sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

a 1ª palestra a gente nunca esquece

eu tava tranquila na minha casa, numa bela manhã de sol, quando recebi uma mensagem da minha antiga professora de literatura me convidando pra participar de um evento na minha antiga escola. mais precisamente, o convite foi pra que eu ministrasse uma palestra. pa-les-tra. euzinha palestrando. vocês tão entendendo o que eu tô querendo dizer? palestra, sabe? então. euzinha. 

o tema seria o vestibular. eu teria que dar o meu depoimento a respeito do caminho que percorri desde o colegial até agora, estudando em uma das maiores universidades do país. fiquei muito feliz com o convite e aceitei sem pensar duas vezes. depois que eu já tinha me comprometido é que eu percebi que: morro de vergonha de falar em público. mas tamanha foi a empolgação que eu resolvi esquecer a minha timidez e pensar apenas "que legal que, dentre tantos, eu fui a escolhida!" :)

a princípio eu não tava chamando isso de palestra. pra mim era uma apresentação, uma conversa, sei lá. algo bem simples, uma participaçãozinha singela no projeto que o colégio montou pra incentivar os alunos. até o momento em que a professora me mandou outra mensagem falando "se você quiser levar um powerpoint pra sua palestra, sinta-se à vontade". aí eu percebi que a coisa era séria. aí eu tive uma crise de riso. aí eu pensei "esse pessoal do colégio é maluco, que mané powerpoint".

desde o convite até o dia do evento, uma semana se passou. nesse período, eu fiquei muito tranquila. tava me sentindo feliz e satisfeita, tava pensando na tal palestra como algo divertido. até que, no dia anterior à apresentação, me deu um choque de realidade. aí sim veio aquela sensação de frio na barriga e de nervoso, porque eu ainda não sabia o que ia falar pras pessoas no dia seguinte ¯\_(ツ)_/¯ então conversei novamente com a professora, esclareci melhor como seria a minha participação, confirmei o que exatamente eu deveria expor aos alunos e defini mais ou menos como minha ~palestra~ ia seguir. coloquei meu despertador pra tocar 9h15. mas na verdade acordei às 8h com a maior ansiedade já vista na história desse país. meu estômago revirava, era um nervoso que eu não consigo nem dizer. criei vergonha na cara, coloquei na cabeça que não tinha motivo pra surtar e fui. 

revi meus professores, revi a coordenadora do colégio, as inspetoras, o porteiro. todo mundo muito amor dizendo que era bom eu estar de volta, mas agora com uma função diferente :) fomos pra sala reservada esperar os alunos. repassei na minha mente rapidinho o que eu pretendia dizer e fiquei lá, me fingindo de corajosa, esperando todo mundo chegar. percebi que eu não conhecia praticamente nenhuma das +/- 70 pessoas ali presentes. e me senti triste, porque nem faz tanto tempo assim que eu saí do colégio e os alunos já mudaram quase que completamente... enfim. a professora me apresentou, explicou pro pessoal o que eu ia dizer e me passou a palavra. AI MEU DEUS QUE NERVOSO QUE EU SENTI! mas eu já tava lá, né? não tinha pra onde correr. então comecei aos poucos, falando do jeitinho que eu tinha preparado. depois de uns 10 minutos e muitas expressões incentivadoras (dos professores e dos alunos <3), eu passei a me sentir confiante e tranquila pra falar o que eu quisesse. e foi aí que eu discursei por quase uma hora sem parar. respondi perguntas, fiz piadas (porque sou tonta e não resisto), contei coisas que eles não imaginavam a respeito do vestibular e do mundo universitário. e me senti super bem.

um dia eu coloquei na cabeça que, quando já tivesse definido a minha área de pesquisa e trabalho, eu me esforçaria pra ser importante o suficiente pra virar palestrante. nunca imaginei que a primeira palestra viria tão cedo, antes dos 20 anos de idade, sobre algo tão "simples". mas foi uma sensação muito gostosa a de discursar a respeito da minha própria vida com todas aquelas pessoas prestando atenção em tudo o que eu dizia. eu com certeza quero isso de novo. e de novo. e de novo... :)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

honrando minha fama de chata

seja entre os amigos ou entre família, desde pequena eu tenho fama de chata e mal humorada. e isso nunca me incomodou. ainda não incomoda. hoje em dia, inclusive, eu acho é ótimo. sinal de que não elogio sem motivos só pra agradar. sinal de que não fico de sorrisinho falso só pra ninguém encher meu saco. se não me agradou, fecho a cara mesmo. se a pessoa falou alguma besteira, vou lá e respondo com um singelo "migo, cê tá se equivocando. veja bem o tamanho do absurdo que cê acabou de proferir". já fui muito tímida (ainda sou, mas tô melhorando!) e morria de medo de me impor, só que eu percebi que isso não leva a nada. tentar agradar os outros sempre também não leva a lugar nenhum. agora eu tento equilibrar a boa educação e o decoro com a vontade de ensinar os coleguinhas a pararem de babaquice. não vou mais me omitir pra evitar a fadiga, não vou mais ficar quieta pra não causar desconforto. eu não vim nessa vida pra abaixar a cabeça pra ninguém, muito menos pra gente que se acha no direito de fazer o que bem entender sem respeitar o espaço alheio. a cada dia que passa, eu digo e repito: VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR :) 

fiquem aqui com as palavras da escritora/feminista/musa/rainha/etc @claraaverbuck:

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

exercitando o autocontrole

eu quero gritar, eu quero brigar, eu quero fazer barraco. mas a convenção social, a educação que recebi e o meu bom senso me impedem de tomar essas atitudes. sendo assim, eu escrevo. escrevo e choro, choro e escrevo. já desabafei com a mãe, com o namorado, com o espelho. todos foram muito importantes pra me ajudar a ficar mais calma, mais tranquila. mas a vontade de rodar a baiana ainda tá aqui bem viva, só esperando uma oportunidade aparecer. eu sei que isso nunca vai acontecer. jamais vai ser possível arrumar a confusão que eu tanto quero. e, no fim das contas, talvez eu nem queira tanto assim. as consequências seriam muito piores. então, eu continuo quieta, tentando ao máximo deixar essas preocupações de lado, tentando ao máximo relevar o que aconteceu. relevar e perdoar. ô tarefa difícil essa! na teoria tá tudo ok, tenho que abrir meu coração e desculpar todo mundo pelo estrago que foi feito. na prática, eu não consigo. a cada vez que eu penso no assunto, fico ainda mais frustrada. ainda mais chateada. mas eu sei que não preciso resolver tudo com as minhas "próprias mãos", mesmo porque eu não sou nem capaz de fazer isso. também sei que o universo vai se encarregar de resolver isso por mim. tudo o que vai, volta. mais cedo ou mais tarde, isso vai acontecer. e quando esse dia chegar, eu espero mesmo que o ensinamento seja muito grande. pra que o erro nunca mais se repita. pra que ninguém mais se sinta como eu estou agora. e eu espero também conseguir colocar em prática o mais rápido possível essa questão do perdão, porque ficar guardando mágoa dentro de mim só vai me fazer mal - e isso eu não quero mais. 

