da festa, que me convidou pro evento sem nunca ter me visto/ter falado comigo antes. entrei na onda e também agi como se fossemos super íntimos.

nesse mesmo dia, de noite, aceitei a solicitação de amizade do menino no facebook. daí nós começamos a conversar e, como todo mundo sabe que acontece, nossa conversa não tinha fim. a gente falou sobre tudo, sem parar, durante dias! descobrimos um monte de coisa em comum, várias coincidências absurdas, enfim, ficamos bem amigos mesmo. mas foi aquele tipo de amizade intensa e maluca que dura tipo dois ou três meses e depois morre, como se nada tivesse acontecido.

o que importa é que nesse meio tempo a gente acumulou um monte de histórias legais pra contar e que o carinho imenso que eu sentia pelo menino continua aqui, intacto. mesmo que as minhas melhores amigas odeiem o rapaz (coisa que eu não entendo até hoje, porque ele é nota 10).

ah, essa semana recebi um convite no facebook: ele vai fazer outra festa daquela e novamente chamou um zilhão de pessoas, mas dessa vez só tem eu de desconhecida. sem a companhia da minha amiga que também foi convidada aquele dia, esse ano eu vou ter que recusar o convite. :(

quarta-feira, 13 de julho de 2016

dueto fora do tom

pra ler ouvindo:

marcelo jeneci - pra sonhar

9 da noite, nós dois sentados na ponta da sua cama. você, enrolando pra ir tomar banho, levanta sem avisos e pega o violão pendurado na parede branca. um sorrisinho começa a aparecer instantaneamente no canto da minha boca ao ver você fazendo isso.

como sempre, a gente tem dificuldade pra escolher o set list. tem tanta música boa que fica melhor ainda quando a gente canta em dupla! mesmo que eu seja desafinada e fora do ritmo, mesmo que eu me distraia ouvindo você cantar e esqueça de continuar cantando junto. digo e repito quantas vezes precisar: você com certeza é o meu cantor favorito.

você me pede pra cantar as partes mais difíceis das músicas. eu me confundo toda e dou risada de nervoso. você continua tocando como se nada de errado tivesse acontecido, como se aquilo tivesse dentro do planejado o tempo inteiro. depois a gente troca, você canta a parte mais difícil e mesmo assim eu continuo entrando na hora errada, ou me perdendo na letra. mas isso não parece ser um problema pra você, que continua tocando sem nenhum impedimento, e canta a sua parte do jeito mais lindo do mundo, sem me pedir pra parar de atrapalhar em nenhum momento.

cantar sozinha é legal, mas cantar com você me deixa muito mais feliz. obrigada por me deixar escolher as músicas. e por me deixar te ouvir, sem te acompanhar, quando tudo o que eu preciso é da sua voz meio rouca entrando pelos meus ouvidos. gosto muito mais de ouvir você tocando do que de ouvir as músicas originais. largo tudo se a gente se casar domingo.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

arco íris do amor

oi gente, vocês assistem orange is the new black? pois se a resposta for não, eu lhes digo que deveriam fazer isso pra ontem! eu até queria falar sobre a série sim, porque essa última temporada foi d+ pro meu pobre coraçãozinho, mas isso fica pra outra hora. hoje eu vim aqui pra embelezar esse blog com as fotos das meninas do elenco na pride parade de toronto, no canadá, e pra contar como foi o dia em que euzinha estive lá, nesse mesmo evento :D

primeiramente fora temer deixo aqui essas fotos incríveis que deixaram meu coração mais quentinho quando eu vi:







agora deixa eu contar como é que foi minha experiência nessa parada maravilhosa naquele país mais maravilhoso ainda! :) vou dar uma resumida, porque senão ninguém aguenta, mas vamos lá: em 2013 eu fui com uma amiga estudar inglês no canadá por três meses (já falei isso aqui antes umas 38 vezes, mais ou menos). nós fomos dia 26 de junho e tivemos uns diazinhos livres, pra gente se familiarizar com o nosso bairro etc antes de começarem as aulas. aliás, moramos na residência estudantil da escola, que ficava literalmente do outro lado da rua de onde a gente estudou.

nós não sabíamos de muita coisa sobre o canadá, muito menos sobre os eventos em toronto, então fomos pegas de surpresa pela pride parade no dia 30 de junho. foi num domingo, um dia antes de irmos pra escola pela primeira vez. saímos pra andar pelo bairro, provavelmente estávamos indo até o shopping mais perto (era onde a gente mais ia, sinceramente), até que demos de cara com as ruas abarrotadas de gente de todos os tipos e de cores, muitas cores. tinha tanta bandeira do arco íris que meus olhos não sabiam pra onde olhar primeiro! sem entender muito bem o que tava acontecendo, a gente continuou andando, entrando nas ruas, procurando infos.. até que finalmente entendemos que ali, bem na nossa cara, tava rolando a pride parade daquele ano!

