quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014 em palavras

na virada do ano, do dia 31/12/13 pro dia 01/01/14, eu chorei muito. de alegria, de agradecimento, de amor. abracei meu namorado, vi os fogos colorindo o céu e agradeci a deus e ao universo inteiro por todas as coisas boas de 2013. nesse momento eu tive a certeza de que 2014 seria um ano tão bom quanto o anterior.

passei no vestibular da maior universidade do brasil e comecei a estudar apenas o que eu gosto, focando no meu futuro. iniciei um curso que eu sempre tive vontade de fazer, com um ano e meio de duração, que vai acrescentar muito no meu currículo e vai me abrir portas. aprendi a dirigir e tirei a minha carta. fiz amigos novos que são a alegria das minhas manhãs. completei 1 ano (and counting!) do melhor namoro do mundo. aprendi a levar a vida de forma mais leve, perdoando e esquecendo tudo o que me for possível, enxergando com mais nitidez o lado positivo das coisas. 

o ano passou voando. em um piscar de olhos chegou, inclusive, ao fim. óbvio que existiram momentos ruins, me recordo claramente da enorme quantidade de lágrimas que eu derramei nesses doze meses. mas o sentimento que impera é o de alegria. de paz de espírito. de agradecimento eterno. e, sejamos sinceros, é também de alívio. apesar da rapidez, o mês de dezembro (por causa das minhas aulas que nunca acabavam), se arrastou e teve sozinho uns três meses de duração.

não tenho tanta certeza de que 2015 vai ser assim tão bom. confesso que estou um pouquinho receosa a respeito do ano que está por vir. mas tá tudo bem, vou continuar levando tudo da melhor forma possível. distribuindo sorrisos e canalizando positivos ventos por onde eu passar (como bem me ensinou o forfun!).


que 2015 seja doce pra todos nós! 


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

natal 2014: pinhal edition

daí que pelo segundo ano consecutivo eu fui viajar pro interior do paraná, pra uma micro cidade que eu nunca na vida tinha ouvido falar, pra passar o natal com a família da esposa do meu irmão. uma casa, 12 pessoas, 1 bebê e 1 cachorro. além das visitas diárias que a gente recebia e das visitas que a gente fazia. mas o espaço era enorme e coube todo mundo sem muito esforço :)

foram 6 dias de muita música, muita comida (churrasco, strogonoff, macarronada, costela com barbecue...) e muita, muita, muita cerveja! meu namorado ganhou o apelido de "a máquina [de comer]", porque não ficava de estômago ou copo vazios nem por um segundo haha aliás, o boy é tão querido que conquistou o coração de todos os familiares e agora nunca mais vai ficar de fora de nenhum tipo de confraternização, mesmo que eu nem faça parte. ele tá tão da família que já devem até estar planejando nosso casório antes de nós mesmos <3

no dia 24, nosso almoço foi churrasco. todo mundo comeu muita coisa, aí chegou a hora da ceia e comemos ainda mais :D minha contribuição foi a salada caprese mais fofinha da história do brasil, que meu papai gostou tanto que quase roubou o prato só pra ele <3 e também teve o amigo secreto, essa brincadeira que todo mundo parece amar mas eu particularmente de-tes-to :( mas deu tudo certo, todo mundo ganhou presentes legais (thanks brother pelo livro e pelo anel!), todo mundo deu risada pra caramba e valeu a pena participar. mas eu ainda sonho com o dia em que o amigo secreto será cancelado para sempre etc ^^

voltei pra casa com a sensação de ter novos parentes espalhados por vários estados do país que estarão sempre dispostos a me receber de braços abertos. confesso que no natal passado eu não me senti tão a vontade por lá, porque sou meio receosa com pessoas novas e não sou das mais receptivas. mas esse ano foi tudo muito mais leve e mais tranquilo, aprendi a dar uma chance pras novas possibilidades e, assim, me diverti muito mais! agradeço aos meus pais, ao meu namorado, ao meu irmão, à minha cunhada e à família dela por todas as risadas e inclusive pelos quilos a mais que eu provavelmente ganhei nessa semana :P e deixo aqui registrado que já estou com saudades da barbie, a cachorrinha mais fofa e educadinha que já conheci na vida!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