"Não devemos nunca nos revoltar com as vicissitudes da vida. Devemos, é claro, lutar para vencê-las e melhorar nossa vida."
(Bairro dos Estranhos - Wilson Frungilo Júnior)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

filme do mês: Operação Big Hero

me deu vontade de ir no cinema esses dias, milagrosamente. de todas as opções mais ou menos que estavam em cartaz (dsclp se você entende de filme e acha que na vdd as opções eram muito boas etc), obviamente que eu ia escolher uma animação da disney pra assistir e ser feliz :D

o filme da vez foi o operação big hero, que tem como personagens principais um adolescente e um robô <3 hiro é um menino absurdamente inteligente, do tipo que se forma no colégio aos 13 anos (risos), mas não se interessa por ingressar em uma universidade e usa todo o seu potencial em: LUTAS DE ROBÔS!!! seu irmão mais velho, tadashi, é tão inteligente quanto e estuda em um instituto de tecnologia (ou algo que o valha, sei lá). certo dia ele leva o hiro pra conhecer o lugar em que ele estuda e apresenta pra ele os seus amigos, as invenções tecnológicas dos seus amigos e a sua própria invenção: um robô que cuida da saúde das pessoas <3


aí o hiro fica empolgado e decide também tentar estudar por lá. pra ser aceito nessa faculdade, ele teria que participar de uma feira de tecnologia e apresentar algum projeto maravilindo que valesse a vaga. obviamente que ele inventa um negócio genial e, com a ajuda do irmão e dos amigos, faz uma apresentação muito legal. assim, ele é aceito. mas acontece uma catástrofe e [SPOILER ALERT] o irmão dele acaba morrendo ;~ [/SPOILER]. depois disso, o hiro tem uma crise séria. ele se sente mal, não quer mais contato com ninguém, desiste da faculdade... e nisso ele reencontra o baymax, que é o robô médico do irmão dele :D



não vou contar a história toda, mas basicamente: o hiro, o baymax e os outros amigos viram uma espécie de grupo de super heróis que tentam derrotar o vilão responsável pela morte do tadashi <3 esse cara do mal acaba [SPOILER ALERT] roubando a invenção do hiro [/SPOILER] e eles correm sérios perigos tentando fugir do cara e pegá-lo ao mesmo tempo. o filme é super colorido, tem bastante ação, tem muita fofura (por motivos de robô mais lindinho da vidaaa), tem um toque bem legal de humor. é bem divertido!


bom... como eu disse, o filme é fofo, é bacana, eu dei risada e tal. mas sei lá, eu não tô com vontade de assistir de novo tão cedo. ASSIM, se alguém me convidar pra ver ou se tiver passando na tv, eu vejo sem problemas. mas não foi aquela coisa de sair do cinema já pensando "AI MEU DEUS QUERO +++", sabe? até porque, assistir na mesma sala que várias criancinhas que nunca ficam quietas não é muito animador (apesar de eu ter dado muita risada por causa delas também :D). mas mesmo sem essa urgência de assistir pela segunda vez, eu recomendo! achei bem amorzinho :)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

photo a day: semana #3

temas da semana:



 minhas fotos:

Monday 12: bright

Tuesday 13: lucky number (dá pra ver o 2 nos dedos dela, né? ^^)

Wednesday 14: new

Thursday 15: old

Friday 16: nature (roubei descaradamente pq a foto não é desse
dia,  mas eu não tô nem aí :D)

Saturday 17: jump (cangurus pulam, né? obg de nada)

Sunday 18: today is... {dia de gordice com o boy!}

* minhas fotos costumam ser todas de dentro de casa, porque quando eu tô na rua eu sempre esqueço do desafio. humpf...

sábado, 17 de janeiro de 2015

giovana medeiros

não faço ideia de quando nem como, mas um dia eu achei o tumblr da giovana medeiros e, obviamente, comecei a seguir. lá ela posta diversas ilustrações absurdamente fofinhas (e muito bem feitas!), que me fazem morrer de amor e, inclusive, dou reblog em várias :) a giovana também tem um portfolio muito bem organizado, com as ilustrações todas separadinhas por categorias. ela já desenhou pra revistas, pra página do facebook do depois dos quinze e fez trabalhos inspirados em séries de tv, livros e filmes. além disso, a giovana já desenhou estampas pra marcas de roupas e ela também fez cada pattern lindo que AFF <333 

vou colocar aqui embaixo algumas das minhas preferidas:

 

 







ai, gente. olha que gracinhaaa!!! entrem no tumblr dela que lá tem muito mais coisa, o post foi só um ~aperitivo (e serviu também pra deixar o blog muito mais amor!) <3



* caso alguém se interesse: entra no meu tumblr também! :)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

bacharelado - habilitação: português/inglês

e quem foi que conseguiu entrar na habilitação mais concorrida do curso de letras? TCHARÃM: isso mesmo, EUZINHA! :)


ô gente, ceis nem fazem ideia do quanto isso me deixou feliz! saber que meu esforço ao longo do ano valeu a pena e foi recompensado, AI <3 agora sim o curso começa de verdade, sabe? as matérias do primeiro ano são só pra preparar o aluno pro que vem depois. é só pra pessoa não chegar sem noção nenhuma da vida e não entrar no mercado de trabalho com uma visão errada da língua portuguesa, também. apesar da chatice sem fim que foi esse ciclo básico, apesar de eu ter estudado coisas que não me interessavam nadinha, apesar de eu ter sofrido com professores que não foram lá dos melhores... bom, apesar de tudo: EU CONSEGUI. I DID IT!!!! :)

eu já contei aqui, mas vou dizer de novo rapidinho pq ninguém é obrigado a lembrar desse tipo de coisa: na minha faculdade, todos os alunos ingressantes (+- 840/ano) possuem uma vaga garantida no português. existem outras 13 habilitações além dessa, sendo umas bem concorridas. inglês costuma ser a mais de todas, inclusive. no final do primeiro ano, os alunos "se inscrevem" em até 7 opções de habilitação (podendo desistir do português ou até fazer só o português, cada um faz o que bem quiser da vida ^^). o critério que define em que habilitação a pessoa vai cair é a média ponderada de todas as matérias do ciclo básico. 