isso porque o bairro em que a gente morou é conhecido como a área lgbt da cidade. olha que fofurinha as placas daquela região:

fonte: wikipedia

aqui no brasil a gente já tá meio acostumado a ver mulher pelada na tv, né? (amamentar em público não pode, mas desfilar sem nada no carnaval tá liberado! -_-) então por mais que eu já tivesse visto muito peitinho por aí e não fosse surpresa nenhuma ver tanta mulher de seios livres leves e soltos, essa foi a primeira vez que eu vi homem totalmente pelado na rua. devo admitir que eu, com meus 18 aninhos recém completados, fiquei um tantinho embasbacada. mandei mensagem pra minha mãe assim que eu cheguei em casa contando a experiência inusitada hahaha

as ruas estavam lotadas de pessoas felizes, se divertindo e estampando seu orgulho por aí. tinha gente pelada, fantasiada, de salto alto, de chinelo, cheio de tinta e glitter no rosto e no cabelo, usando uma roupa qualquer... tinha adulto, adolescente, criança, idoso, branco, negro, homem, mulher... era uma diversidade enorme, todo mundo se respeitando, não teve nenhum problema no evento. tava lindo! nunca fui na parada do orgulho lgbt aqui de são paulo, mas minha experiência com a pride parade só me fez abrir ainda mais a mente e o coração pra todas as cores que o amor pode apresentar <3

minhas fotos ficaram muito ruins, então vocês vão ter que se contentar com as fotos do cast de orange is the new black em 2016 e confiar na minha palavra em relação a 2013, tá bem? ;)


obs: as fotos são do instagram das próprias atrizes da série, inclusive recomendo

quarta-feira, 6 de julho de 2016

a menina que enganou o professor de matemática (mas não o de física)

boatos dizem que eu ficava na sacada do meu apartamento vendo as crianças uniformizadas entrarem nas peruas escolares e chorava pra minha mãe, pedindo pra ir pra escola também. ela, que é uma pessoa sábia e incrível, demorou o máximo de tempo possível pra me matricular em uma. devo ter entrado na escola com uns quatro anos, talvez. não tenho muitas memórias dessa fase, só lembro de alguns acontecimentos específicos na escolinha, mas sei que sempre gostei. e continuo gostando até hoje, mesmo que a faculdade seja um lugar horrível.

sempre gostei da escola porque sempre fui bem na escola, isso é óbvio. tenho certeza que, caso eu tirasse notas baixas ou tivesse dificuldade de aprendizado, ter que ir pra lá encarar esses problemas todos os dias seria meu maior pesadelo. mas o fato é que eu tenho facilidade, gosto de estudar, gosto de aprender e gostava sim de estar na escola. 

no final do ensino fundamental, lá pro 9º ano, eu tava muito mais preocupada em dar risada com os meus amigos do que com o meu boletim no fim do bimestre. mas ainda assim eu nunca estava abaixo da média, garantia minhas notas azuis sem muito esforço. daí cheguei no primeiro ano do colegial e levei um belo banho de água fria: tirei uma nota vermelha na primeira prova de física e ainda levei bronca do professor por causa disso. me senti péssima. foi nesse momento que eu percebi que não ia conseguir empurrar com a barriga, levando tudo na brincadeira igual eu tinha feito até ali. no colegial, os professores eram outros, eles não me conheciam desde os onze anos. o material era diferente, tinha uma infinidade de lições de casa todos os dias. eu não tava acostumada a nada disso. depois da bronca do professor de física na frente da sala inteira, me recusei a deixar aquilo acontecer de novo. de um jeito ou de outro, eu ia continuar garantindo minhas notas azuis.

então eu comecei a estudar. não muito, só o suficiente pra ir bem nas provas. é claro que nem tudo é perfeito, então por mais que eu tirasse de letra algumas matérias, outras não faziam o menor sentido na minha cabeça. mas o impressionante é que, mesmo quando eu não entendia nada, eu conseguia me virar a ponto de enganar os professores, os colegas de classe e quem quer que seja. quer dizer, mais ou menos...