2 broke girls

eu não sei lidar muito bem com séries que têm episódios enormes de 1 hora de duração. nunca tenho paciência pra ver tudo, fico pausando de 5 em 5 minutos e, quando eu vejo, passaram 2 horas e eu não terminei o episódio ainda. só consigo assistir mesmo quando a série é muito maravilhosa, mas ainda assim fica meio hard pra mim. sendo assim, eu fico radianteee de felicidade quando encontro séries boas com episódios de 20 minutos <3

esse é o caso de 2 broke girls, uma das minhas séries de comédia preferidas! todo mundo deve conhecer pelo menos de nome, porque ela passa (passava? idk) na warner e tal. se você nunca assistiu: sério, faça isso! :)


a série gira em torno da max e da caroline, duas amigas que trabalham juntas numa lanchonete num bairro pobre e são colegas de quarto. a max nunca teve dinheiro, mas a caroline era muito rica e perdeu tudo. quando ela ficou sem nada, acabou conhecendo a max, que foi ajudando a caroline a se acostumar aos poucos com a realidade nova sem roupas de grife e jantares caros. na verdade, as duas são tão sem grana que chega a dar até uma certa dó às vezes haha mas elas levam tudo de maneira divertida e sempre conseguem se virar. ah, a max faz uns cupcakes que são muito bons e unindo isso ao instinto empreendedor da caroline, as duas abrem uma loja pra vender os bolinhos. apesar da situação delas ser complicada, de eles não terem nem onde caírem mortas etc a amizade das duas é bem forte e elas tão sempre lá pra dar suporte uma pra outra <3


a max é definitivamente a minha preferida, porque a mulher é maravilhosa D+! é irônica até dizer chega, faz piada com tudo, é meio coração de pedra, não tem saco pra frescura. ela tá tão acostumada a ter uma vida difícil que é inclusive muito pessimista e tende a estragar os momentos felizes com algum comentário inoportuno (ou seja, ela é sensacional). a caroline é a típica branquela loirinha patricinha americana que tá acostumada a ter mordomo e casa na montanha (a menina tem um cavalo de bicho de estimação!!!), aí cai de paraquedas na vida de gente pobre e tem uns surtos por causa disso. apesar do jeitinho metido e de ter sérias dificuldades em admitir pro resto do mundo - e até pra ela - que there's no more money, ela tem um coração gigante e sempre ajuda quem precisa. assim como a max. esse é um dos pontos em que elas se tornam parecidas, mas 95% das vezes as duas são totalmente diferentes. existem também as personagens secundárias, que são responsáveis por muitos momentos realmente bons nos episódios. a série se passa a maioria das vezes na lanchonete em que as duas trabalham, mas na segunda temporada ela se volta bastante pro negócio de cupcake das meninas e os cenários mudam um pouquinho. mas as piadas continuam igualmente boas :D

max, te amo!

2 broke girls tá na 4ª temporada (e eu ainda tô acabando a segunda, shame on me) e a gente encontra facinho os episódios todos pra assistir online. migos, digo e repito: assistam essa série porque ela é muito amorrrrrrr!

earl: meu personagem secundário favorito



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

5 pratos para quebrar em 2014

"quais sentimentos você quer deixar em 2014? O que mais te incomodou no ano de 2014 e que você pretende deixar neste ano e entrar em 2015 com tudo novo? Escolha 5 sentimentos ou situações, conte o porque e "quebre" os pratos."