sendo inglês uma das três matérias que sempre têm a nota de corte maior (vejam vocês que esse ranqueamento - como o processo é chamado - é o verdadeiro vestibular da letras), eu fiz o ciclo básico inteiro com uma pressão maior nas costas. "preciso tirar notas altas pra estudar inglês" "não posso ir mal nessa prova senão a minha ponderada vai cair" "AFF se eu não conseguir inglês qq eu faço da vida???" "espanhol é bem massa né, vou colocar de 2a opção mas tomara que eu consiga a 1a" etc etc etc. gente, são só 55 vagas no matutino pra inglês!!! vocês tem noção disso? são infinitos alunos querendo e só tem umas cinquenta vagas! às vezes batia um desespero que só por deus D: no meio do percurso, cheguei a cogitar seriamente colocar espanhol como primeira opção de habilitação. gosto muito de literatura hispano-americana, acho que eu seria bem feliz nesse curso. MAS novamente bateu aquela pressãozinha né: "mas vai ser mais difícil arrumar trabalho" "inglês abre mais portas em qualquer lugar do mundo" "eu preciso saber se sou capaz de passar na habilitação mais difícil de entrar" etc etc etc. como vocês podem perceber, meu maior inimigo sou eu mesma. minha cabeça só me atrapalha, nunca ajuda em nada! mas aí veio o dono da razão, meu querídissimo coração, e me disse "gata, para de ser boba. cê consegue tudo nessa vida, vai lá e arrasa estudando o idioma que você mais gosta! afinal de contas, foi por isso que você escolheu esse curso, né? não vacila agora não". obviamente obedeci. ainda bem. 

no primeiro semestre, minha média já foi bem alta. ainda mais se levarmos em consideração que a gente estuda coisas que praticamente nunca vimos antes. aí no segundo semestre consegui melhorar ainda mais e minha média aumentou! o que foi ótimo, já que essa nota tem peso 2 :D mas como nada na vida é simplesmente tão lindo assim, passei por uns momentinhos bem chatos nesse final de semestre. uma das minhas professoras não liberou a minha nota. eu sabia que tinha ido bem, sabia que não tinha ficado de recuperação, mas independente disso, eu tava no escuro. mandei email pra moça, avisei o problema, perguntei qual a maneira de se resolver. não obtive resposta além de "vê isso aí pessoalmente, gata, bjs". no último dia do prazo pros professores colocarem as notas finais no sistema, a minha ainda não tava lá. fui até a faculdade, conversei com o pessoal da secretaria e descobri que algo tava errado na conta dessa prof, vários alunos dela tavam com o mesmo problema. bateu aquela sensação de alívio ao saber que a coisa não era só comigo, que tinha mais gente no mesmo barco. bom, dois dias depois de eu ter feito um requerimento pra mulher arrumar minha nota (que constava como zero, já que o prazo havia encerrado e ela não tinha colocado nada), apareceu lá que eu tinha, na verdade, um belo de um 8,3 pra enfeitar meu resumo escolar. <3 

no final das contas, consegui minha média ponderada alta o suficiente pra garantir minha vaguinha tão desejada no inglês. agora sim eu realmente vou começar a estudar só o que eu quero, vou focar no meu futuro e vou (espero eu!) descobrir qual área que eu me encaixo de verdade pra trabalhar. tô ansiosa! 


HEY, FOLKS: I'M COMING UP SO YOU BETTER GET THIS PARTY STARTED ;)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

e se o mundo acabasse dia 31/12/15?

"O que eu faria se o mundo acabasse no dia 31/12/2015?:
Já pensou se o mundo tivesse dia e hora para acabar e ele acontecesse no último dia deste ano? Pois é. Conte o que você faria. Pode ser uma lista, uma carta contando o que você faria para alguém que a encontrasse... liberte sua criatividade!"

1) faria todas as tatuagens que eu quero
eu quero fazer, pelo menos, mais umas cinco tatuagens. o que me prende é o fato de ainda vivermos em uma sociedade de mente fechada, que julga os outros por causa de desenhos na pele. meus pais deixam (tanto é que tenho uma), não tenho medo de agulha e a dor que eu posso sentir não é um impedimento, mas pensar que alguém pode me considerar inferior ou que eu posso ter menos oportunidades por conta das tatuagens me faz esperar mais um pouquinho antes de sair me rabiscando de novo. MAS o mundo vai acabar mesmo, né? então nada disso mais importa, moço vem cá com essa maquininha me risca aqui BZZZZ

2) comeria em restaurantes caros
assim... eu sou absurdamente fominha. sou viciada em culinária, já quis (e ainda pretendo!) fazer faculdade de gastronomia, vivo procurando restaurantes novos pra conhecer e tal. mas não tenho dinheiro pra sair gastando nesses mais caros, que você simplesmente não consegue almoçar por menos de duzentos reais. mas morro de vontade de visitar vários lugares, já sei até quais pratos ia pedir em cada restaurante (sou maluca? sim) :D 

3) viajaria pra itália
quase coloquei "voltaria para a disney", mas revisitar um lugar em vez de conhecer um novo seria meio besta, né? na verdade, queria colocar "viajaria pelo mundo", mas acho que eu não teria condições financeiras para tal. ainda tô amadurecendo a ideia de fazer mochilão, mas sou fresca d+ pra conseguir deixar o conforto e as coisas mais supérfluas de lado D: enfim, eu sempre tive vontade de fazer um intercâmbio pra itália, passar pelo menos uns três meses por lá. como eu só teria mais 1 aninho pra aproveitar, eu não ia passar tanto tempo assim, mas com uns 20 dias eu acho que já dava pra matar minha vontade. fazendo esse tour maluco pelo país da bota, eu queria conhecer, pelo menos, roma, veneza e a toscana. imagina comer macarrão e tomar uns gelatto naquelas praças maravilindasssss? <3

4) iria pra várias baladas
eu não sou muito de sair de casa, gosto bem mais do conforto do meu lar do que de lugar barulhento cheio de gente apertado etc. o tipo de passeio que eu mais faço é ir com o meu namorado e os nossos amigos comer alguma coisa. também não sou dessa vida baladeira porque sou muito chata e responsável, não consigo me soltar totalmente porque sempre penso "se eu beber mais esse copo, vou fazer besteira" e tal. mas acho que, nesse caso de último ano de vida, não teria problema nenhum, né? seria minha chance de aproveitar "de uma vez só" todas as festas que não fui na minha adolescência toda :) 

5) leria harry potter outra vez
aaah, mas isso é óbvio! acho que nunca disse isso muito claramente aqui no blog, mas: harry potter é a minha coisa preferida DA VIDA. algum dia faço um post sobre isso, mas o assunto mexe muito comigo e eu não tenho muita estrutura emocional, então tô postergando haha mas então... eu deveria usar o mesmo raciocínio que o da viagem pra itália e escolher livros novos em vez de reler (pela milésima vez) essa saga, né? OF COURSE NOT. eu gosto tanto que eu bem poderia morrer ali na explosão da terra com o livro 7 nas minhas mãos, sabe? acho que um jeito muito massa de terminar o mundo seria enquanto eu tivesse lendo o "tudo estava bem" final do relíquias da morte, AFFFF <3 