redação, gramática, literatura, inglês, espanhol, química e história eram minhas matérias queridinhas, que eu tirava 10 (ou quase) por mérito meu. estudava, aprendia o conteúdo e garantia minhas notas altas sempre. daí tinha matemática, que eu não entendia na-da, mas também conseguia tirar 10 (ou quase) com uma tática maravilhosa: decorando os exercícios. resolvia as contas sem ter a menor ideia do que eu tava fazendo, mas chegava nos resultados esperados. era bizarro! em geografia e biologia eu ia mais ou menos, tirava uns 7-8, porque não conseguia mais que isso. e aí tinha física, né... era de longe a minha pior matéria. não entendia porcaria nenhuma, não tinha motivação pra estudar, detestava o professor. só tirei um único 10 nessa matéria, numa prova de calorimetria (jamais esquecerei!), ganhei até parabéns quando fui receber a prova hahahaha

o fato é que, por eu sempre tirar nota máxima nas atividades de matemática, o professor passou a achar que eu era a rainha das exatas. ninguém gostava muito do cara, ele era bem duvidoso mesmo, mas a gente conversava. ele me respeitava quanto aluna (diferente do professor de física, por isso eu não suportava o homem) e me dava notas altas sempre, então eu não tinha do que reclamar. um dia, no terceiro colegial, eu almocei na escola. o professor de matemática sentou na mesma mesa que eu e começamos a conversar sobre o que eu pretendia pro meu futuro. vocês não imaginam a reação desesperada desse ser humano quando eu disse que ia prestar vestibular pra letras...

ele quase caiu da cadeira, sério! hahaha o professor ficou uns quinze minutos tentando me convencer a mudar de ideia (!), enquanto eu comia e dava risada da cara dele. os argumentos eram 1) letras não dá dinheiro 2) você é uma das melhores alunas de exatas da escola, não pode desperdiçar esse potencial num curso que não tem conta 3) é óbvio que você se daria muito melhor cursando engenharia HAHAHAH durante todo esse tempo eu falava que 1) me preocupava em estudar e trabalhar com algo que me fizesse feliz, não que enchesse meu bolso 2) não entendia porcaria nenhuma de exatas, só gostava de química 3) obrigada pela opinião que eu não solicitei, mas já me decidi ^^ desse dia em diante eu ouvi dele mais umas 40x que minha escolha era um erro, por mais que eu tentasse explicar que eu tirava nota porque o sistema é um lixo e só se preocupa com o número no boletim, não com o conteúdo que o aluno realmente aprendeu.

certa vez, o professor de matemática comentou com o professor de física que eu queria cursar letras e esperou dele a mesma reação chocada. é claro que ela não veio. o de matemática ficava "mas você não acha que ela devia ir pra engenharia? a menina é muito boa!" e o outro, meio sem graça, falava só "exatas é uma área linda mesmo, humanas é aquela coisa né...", mas sem me incentivar nenhuma vez a mudar meus planos. esse aí nunca comprou a ideia de que eu era ótima fazendo contas, porque de fato não era mesmo. não sei até hoje como o bendito do professor de matemática se deixou enganar dessa forma, tadinho.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

livrinhos de 2016 - parte II

como eu disse aqui, na parte I desse post, eu tô registrando minhas leituras esse ano e resolvi compartilhar os livrinhos no blog, em posts trimestrais. esse é o segundo, ainda tem mais outros dois por vir, e se você quiser saber um pouquinho mais sobre isso, clica lá no link! ;)


ABRIL (4 livros e 1/5)
 Moll Flanders - Daniel Defoe (1722)
esse era leitura ~obrigatória~ da faculdade, pra matéria de introdução ao romance do inglês. foi minha primeira leitura em inglês no ano e também foi o primeiro livrinho abandonado. eu tava lendo no kindle, então a contagem de páginas é meio peculiar, mas larguei quando atingi os 20% porque sinceramente não tinha a menor condição de continuar. não recomendo at all 💔 mas caso você queira muito ler algo do defoe, investe em robinson crusoe que deve ser mais sucesso!

 Pride and Prejudice - Jane Austen (1813)
a professora de romance pediu pra gente ler 4 livros no semestre. seguindo a ordem, depois de moll flanders vinha pride and prejudice. como o primeiro não rolou, peguei o segundo direto, pra não perder tempo e não acumular leituras d+. eu nunca tinha lido nada da jane austen e, sendo 100% sincera, não fazia a menor ideia sobre o conteúdo das histórias dela. eu sabia mais ou menos que a elizabeth bennet e o mr. darcy eram desse livro e só, mais nada. comecei a ler e tava achando tudo um saco, porque eu não me interesso em saber quem vai casar com quem, que família é dona de qual propriedade etc etc etc. daí da metade pro final eu comecei a me afeiçoar muito à elizabeth e acabei gostando do desfecho, mas não morri de amores pela austen não :~ confesso que depois das aulas em que a professora analisou o livro eu olhei pra ele com outros olhos, porque várias das coisas incríveis que estão ali eu mal tinha notado hahah achei 7.5/10, mas nada que me deixasse com vontade de reler depois...