1. eu pre-ci-so urgentemente parar de me importar tanto com atrasos. assim, eu sou muito certinha com horários. se eu tenho um compromisso marcado às 18h, vou começar a me arrumar antes das 17h pra evitar todo e qualquer problema. eu planejo as coisas, deixo inclusive uns 10 minutos de folga pro caso de algo fugir do controle. mas absolutamente ninguém no mundo (com exceção do meu pai, maravilha em forma de homem) pensa e age da mesma forma. então eu SEMPRE sou obrigada a esperar pelos outros e isso me incomoda D+. no caso do meu namorado e dos amigos dele, a espera pode variar de 30 minutos até 3 horas. imaginem o meu sofrimento quando a gente marca de sair, gente..... (amor, te amo, mas vê se para de ser tão atrasado pra tudo pelo amor da deusa!!!) portanto, pelo bem da minha sanidade mental, pretendo relaxar um pouco mais em relação a isso e, assim, quem sabe eu não passo até a me atrasar também? ;)

2. não quero mais me irritar com gente (aka gabriella melhor amiga) que me manda 18374 mensagens seguidas, normalmente em horários inoportunos - tipo 1h30 da manhã - fazendo meu celular vibrar tanto e tão alto que eu tenho vontade de jogar ele pela janela... eu não entendo e jamais entenderei a necessidade de digitar duas palavras por vez sendo que a mensagem poderia perfeitamente ser entregue de uma vez só. mas tudo bem, o modo "não perturbe" do celular tá aí pra me ajudar a respirar fundo e ignorar a vibração toda enquanto eu ainda não aprendi a superar esse problema!

3. eu perdoo, mas às vezes fica difícil de esquecer. então quero de verdade fazer com que 2015 apague da minha memória uma das minhas últimas brigas com o meu irmão. ouvi tanto desaforo sem propósito e sem motivo, out of nowhere, que não tive nem reação o suficiente pra retrucar igual eu sempre faço. retirei-me com lagriminhas jorrando pelos meus olhinhos e fui deitar do lado da minha mãe, que tava dormindo. fiquei lá por umas boas horas até conseguir me recompor ;~ 

4. quero deixar pra trás o sentimento de ingratidão. venho tentando ao máximo ser grata por absolutamente tudo que a vida me dá, por todas as oportunidades que o universo me proporciona, por todas as pessoas lindas que cruzam meu caminho etc etc etc. não posso ser ingrata. não quero ser ingrata. tem tanta gente em situações realmente ruins e eu, privilegiadíssima, vou ficar reclamando de barriga cheia e fechando os olhos pra todas as coisas boas que acontecem comigo? não, não vou.

5. esse prato eu já quebrei, mas pra garantir que ele esteja em tantos cacos que nunca mais vai dar pra juntar: vou deixar pra trás tudo (e todos) que me atrasam e me arrastam pra baixo. gente que só aparece pra atrapalhar e arrumar encrenca, gente que volta das trevas pra suscitar sentimentos ruins, gente que tem como objetivo ser um estorvo na vida alheia. fiquem todos soterrados nas infinitas pilhas de papéis que eu tive que ler em 2014! ;)  


esse tema faz parte das sugestões de dezembro do Rotaroots :)

sábado, 20 de dezembro de 2014

dançando conforme a música

teve um dia que eu decidi que queria uma alpargata branca da havaianas. mas bem nessa época, justo esse sapato em específico estava em falta em todas as lojas que eu entrava (e eu juro que não foram poucas). depois de muitos e muitos meses, viajando pra santa catarina, eu encontrei a tal alpargata branca da havaianas no meu número. comprei sem nem pensar. elas eram lindas. e eram confortáveis. e eu queria usar todos os dias com todas as roupas. até que usei em uma determinada festa e tchãram: elas ficaram mais sujas do que se eu tivesse derrubado as duas em uma poça de lama. lavei, deixei de molho, lavei mais outras vezes. aí ela voltou a ser branca, mas algumas manchinhas que teimaram em continuar ali realmente não foram embora nunca mais. sendo assim, comprei tinta cinza pra tecido e ~customizei as duas! dava pra eu continuar usando, mesmo manchada. mas eu olhava pra elas, elas olhavam pra mim e eu sentia que elas tavam carecendo de uma mudança no visual. não tenho mais minha tão querida alpargata branca, mas tô gostando tanto quanto dessa cinza bonitinha! :)