6) roubaria o meu namorado do resto do mundo várias vezes
eu queria fazer isso todos os finais de semana, independente de o mundo acabar ou não. mas né, tenho consciência de que o boy é maravilhoso d+ e que seria injusto eu não dividi-lo com o resto das pessoas. mas já que o mundo tá acabando, eu seria egoísta SIM e iria aproveitá-lo bem mais que o resto da galera pq afinal de contas o namorado é meu né, migos? ^^ (mas a mãe dele poderia roubá-lo de mim às vezes, claro)

7) aprenderia espanhol de verdade
eu tenho nível básico de espanhol. consigo ler bem (com o dicionário do lado pra me tirar qualquer dúvida, claro), entendo mais ou menos e falo pouco quase nada. mas gosto muito, inclusive é minha segunda opção de habilitação na faculdade (caso eu não consiga a primeira, que é inglês). acho que se é pra morrer mesmo, que seja estudando mais e sendo fluente em mais uma língua, porque pra mim ser bilíngue tá é pouco! ;) 



essas foram as primeiras coisas que me vieram à mente. eu obviamente faria bem mais, mas essas seriam as prioridades. vocês perceberam que, basicamente, eu aproveitaria esse último ano e gastaria dinheiro sem dó nem piedade, né? porque assim... se mesmo com o mundo acabando você ainda tá sendo mão de vaca e tá mais preocupado com sua conta bancária do que com curtir a vida, eu acho que você tem problemas graves. ALIÁS: só tem coisa "pra mim" na lista, pensando em mim, focada em mim. egocêntrica, né? fodasse. beijos.



tema sugerido pro mês de janeiro pelo Rotaroots :)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

sobre o dia em que eu revi o meu cachorro preferido

uma das músicas do forfun (clica no link pra ver o post sobre eles por aqui!) tem o seguinte - e maravilhosíssimo - trecho: "se nem sempre o planejado sai como o esperado, é só uma chance pra enxergar o outro lado". levo esse ensinamento PRA VIDA e ele super se encaixa nesse dia que vai virar post. no caso, foi a última quinta (08/01).

o combinado era: eu, mamai, papi, brother e namorado sairíamos de casa as 6h da manhã (coragem!) pra enfrentarmos três horas de estrada e passarmos metade do dia nas piscinas delícias de um clube onde meus pais são sócios. depois do almoço, iríamos pra outra cidade na casa de uns parentes do meu pai tomarmos café da tarde com eles e matar as saudades do antigo cachorro da minha avó, que agora mora lá. a gente costuma ter muitos dias assim, meio diferentes, porque meu pai adora dirigir e não se importa nem um pouco em passar horas no volante pra gente chegar em algum destino que valha a pena. e, às vezes, nem vale tanto assim. mas a gente sempre se diverte :)

bom, por uma bela ironia do destino (e de são pedro, também) justo no dia marcado pra gente nadar, o tempo simplesmente virou. na quarta fez um calor infernal, aí choveu de noite. por conta disso, na quinta o céu tava encoberto, tinha neblina pelo caminho todo e o sol se recusou a aparecer quando chegamos no clube. FUÉN, estava cancelado o dia de virar sereia na piscina........ 

mas aí minha mãe deu a ~brilhante ideia de andarmos de bicicleta, já que o lugar lá é imenso e cheio de árvores e flores bonitas e coloridas. porém existia um simples empecilho: até então, eu não sabia andar de bike. choquem-se: eu não estava nem aí pra isso quando era pequena, já que meus patins me faziam muito feliz. então, com 19 anos eu ainda não tinha aprendido. get over it. ;* como meu namorado é muito fofura, ele se ofereceu pra andar comigo naquelas bicicletas duplas, aí eu não precisaria fazer tudo sozinha e conseguiria me divertir junto com o resto da family. 


no meio do passeio, a gente parou em uma daquelas "academias ao ar livre". ficamos ali um tempinho, meus pais fizeram amizade com um outro casal e quando eu me dei conta, meu irmão e o boy tinham me convencido a tentar andar de bicicleta sozinha. levando em consideração que meu namorado já tinha tentado me ensinar antes e eu obtive, aproximadamente, 57% de sucesso apenas, imaginei que dessa vez seria tipo a mesma coisa. mas os dois foram bem pacientes e me incentivaram de verdade, aí eu tentei e: CON-SE-GUI. do nada, sem mais nem menos, saí pedalando bonitinha. não me entendi imediatamente com o freio e isso me rendeu uns roxos na perna, porque bati no pedal quando resolvi por o pé no chão pra parar a bike. mas mancha roxa é o que eu mais tenho no corpo, então tá tudo bem. depois de receber uns parabéns da família (minha mãe ficou tipo MUITO feliz), inventei de continuar o trajeto sozinha mesmo e deu tudo certo. não caí da bike, não atropelei ninguém. aprendi! :)

depois disso me senti animada, né (e com "animada" eu quero dizer "louca", porque só isso explica). aí achei que seria uma ideia bacana pegar o carro, com a família toda dentro, pra dar umas voltinhas. bom, eu tenho medo de dirigir. fico meio perdida com os pedais, é muita informação, os carros em volta me pressionam e tal. mas as ruas de lá eram muito vazias mesmo, a velocidade máxima permitida era de 50 km/h e, mais uma vez, meu namorado foi quem me deu o empurrão final pra eu fazer isso. contrariando as minhas próprias expectativas, eu fiz tudo tão direitinho que senti até orgulho <3 recebi elogios e o boy até me perguntou quando é que eu tinha melhorado daquele jeito (e a resposta é: no dia anterior, graças à mamãe, que foi dirigir comigo pelo meu quarteirão). 

depois do almoço realmente fomos até a casa dos meus parentes. eles moram numa espécie de chácara, com infinitos pés de mil frutas diferentes, uma horta muito fofa, muitas galinhas, porquinhos da índia e cachorros! <3 o caminho pra chegar na casa deles é meio assustador, uma estradinha de terra bem precária e sinuosa. com subida, descida, pouco espaço. achei que o carro nem fosse aguentar, inclusive haha mas chegamos lá e já demos de cara com o scooby, o antigo cachorro da minha vóvis que foi morar na chácara pra ter uma vida mais feliz.


esse bolota já tá bem velhinho, então ele brincava com a gente e logo ficava cansado. manhoso como ele sempre foi, ia logo encostando em todo mundo pra pedir carinho. não dava um minuto e ele já tava todo esparramado no chão, de barriga pra cima, só aproveitando as mãozinhas que passeavam no meio daquele monte de pelo amarelinho :) depois de comermos pão feito em casa e tomarmos um café bem delícia, com direito a bolinho de fubá e tudo, fomos embora. como o tempo tava ameaçando fechar, a gente não podia arriscar pegar chuva na estrada. 