 O Alquimista - Paulo Coelho (1988)
HAHAHAHAHAHAHA gente, sério, tô rindo até hoje por ter lido esse livrinho. mas é aquela coisa né, tenho pra mim que só posso criticar algo com propriedade se eu realmente conhecer essa coisa. ou seja, a única forma de comprovar que paulo rabbit é um escritor picareta e poder falar isso pros quatro ventos seria ler as coisas dele. como eu não queria encarar o desafio sozinha, esse foi mais um livro do projetinho em casal. olha... eu achei nota 4. li absurdamente rápido, porque é curto e não tem nem 01 camadinha de profundidade, tá tudo lá mastigado e superficial, pro leitor não precisar fazer nem o mínimo esforço. o livro é composto unicamente por frases feitas e ideias que você já viu antes uma porrada de vezes, sem absolutamente nada de novo sob o sol. e, pra finalizar, a história é mal desenvolvida. eu poderia dar nota 2 só pela tentativa, mas fico com 4 porque preciso reconhecer que o cara construiu um império em cima desse treco e isso não é pra qualquer um não!

 O que a vida me ensinou - Mário Sérgio Cortella (2009)
dei de presente pro meu pai, ele é bem fãzinho do cortella :) daí como o livro já tava lá em casa e era curtinho, aproveitei pra ler algo rápido e diferente, que não fosse ficção, só pra variar. sei lá, o livro é ok, ele fala umas coisinhas legais, mas também fala umas coisas meio problemáticas (no meu ponto de vista). acredito que meu pai tenha aproveitado melhor que eu hahaha

 Perdido em Marte - Andy Weir (2011)
+1 leitura em conjunto com o boy! o livro é bem legal, mas eu só consegui entender o que tava acontecendo porque assisti ao filme antes. como o mocinho é astronauta e faz um diário de bordo, ele fala sobre como tá fazendo pra sobreviver àquelas condições e, sendo assim, escreve uma porrada de termos técnicos e explica uns procedimentos que eu jamais conseguiria imaginar se não tivesse as imagens prontas na minha cabeça. de qualquer forma, gostei do livro! recomendo mesmo pra quem já tenha visto o filme, porque obviamente algumas partes bem legais foram deixadas de fora da versão cinematográfica :)


MAIO (5 livros)
 To the lighthouse - Virginia Woolf (1927)
segundo livro da virginia no mesmo ano, isso porque eu nem curti a escrita dela... tudo graças à professora de romance do inglês, claro. bom, se eu senti dificuldade em entender as obras dessa moça traduzidas pro português, imaginem a minha reação ao ler esse livro em inglês hahahaha o livro é uma loucuraaa, eu não entendi muita coisa, mas ao mesmo tempo fiquei bem mexida, porque era denso, pesado e emotivo pra caramba. queria reler, mas traduzido, pra ter uma experiência melhor :)

 11 dias de despertar - Gustavo Tanaka (2015)
bom, já que eu li aquele livro lá do meu pai, nada mais justo do que ler um da minha mãe também, né? digamos que não tenha sido unicamente por vontade própria, ela ficou muito tempo tentando me empurrar essa leitura até que eu cedesse hahaha enfim, é um livro pra quem tá com a mente 103% aberta a novas ideias, eu diria. é bem naquela vibe de a cabana e tal (de um jeito meio torto). achei esquisito, porque o autor é brasileiro mas a escrita soa como se fosse uma tradução?!?! não me pareceu muito natural, sei lá. vocês já tiveram essa sensação alguma vez? que eu me lembre, nunca senti isso antes. foi bizarro hahaha

 Por lugares incríveis - Jennifer Niven (2015)
meu deus do céu, ESSE LIVRO!!! tô escrevendo esse post um mês depois de ler e eu ainda não superei essa leitura. talvez tenha sido meu livro preferido do ano até agora e olha que teve harry potter lá no começo, hein? eu gostei muito MUITO muito, mas é um livro absurdamente completamente assustadoramente pesado. o tanto que eu chorei e me senti desgraçada da cabeça não tá escrito! sabe quando você tá lendo e precisa parar e fechar o livro (o kindle, no caso), porque não tem a menor condição de continuar? pois então. se você não tiver num momento bom na sua vida, FOGE DESSE LIVRO. mas se você tiver se sentindo bem, 100% feliz, pra cima mesmo, eu recomendo forte! fiquei loucamente apaixonada pelo mocinho da história e isso também me deixou mal, porque ele tá longe de ser alguém com quem eu gostaria de lidar na vida real... mas enfim, gostei absurdos desse aqui 💕 💕

 Tá todo mundo mal - Jout Jout (2016)
falei do livro da julia aqui nesse post, mas tenho só uma coisinha a acrescentar: apesar de ter gostado, foi um tantinho decepcionante (eu e minha mania de criar expectativa em cima de coisas que não fazem o menor sentido). é legal sim, mas acredito que não vai rolar releitura...