* não tá lá das mais bem feitas, tem vários defeitinhos discretos se olhar bem. mas até aí eu não sou a perfeição na arte de fazer esse tipo de coisa, né? taquei duas camadas da tinta sem critério algum, só pintei e pronto. 0 técnicas, 0 cuidados. porém sempre com muito amor. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

adeus, ciclo básico

e olá primeiro ano real da graduação!!!!! :)

não sei se vocês sabem, mas o curso de letras na minha faculdade tem duração de cinco fucking anos. isso porque existe o ciclo básico (vontade de morrer só de digitar esse nome). nosso primeiro ano é totalmente introdutório e geral, não é voltado ainda pra área de cada aluno. e não sei se vocês sabem disso também, mas lá na letras existem infinitas 14 habilitações diferentes (português, linguística e línguas estrangeiras) e, ao final do ciclo básico, baseado nas médias de todas as matérias, o aluno vai pra uma ou outra habilitação. existem as concorridíssimas (inglês, por exemplo) e aquelas que ninguém quer mas que tão sempre lá esperando pra dar e receber muito amor (oi, armênio!). euzinha particularmente não fazia ideia de nada disso quando entrei no curso, mas até aí eu não fazia ideia de quase nada. e fui me surpreendendo (positiva e negativamente) incontáveis vezes ao longo desses dois semestres.

as quatro matérias do primeiro semestre tinham sua versão II no segundo. minha primeira aula da faculdade foi com uma professora que era nova e nenhum dos veteranos conhecia. MEDO. além disso, era de uma matéria que eu nunca na vida tinha ouvido falar. linguística. MAIS MEDO AINDA. agora, quase 1 aninho depois, digo que::: ô matéria filhadaputa!!!!! mas depois que você supera o desespero, as coisas passam a fazer sentido e você enxerga as línguas de uma forma muito diferente. as coisas se explicam, parece que as pecinhas do quebra-cabeça se encaixam. mesmo que às vezes meu cérebro tenha dado alguns nós durante as aulas, essa foi a minha matéria preferida. e a professora foi a minha preferida também, porque a mulher é ótima no que faz e é uma fofaaa. até escolhi ela de novo pra elementos de linguística II <3 estudos literários foi a matéria que eu menos gostei, porque não sou lá das mais fanáticas por poesia. mas no segundo semestre o objeto de estudo foi a prosa e, quando eu me animei e pensei que tudo fosse melhorar: FUÉN. a professora era uma maluca que só falava de psicanálise e parava a aula de 5 em 5 minutos pra ~contar uns causos~ relacionados a qualquer coisa, menos à matéria em si. me fez sentir até saudade do professor do primeiro semestre, que me dava vontade de dormir do começo ao fim de todas as aulas (mas era uma graça e gostava de trabalhar com poesia marginal, AFF <3). também tive aula de língua portuguesa, que é tudo MENOS o português que a gente aprende no colégio. a gente estuda a história da língua e se preocupa muito mais com a tradição oral do que com a escrita. gramática normativa sucks! ;) os professores dessa matéria são todos malucos, mas os meus foram de longe os piores que eu vi por lá hahah dois picaretas! que têm 0 didática, porém conhecem absurdamente muito da língua portuguesa e, se fossem bons pra passar o conteúdo, certeza que seriam ótimos. a última matéria é estudos clássicos, voltada pra grécia e roma. achei que eu fosse odiar, acabei amando e agora vivo uma relação de amor e ódio simultaneamente porque apesar de achar tudo muito legal, tô até agora procurando a utilidade disso no meu futuro. mas ok, os professores foram bons, eu aprendi coisas bacanas e me diverti nas aulas. acho que isso compensa! :)