no nosso caminho deu tudo certo, mas já estava mesmo chovendo em algumas cidades - incluindo SP. isso fez com que o arco-íris mais forte e mais nítido que eu já vi aparecesse lindamente no céu bem a cima de nós. gente, ele tava fazendo o arco completo!!! eu tava conseguindo distinguir todas as cores!!! dei uma surtadinha dentro do carro, porque tava muito lindo AFF <3 meu pai ficou tão empolgado que parou o carro e fez a gente descer pra tentar tirar uma foto bonita (mesmo que eu já tivesse tirado outras 8347 pela janela). não preciso nem dizer que a foto não faz jus ao que realmente tava acontecendo, mas fica aqui o registro (sem filtro!):

dá pra ver o segundo arco mais fraco ali em cima? <3

chegamos em casa depois de um dia enorme, lindo, diferente e, pra mim, bem desafiador. me superei em dois quesitos em um único dia. acho que bati um record próprio. :D


foto bônus:


no caminho, passamos por uma cidade (não sei o nome, sorry) onde as pessoas vão pra pular de para-quedas. tinha vários pontinhos coloridos que nem esse voando pelo céu :)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

vampire academy - a série

antes de tudo, queria dizer que: não sei fazer resenha de livros do jeito que os outros blogs costumam fazer. não sei, não quero e nem pretendo fazer uma dessas. mas acho que o post vai ficar legal mesmo assim, então não desiste de ler ainda não, vai :)

olha, essa série de livros é uma coisa de louco na minha vida! comecei a ler há muito tempo (tipo uns 5 anos, talvez) e só fui terminar essa semana. e não porque eu não tivesse gostado, já que é uma das minhas séries favoritas, mas sim porque eu tenho diversas ressalvas a fazer a respeito dela. mas vamos por partes, vou tentar explicar tudinho sem ficar muito absurdamente completamente longo (mas vai ficar, com certeza. dsclp, gente). primeiramente, a série tem seis livros (e seis spin offs, que eu pretendo ler algum dia!). as traduções brasileiras pros títulos são um problema - as primeiras três me incomodam bastante, porque não têm nada a ver com os nomes originais -, mas enfim. os nomes são, em ordem: O Beijo das Sombras, Aura Negra, Tocada Pelas Sombras, Promessa de Sangue, Laços do Espírito e Último Sacrifício.  

essas capas são muito péssimas, AFF

resumir uma história tão longa é complicado, mas vou tentar fazer isso sem 1) enrolar demais 2) dar spoiler 3) ficar confuso. ou pelo menos vou tentar, né. oremos pela minha coesão e clareza no raciocínio! lá vai: 

como já deu pra perceber, trata-se de vampiros. mas não os vampiros "normais", já que a autora inventou ~espécies novas~ de vampiros, sendo elas: dampiros, moroi e strigoi. os dampiros são meio vampiros, meio humanos. eles têm "o melhor das duas raças". não são tão sensíveis ao sol, não bebem sangue, sua aparência pode ser confundida com a das pessoas, eles têm os sentidos bem aguçados e são bem resistentes. sendo assim, eles foram designados como os guardiões dos moroi. estes, por sua vez, são os chamados "vampiros vivos", já que os strigoi são os "vampiros mortos". os moroi são mais altos, mais pálidos e mais sensíveis que os dampiros. precisam de uma determinada quantia de sangue para sobreviver e possuem um sistema político próprio. no caso, eles ainda vivem em uma monarquia. existe a nobreza (dividida em 12 famílias reais) e os plebeus. apesar de estarem totalmente adaptados à modernidade, eles ainda seguem tradições muito antigas do mundo dos vampiros. já os strigoi são os vilões. é deles que os moroi precisam ser protegidos; os dampiros são treinados a vida toda para derrotarem essa raça em especial. os strigoi são praticamente imortais e um vampiro pode se tornar um deles de duas formas: ou sugando o sangue de alguém até que essa pessoa morra, ou sendo mordido por outro strigoi. eles não possuem sentimentos bons e estão sempre preparados pra atacar e matar o maior número de gente. por isso os guardiões são tão importantes. também por isso os guardiões existem em um número muito menor do que os moroi.    
a série é contada em primeira pessoa pela minha personagem feminina preferida de todos os tempos, rose hathaway. o começo da história se passa no colégio em que ela estuda e treina para ser uma das maiores guardiãs que o mundo já viu. sua melhor amiga é lissa dragomir, uma moroi da realeza. as duas são unidas por um laço muito mais forte do que o de uma amizade normal, já que lissa usou o seu poder do espírito pra trazer rose de volta a vida (fazendo com que ela se tornasse "beijada pelas sombras", uma vez que já esteve morta e retornou). a rose foi criada pra proteger os moroi, mas seu instinto natural faz com que isso se intensifique nela. além do seu temperamento impulsivo e estourado. ela sempre se mete em confusão, faz e fala muita besteira sem pensar e sempre envolve muita gente nas encrencas junto com ela, mas as intenções são as melhores em todas as situações. no fundo, apesar de ela só fazer coisa absurda, as motivações - e os resultados finais - costumam compensar. como ela é uma aluna problema (além de outros motivos), foi designada para treinar mais que o resto da turma com um guardião em particular, dimitri belikov. alguns anos mais velho, um guardião excepcional e, nas palavras de rose, um deus grego. o homem é apaixonante, até eu queria um desse na minha vida. como já era de se esperar, os dois acabam se envolvendo. mas o relacionamento deles é proibido (ela é menor de idade, eles são professor/aluna, os dois têm que manter sua função de protetor etc) e absurdamente conturbado - quando tudo tá prestes a se resolver, surge uma mega reviravolta e o suposto final feliz se transforma num pesadelo (o que rende mais dois livros!). no meio disso tudo, eles se separam, rose arruma outro namorado - adrian ivashkov, um moroi da realeza assim como lissa. esse aí é outro ser tão apaixonante quando dimitri. rose, quisera eu ter tanto homem maravilhoso me querendo, ave maria (brincadeira, amor! quero só você mesmo, te amo haha) -, mas o que existe entre ela e dimitri ainda está longe de ter terminado. falando em relacionamento, lissa também tem um namorado, christian ozera. ele também é um moroi vindo de uma família real, mas os dois não poderiam ser mais diferentes. lissa é sinônimo de calma, compostura e perfeição. christian é marcado por um estigma (seus pais se transformaram em strigoi por vontade própria), é antissocial e arruma tanta confusão quanto rose. aliás, em uma das aventuras perigosas que a personagem principal acabou se metendo, ela conheceu sydney sage, uma alquimista. os alquimistas são humanos que fazem uma "ponte" entre as pessoas e os vampiros. eles acabam por encobrir os ~estragos~ dos vampiros, ajudando-os a se esconderem dos humanos. os alquimistas não gostam dos vampiros, não costumam se misturar com eles, mas rose e sydney se tornam amigas, se importam realmente uma com a outra e se ajudam sempre que possível. o ambiente escolar é o cenário principal dos primeiros livros, mas isso é deixado pra trás assim que rose encara uma missão especial (inventada por ela mesma, diga-se de passagem) e larga o colégio para fazer uma viagem. quando essa parte fica resolvida, o cenário muda novamente e passa a ser a corte moroi. ali, o que predomina são os assuntos políticos (mas isso não impede rose e seus amigos de continuarem armando MUITA confusão e de resolverem os problemas com as próprias mãos).