 Olhai os lírios do campo - Érico Veríssimo (1938)
em algum momento do ensino fundamental, minha professora de português passou (ou só sugeriu, não lembro) esse livro pra gente e eu li. lembro que na época eu odiei, falei até pra ela que tava chateada porque não tinha gostado. ela me disse pra dar outra chance pra ele mais pra frente, que talvez eu aproveitasse melhor no futuro. eis que muitos anos depois eu resolvi que tava na hora de tentar de novo e, bom... não odiei, mas também não gostei muito não hahaha demorei um tempão pra ler, comecei em maio e terminei só em junho, a leitura foi arrastada, lenta... sei lá, o tom religioso do livro não me agradou, mas acabei me afeiçoando um tantinho pelos personagens principais :)


JUNHO (4 livros e 1 tentativa)
 A vida do livreiro A.J. Fikry - Gabrielle Zevin (2014)
li super rápido, porque o livro é relativamente curto e a história é bem amorzinho! eu gostei de como ela foi construída, achei legal que a gente realmente acompanha um bom pedaço da vida do livreiro e das pessoas ao redor dele, gostei do crescimento das personagens.. enfim. é meio raro isso acontecer, mas enquanto eu lia me dava a impressão de que o livro poderia ter mais páginas, sabe? talvez a história fosse melhor aproveitada caso ele fosse mais longo, mas nada que tenha atrapalhado muito, só me pareceu meio corrido d+ em algumas partes. mas tirando esse detalhe, gostei mesmo! 💕

 Hibisco roxo - Chimamanda Ngozi Adichie (2003)
caraca, que livro pesado, hein? foi soco no estômago atrás de soco no estômago. esse foi meu primeiro contato com a chimamanda, li por indicação de uma amiga (fefa, te amo!) e eu gostei bastante, já quero ler todas as outras coisas dela! achei a narração meio boba em algumas partes, mas aí lembrei que a história tá no ponto de vista de uma adolescente oprimida, então aquilo cabia perfeitamente no contexto do livro. me envolvi com as personagens e senti raiva e medo como se fosse uma delas, achei incrível! que livro, meus amigos!! 💕💕

 Gabriela, cravo e canela - Jorge Amado (1958)
ai, jorge... capitães da areia é tão incrível, como é que eu não consigo passar da página 30 de gabriela, hein? larguei mão 100%. outra hora eu tento de novo, mas dessa vez não rolou não, tava sofrido de ler. e boatos de que o irmão de uma amiga minha já tentou infinitas vezes e nunca conseguiu terminar ahahah quem sabe um dia...

 Transpondo barreiras - Sérgio H. Boudakian (1990)
esse livro aqui foi um transtorno também. minha mãe achou perdido lá em casa, me entregou e disse "a história é linda, o livro é curto, lê aí". pois bem... 110 páginas e eu demorei mais de duas semanas pra terminar!!?!??!? quis desistir em todas as páginas, porque a leitura é chata, o livro é ruim, enfim. mas a história é bonita, de superação mesmo. só não larguei por causa disso, pra honrar o esforço do autor. mas sei lá... recomendo que você pesquise a história dele na internet pra conhecer, mas ler não precisa não, deixa pra lá hahaha

 Garota, interrompida - Susanna Kaysen (1993) 
livrinho pra fechar o mês! peguei pra ler dia 29 de manhã, terminei dia 30 de noite. teria lido tudo de uma vez só se eu tivesse tirado tempo pra isso :) o livro é curto, é fácil de ler, a história é bem interessante. gostei, mas não morri de amores. achei bem legal porque gostei das personagens, mas não teve nada d+ não. de qualquer forma, acho que foi um bom desfecho pras leituras do primeiro semestre do ano!





e os resultados parciais desse trimestre são:

 livros terminados 13 x 2 livros abandonados
 literatura brasileira 7 x 8 literatura estrangeira (3 ingleses, 4 americanos e 1 nigeriano)
 livros lidos no kindle 8 x 7 livros físicos
 autoras mulheres 7 x 8 autores homens
 releituras 1 x 14 livros novos