créditos: (x)

basicamente, é isso. bem confuso, né? isso porque eu não contei nem 1/3 de tudo o que acontece nessa série maluca - e linda! maaaaas como nem tudo são flores, um problema em especial me fez demorar todo esse tempo pra terminar de ler: o quarto livro é, na minha opinião, péssimo. assim, eu comecei a ler a série duas vezes. da primeira vez, li O Beijo das Sombras em volume físico (emprestado pela minha amiga anna - na época, eu era a rose e ela era a lissa. saudades!) e os outros pela internet. mas eu fiquei muito viciada e li tudo tipo muito rápido! só que quando chegou no Promessa de Sangue, eu parei na metade. eu não me lembrava mais do motivo, mas não tive motivação pra continuar. e, sendo assim, não consegui terminar a série na época. agora, na faculdade, uma das minhas amigas tinha a série toda em volumes físicos e me emprestou todinhos, fazendo com que eu começasse do zero e fosse até o fim (obrigada, lauritcha!). dessa vez demorei menos de um ano pra ler tudo - o que foi um tempo curto, considerando que no meio disso tudo eu tive que ler muitos outros livros, tive várias provas/trabalhos e, novamente, parei na metade do quarto livro por simplesmente não conseguir continuar lendo. mas com os incentivos da dona laura, criei coragem, encarei aquele livro horrível e segui em frente. ainda bem, já que eu gostei muito mesmo do sexto! 
o que me fez não gostar do livro quatro foi o fato de ele ser muito inverossímil. não o livro todo, já que no começo eu tava bem envolvida e tava gostando bastante. mas aí chegou num ponto em que eu simplesmente não engolia mais aquilo. a personalidade da rose, que é minha parte preferida da série, foi totalmente alterada. eu ficava agoniada, queria ligar pra autora e gritar no telefone "MINHA FILHA PQ RAIOS VC TÁ FAZENDO ISSO COM A SÉRIE" etc etc etc. depois de alguns capítulos, já mais perto do final do livro, a rose simplesmente voltou a ser quem era antes e tudo se resolveu como num passe de mágica. o que, obviamente, foi uma babaquice sem tamanho. só perdoo a autora porque, de modo geral, eu gostei muito mesmo de vampire academy. mas olha, sempre lembrarei dessa parte com muito pesar e, inclusive, com um calafrio na espinha. 

bom, pra finalizar (porque isso aqui já ultrapassou os limites aceitáveis de tamanho): eu recomendo fortemente, caso você goste de vampiros, romance e aventuras malucas. outro ponto que contribui muito pra eu recomendar é o fato de as personagens femininas serem muito diversificadas, serem poderosas e não precisarem da ajuda dos homens - mesmo porque elas costumam bater neles (guardiãs são treinadas pra isso, afinal) ou vencê-los pelo intelecto. olha, isso é muito amor!  

AH, a série também ganhou uma adaptação pro cinema, chamada Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras. ainda não assisti (e nem sei se pretendo fazer isso algum dia), porque ouvi dizer que é, basicamente, podre. só pelo poster e pelos atores escolhidos (mais precisamente, por causa da atriz que faz a rose) eu já sei que realmente deve ser bem ruim. então caso vocês prefiram assistir em vez de ler, acabem odiando e resolvam me xingar por ter recomendado algo péssimo: gente, o livro sempre será infinitas vezes melhor que o filme. sempre! :)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

photo a day: semana #2

o desafio da semana:




as minhas fotos:

Monday 5: Square

Tuesday 6: Round

Wednesday 7: Currently reading

Thursday 8: Landscape

Friday 9: Pattern

Saturday 10: Hello

Sunday 11: I see...

domingo, 11 de janeiro de 2015

com açúcar, com afeto

eu estudei durante 7 anos no mesmo colégio. desde o ano em que eu entrei até o ano em que eu saí, estudei sempre na mesma classe. várias pessoas entraram, várias pessoas saíram, mas no fundo era tudo a mesma coisa. a classe A (a minha) sempre melhor e mais legal que a B etc ;) em 2012, a gente se formou no colegial. quase ninguém fez a festa de formatura, quase ninguém foi na festa de formatura. mas a nossa viagem, pra ilha de itaparica, foi sensacional! apesar de o 3º ano ter sido, de longe, o pior de todos (porque a gente é imbecil e todo mundo acabou brigando por uns motivos infelizes), fechamos o ciclo com várias lembranças boas e momentos engraçadíssimos. aliás, no nosso último dia de aula, além de tudo, nós fizemos uma guerra de bexiga d'água dentro do colégio. sabe, acho que valeu a pena todo o "sofrimento" ao longo do ano...

bom, depois que a gente saiu da escola, obviamente que todo mundo acabou se separando. como as ~estruturas~ já estavam abaladas por causa de todos os desentendimentos, era de se esperar que cada um fosse pro seu canto e o contato diminuísse cada vez mais. mas sempre tem aqueles que continuam na nossa vida, firmes e fortes, independente de qualquer coisa <3 sendo assim, esses dias recebi aqui em casa duas das minhas maiores lindezas da época da escola: a gavis e a carol. elas me disseram algo como "ei, vamos na sua casa porque sabemos o quanto você é ruim pra sair. amanhã estamos aí, bjs de luz" haha eu normalmente fico apreensiva com coisas combinadas em cima da hora, porque sempre preciso de um tempo pra me preparar psicologicamente e tal. mas nesse caso não teve problema nenhum. essas duas fazem parte do grupo dos meus melhores amigos e eu tô sempre pronta pra recebê-las (só não consigo conversar com você de madrugada porque eu durmo cedo e acordo as 5 da manhã, gabriella!!! hahah).

já fazia um bom tempo que eu não via a carol, então achei que a data merecia um toque especial. levando em consideração o quanto a gavis é apaixonada por doce, decidi que seria legal fazer alguma coisa pra gente comer. optei por cookies, porque é fácil de fazer e eu sabia que elas iam me amar mais por conta disso. e eu tava certíssima! 

 

nesse dia teve muita fofoca, muita risada e muito amor, do jeitinho que sempre foi. a gente pode ficar meses sem se encontrar, mas quando estamos juntas de novo, parece que nada mudou. tudo flui naturalmente. a gente conta as novidades, relembra as besteiras que já fizemos juntas, planejamos coisas (as mesmas de sempre, diga-se de passagem)... e é uma delícia! migas, venham me visitar mais vezes. tô sempre no aguardo de vocês duas! <3




ps: esse tanto de massa deu pra mais ou menos uns 30 cookies. isso porque eu sou sem noção e fiz uns enormes aí no meio haha rápido, fácil e rende pakas: melhor tipo de receita!!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

quem disse que amor de verão não sobe a serra?

começou bem discreto, aos pouquinhos, sem chamar muita atenção. quando ela percebeu, já não dava mais pra fugir. aquele menino tímido e quietinho que ela tinha conhecido há menos de uma semana já tinha se instalado num cantinho do coração dela. fazia pouco tempo, ela sabia bem disso, mas o contexto contribuiu muito pro nascimento daquela paixonite (supostamente) momentânea. os dois estavam hospedados no mesmo hotel em uma praia linda, de areia branquinha e água muito azul. isso sem contar o pôr do sol, que a cada dia se tornava mais bonito e era sempre apreciado pela dupla. o nome dele era matheus. matheus com th, como ela nunca mais poderia esquecer. no seu segundo dia de viagem, ela e outros cinco adolescentes hóspedes do hotel (incluindo matheus) foram à praia para se divertir. tomaram sorvete, jogaram bola, nadaram e escreveram seus nomes na areia. quando ela viu a letra torta e grande do menino, ela soube que tinha se apaixonado. em outro caso, ela jamais teria achado aquilo tão fofo assim. 
o jeito como ele arrumava o cabelo, o óculos de grau que quase nunca dava lugar ao óculos de sol, as bermudas coloridas que ele usava. tudo em matheus era motivo pra tirar pelo menos um suspiro de admiração de bárbara. os sentimentos se intensificaram quando ela percebeu que os olhares que ela tanto depositava em cima dele estavam sendo correspondidos. ah, aqueles olhos castanhos! tão comuns, tão profundos, tão cativantes... bárbara ficava vermelha sempre que seu olhar cruzava com o dele, mas nem por isso perdia a oportunidade de abrir o seu mais conquistador sorriso pra ele. sua tática deu certo: ao final da viagem, bárbara e matheus eram conhecidos pelos monitores do hotel como "o casal mais bonito do verão". no dia de voltar pra casa, a menina ficou muito chateada. imaginou que tudo fosse terminar ali, que o romance dos dois não poderia ir pra frente assim que eles deixassem a praia pra trás e voltassem pras suas casas.
ela não podia estar mais enganada. matheus não foi capaz de continuar sua vida como antes, pois a saudade que sentia de bárbara era muito grande. eles deram um jeito de se encontrar pelo menos uma vez por semana, mesmo que a distância entre suas casas fosse considerável. mas pelo menos eles moravam na mesma cidade e nenhum trânsito ou transporte público lotado foi suficiente para atrapalhar os planos daquele casal. depois de seis encontros, veio o pedido de namoro. no parque mais bonito da cidade, com muitas árvores ao redor deles, enquanto os dois observavam o pôr do sol - assim como faziam na praia. 
hoje faz três anos que eles estão juntos. bárbara continua encantada com a letrinha torta de matheus e ele não esconde de ninguém que o sorriso de sua namorada é o mais bonito que ele já viu em toda sua vida. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

eu já odiei café, melão e castanha do pará. hoje não sei começar o dia sem minha xícara de café quentinho, melão é uma das minhas frutas preferidas e eu como a castanha sempre que minha mãe compra. já declarei durante um tempo que odiava cor de rosa, mas hoje meu quarto é cheio de móveis e enfeites pink. já disse que não entendia o motivo de as pessoas sentirem tanta necessidade de estudar na usp e hoje tô aí, loucamente apaixonada por essa universidade maluca. já acreditei que nunca na vida eu trocaria SP pra morar em outra cidade, mas hoje em dia considero seriamente essa opção. eu também não suporto comer berinjela assada, mamão e beterraba cozida, mas minha mãe faz um macarrão com molho de tomate e berinjela que fica ótimo, mamão papaya batido com sorvete de creme é uma delícia e beterraba ralada na salada é, além de bonito, bem gostoso. não escondo de ninguém o quanto eu amo o frio, mas eu não suporto passar frio. se bem que gosto muito de sentir o vento gelado batendo nos meus braços e rosto. mas também não suporto calor, porque suar e se sentir mole/cansado mesmo sem ter feito nada não é legal. se bem que nos dias de sol eu posso usar shorts e chinelo, coisa que eu gosto muito. bom, também tem a questão do cabelo e das unhas. quando longos, são lindos. quando curtos, são muito mais práticos. então eu deixo crescer até ficar num comprimento bem razoável pra depois passar a tesoura (ou o alicate) e deixar tudo bem toquinho. tipo tirar uns 20cm de cabelo de uma vez só. e no momento seguinte já sentir saudade das madeixas enormes que demoram uma vida pra secar, que gastam muito shampoo e têm todas as pontas duplas. pensando bem, por que raios eu gosto de cabelo grande mesmo? só dá trabalho! mas é tão lindo... e o whatsapp, hein? nossa, amo. converso com todo mundo "de graça", dá pra juntar várias pessoas numa conversa só, puro amor. mas pqp como odeio!! mil notificações por minuto, as pessoas acham que você tem obrigação de respondê-las automaticamente. me deixem em paz um pouquinho, não quero falar com ninguém (a menos que você seja meu namorado. ou minha mãe). é, acho que eu mudo bastante de ideia. ao longo da vida, ao longo do dia. e olha: eu vivo muito bem assim, obrigada! manter aquela velha opinião formada sobre tudo é tão chato, tão sem graça. acho melhor assim, mesmo que eu viva me contradizendo a respeito de (quase) tudo. 

mas certas coisas nunca mudam. por exemplo: de pagode eu não consigo gostar. ah, mas não mesmo! se bem que tem aquela música lá que eu acho até bem legalzinha....

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

preciso ouvir mais os conselhos que eu dou pros outros

vocês conhecem aquela famosa frase "se conselho fosse bom, não era de graça", né? então, maior verdade. eu particularmente odeio quando alguém se acha no direito de vir me dizer como eu devo conduzir minha vida sem que eu tenha pedido ajuda/opinião. também não sou a maior fã de ficar aconselhando os outros, porque ou eu não sei direito o que dizer ou eu tenho medo de a pessoa se dar mal depois e cismar que a culpa é minha (e, sinceramente, longe de mim desejar que alguém se ferre nessa vida. de bad karma eu quero é distância!).

apesar disso, por algum motivo obscuro, as pessoas costumam me pedir um help muitas vezes. seja pra coisas mais bobas (tipo "eu uso a saia azul ou o shorts rosa hoje?") ou até pra coisas importantes, que realmente mexem comigo e me fazem pensar mil vezes antes de aconselhar. eu acredito que ninguém melhor do que a própria pessoa, que tá sentindo na pele a situação, pra saber qual o caminho ideal a seguir. mas também entendo que, às vezes, quem vê de fora tem uma visão mais ampla da situação e consegue pensar com mais clareza, facilitando as coisas. os meus conselhos costumam girar em torno de "faça o que te faz feliz, siga seu coração, acredite mais em você mesmo". independente do que estiver acontecendo, eu sempre vou prezar pela auto confiança, pela felicidade e pela intuição. acredito que esses três itens sejam essenciais e imprescindíveis em qualquer situação.

mas aí quando o assunto sou eu, as coisas mudam de figura. acho que fica um pouco claro o quanto eu sou contraditória, então já era de se esperar que eu não fosse capaz de seguir os meus próprios conselhos. é normal que eu coloque a felicidade do outro na frente da minha (mas sem altruísmo aqui, é por questão de comodidade. prefiro ver o outro sorrindo do que aguentar ele reclamando, por exemplo). é mais normal ainda que eu não confie em mim, nas minhas habilidades e na minha competência. a única coisa que eu sempre acredito que eu seja capaz é de estudar e tirar notas boas, não importa a dificuldade das provas. se eu tiver um bom material de estudo e tempo suficiente pra me aprofundar no assunto, eu sei que vou conseguir. mas quando a coisa é mais complexa (normalmente algo que tenha a ver com habilidades físicas), eu sempre terei um pé atrás comigo mesma. independente do que os outros me digam, independente de qualquer outra coisa. mas quanto a questão de ouvir o próprio coração, isso eu sempre fiz e continuarei fazendo. quem dita as regras na minha vida é ele, porque minha intuição dificilmente falha e eu agradeço eternamente por isso.

bom, pra resumir a ópera: hoje eu coloquei na cabeça que era capaz de vencer um obstáculo. pedi ajuda pra minha mãe, que me acompanhou (porque sozinha eu ainda não tenho coragem, mas uma hora eu chego lá!) e fui. isso fez minha auto confiança crescer um pouquinho, porque eu vi que consegui fazer o que eu morro de dificuldade. eu vi que eu posso, eu vi que eu consigo. e lá vou eu, nos meus baby steps, rumo à vitória de verdade. acho que ela ainda vai demorar um pouco pra chegar, mas o que importa mesmo é que eu sei que ela vai chegar. e o mérito disso é meu, que acreditei mais em mim e dei a minha cara a tapa.

aconselho vocês a fazerem o mesmo. a sensação de conseguir é muito boa e, como eu estou começando a entender, a gente só consegue se tentar. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

tag: minha alimentação

movida pelo meu instinto de bolotinha, não resisti quando vi uma tag que falasse sobre: COMIDAAA <3 digamos que eu tenha sentido muita fome quando terminei o post por motivos de fiquei pensando em muitos alimentos delícias que eu queria comer agora mesmo ;~ 

1. O que você costuma comer no seu dia a dia?
acho que eu como o que é esperado pra se comer em cada refeição, viu? tipo: pão com manteiga e leite com nescau de manhã, arroz carne e salada no almoço, pizza na janta de sábado... essas coisas. não costumo comer muita tranqueira não, sou mais da comidinha mesmo :) 

2. Prefere doce ou salgado?
salgado infinitas vezes!!!!!! troco um bolo de chocolate por um cachorro quente sem nem pensar 

3. E quanto a dieta, você se preocupa com isso ou come sem pensar no amanhã?
olha, eu nem cogito entrar em dieta ou algo do tipo. já tive que fazer isso por questão de saúde e quase faleci, ô negócio sofrido! mas eu também não consigo comer descontroladamente sem ficar com pesinho na consciência (apesar de eu normalmente continuar comendo mesmo com remorso ^^)

4. Qual a sua comida e sobremesa favorita?
minha comida preferida é um mistério, porque eu gosto muito de muitas coisas! mas atualmente eu diria strogonoff ou macarronada <3 e de sobremesa é sorvete ou pudim <3



5. O que você odeia comer, mas come por que precisa?
feijão :( mamãe me obriga a comer uma vez por semana, pelo menos, pq faz bem pra saúde e blablabla. mas olha, não gosto não... 

6. Quanto você pesa? Queria pesar mais ou menos? Está satisfeita com o seu peso?
faz um tempinho que eu não me peso, então não sei exatamente. mas da última vez eu tava com uns 55, mais ou menos. eu sinceramente tô satisfeita com esse número, mas ao me olhar no espelho eu queria me sentir mais magrinha (apesar de já ser considerada bem magrela pelos outros haha)

7. Qual a sua fruta favorita?
cereja!!!!! e uva e melão e banana e melancia.... :)




8. Você come ou gosta de verduras e legumes?
sim! :D eu como e eu gosto, mas também não sou a maior fã do mundo. e não como de tuudo (por exemplo, não vem me oferecer chuchu e berinjela que eu vou recusar sem dó nem piedade ^^) masss: morro de amor por brócolis <3 queria comer todos os dias em todas as refeições

9. Quantas refeições você faz diariamente?
depende. quando tô em aula, são mais ou menos umas 5 ou 6 hahaha café da manhã em casa, lanche na faculdade, almoço, café da tarde, janta e, se eu ficar acordada até mais tarde, como alguma coisinha antes de dormir também :D

10. O que você gostaria de comer, mas seu consciente não permite?
eu não me privo de comer nada, contando que seja com >parcimônia< hahah coisa mais gordurosa, que além de engordar ainda faz mal, eu como uma vez na semana, de vez em quando e tal. mas confesso que sinto vontade de comer todos os dias ;~ tipo lanche do mcdonalds, rabanada, coxinha...




ps: deixo aqui registrado que se alguém quiser me chamar pra algum rolê, é bom que ele seja de comida. assim a chance de eu recusar o convite é bem menor ;)

domingo, 4 de janeiro de 2015

photo a day: semana #1

agora em 2015 a moça que inventou o photo a day (cliquem aí!) mudou um pouquinho a brincadeira. pra ficar mais fácil de todo mundo conseguir acompanhar o projeto, agora ela solta sugestões semanais e não uma lista só pro mês inteiro. eu particularmente agradeço muito, já que 30 dias é coisa d+ para a minha pessoa haha

a primeira lista de janeiro é essa aqui: 


e as minhas fotos são:

the sky 

something yellow (foto tirada pelo namorado, aliás)

me today (e durante todo o fim de semana <3)

i hear... (mariachis! :D)