as pessoas da letras são uma coisa de louco. os corredores são lotados de cabelos coloridos, tatuagens diversas e roupas com cara de "oi, sou de humanas". e o que mais tem por lá é gente revolucionária que quer acabar com a fome no mundo sem fazer nada pra que isso aconteça e atrapalha toda santa aula pra falar "nós somos da chapa X, votem na gente nessas eleições pro centro acadêmico!!!11". os coleguinhas pregam a sustentabilidade mas fazem bilhões de panfletos que absolutamente ninguém lê (mesmo que eles enfiem o papel na nossa cara contra a nossa vontade) pra divulgar o quanto a chapa deles é maravilinda e as chapas concorrentes são bobas chatas e feias.... acontece, né? gente sem noção a gente encontra em todo lugar. mas a quantidade de gente pedante da letras é um pouco assustadora.. o cara entra no curso sabendo falar duas línguas além do português e já se sente a bolacha mais gostosa do pacote, que sabe tudo e é superior aos outros todos. mas aí chega na hora das provas e as notas dele não são assim tão invejáveis. que coisa, né? (wally e vóvis: eu tô falando é de vocês!! ^^)

bom, no meio de tanto maluco eu encontrei os mais retardados possíveis pra serem meus amigos. se não fosse por eles, com certeza teria sido muito mais difícil acordar todos os dias às 5h20 pra ter aulas quase sempre muito massantes. mas as risadas compartilhadas, as piadas internas e as brincadeiras tornaram as coisas mais leves. tava todo mundo sofrendo junto, um ajudando o outro sempre que possível. agradeço imensamente ao universo, que me permitiu conhecer tanta gente amor e fazer amigos lindossss <3 mas agora que estamos esgotadíssimos da faculdade, vamos aproveitas as férias para não nos vermos tão cedo assim :D amizade boa é desse jeitinho, quando você e a pessoa passam pelos mesmos cansaços e entendem que alguns dias de distância só vão fazer bem pra todo mundo. aí a saudade aumenta e o momento do reencontro fica muito mais legal!

olha, minha dica pra você que quer estudar letras é: pensa bem antes de fazer isso, sério. não faço ideia se também é assim nas outras faculdades, mas na usp só dá conta de terminar o curso quem REALMENTE ama. se você tá pensando em cursar só porque gosta de ler uns livros tipo john green e dan brown, seu lugar definitivamente não é lá. mas se você tá certo do que quer da vida e vai encarar de frente o desafio, te desejo boa sorte e muita paciência pra lidar com a infinidade de dificuldades que vão aparecer pelo caminho. se você virar meu bixo/minha bixete, me procura que eu te dou todas as minhas xerox (e assim me livro de quilos de papel)! :) AH, pra você que julga a galera da letras pela nota de corte baixa no vestibular: migo, cê num sabe de nada. fazer conta e entender das leis da física é ótimo, mas isso não te ajudaria nem 1 tiquinho quando você tivesse que analisar os três níveis do percurso gerativo do sentido na semiótica e você com certeza ia correr pro colo da sua mãe pedindo socorro. beijos de luz pra essas almas inocentes que não fazem a menor noção do que se passa nas aulas dos cursos de humanas ;*

finalmente::: torçam muito por mim e pela minha média ponderada, pra que ela seja alta o suficiente pra eu poder cursar português e inglês!! caso eu consiga, obviamente virei aqui pra contar as novidades. stay tuned! ;)


ps: se você aguentou ler até o final, parabéns pela força de vontade! haha

sábado, 13 de dezembro de 2014

#livrodobem

esses dias tava rolando a festa do livro na usp (gente, que amor!) e eu fui com as minhas amigas. fui sem pretensão nenhuma de comprar alguma coisa. tipo assim, eu não gosto de comprar livros. deixa eu explicar::: eu só gosto de comprar os exemplares que eu REALMENTE faço questão de ter e não todos os livros que eu já li/lerei algum dia. acho que livro serve pra passar de mão em mão, pra ser lido várias vezes e por várias pessoas. não gosto de ver os bonitinhos esquecidos na prateleira no meio de tantos outros, só juntando pó. acho que quando isso acontece, eles perdem a função que tem. :(

mas então, obviamente que chegando lá eu não resisti e gastei dinheirinhos. comprei um livro pro meu namorado (cujo título é segredo, porque ele só vai ganhar no natal!) e um maravilhosíssimo pra mim. que, no caso, é esse aqui:


GENTE, que livro mais lindeza!!!!! pra quem não conhece, ele é um daqueles livros ~interativos~ tipo o destrua este diário e o 1 página de cada vez. mas o livro do bem é a versão mais fofura amorzinho e gracinha desses aí <3 sério, eu tô até com dó de começar a brincar com o livro. ele é muito bonitinho, vai que eu estrago? hahaha algumas páginas têm uma espécie de proposta pra gente seguir, outras apresentam mensagens positivas pra gente realmente deixar nosso dia mais feliz (como sugere a capa do livro!). tem página pra escrever, pra desenhar, pra fazer colagem, página contendo dica de música e até receita de bolo!! <33 acho que a melhor parte é que a dona (ou o dono!) do livro grava um pedacinho seu ali dentro. daqui a alguns anos, eu vou reler tudo isso e vou poder reviver as sensações, relembrar o que me motivou a completar a página de certa forma e, quem sabe, vou até pensar "nossa senhora, mas como eu era boba naquela época!" :)

são mais ou menos duzentas folhas de puro amor. escolhi algumas aleatoriamente pra ilustrar o post:




tô ansiosa pra começar. acho que vou completar aos pouquinhos, pra brincadeira durar bastante. já queria uma parte 2, porque tenho certeza que vou sentir saudades quando tudo tiver pronto!


ps: foto bônus com a amiga mais lindeza do brasil que comprou o livro junto comigo (ela é a do olhão claro e bonito, caso alguém esteja se perguntando ^^)
LIVRO DAS BEST!!!!!!1

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

super sincero

eu tenho um amigo, o polvilho, que é super sincero. num nível que chega a ser até um pouco chato pra quem tá ouvindo. num nível que eu queria ser também.
ele não esconde o que pensa ou sente. independente da situação, independente da reação alheia. talvez ele omita algumas coisas, mas se for confrontado ele com certeza vai dizer na lata o que sentir vontade.
além disso, o polvilho não curte muito contato físico. e, como é de se pressupor, ele não é lá das pessoas mais sociáveis que eu já conheci. o moço é daqueles que se você esticar os braços na direção dele pra um abraço, ele vai te olhar com cara de "aff sai daqui" e vai se afastar de você. sem dó, sem constrangimento. pelo simples fato de que ele não quer e não liga se você vai se ofender com isso. é um direito dele não ser abraçado e pronto. você que tá passando dos limites, não ele.
polvilho apertou o botão do foda-se pras relações sociais. mas ele é muito maravilhoso. sendo assim, por incrível que pareça, o cara tem muitos amigos. um dia desses, um amigo dele disse "vamos combinar o dia e o horário pra irmos juntos em tal lugar". polvilho, delicadíssimo do jeitinho que só ele sabe ser, disse de bate-pronto: "então, eu prefiro ir sozinho mesmo. se der a gente se vê por lá, mas não quero ir com vocês não". assim, sem mais nem menos, sem problema algum. MA-RA-VI-LHO-SO. eu gargalhei loucamente, achei genial a naturalidade com que ele disse isso. e mesmo que os amigos tenham feito piadas do tipo "porra, cê é o pior amigo que eu já tive, sai daqui, fdp!" ele só deu risada e reforçou a ideia de que realmente não queria companhia. aliás, ele é desses que vira pros amigos e fala "ceis já tem idade o suficiente pra fazerem as coisas sozinhos, não preciso ir junto". sabe, é muita sinceridade pra uma pessoa só.
esse menino é minha inspiração de vida. mas às vezes eu sofro com vontade de abraçar ele, porque sei que não posso. acontece, né ¯\_(ツ)_/¯ 

* chamemos o moço de polvilho por motivos de 1) não vou citar o nome dele 2) ele mora nessa cidade e esse nome é muito bom pra não ser usado ^^

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

sobre trabalhos em grupo e gente folgada

trabalho em grupo é, basicamente, uma porcaria. sempre tem aquele que faz mais que todo mundo, aquele que finge que ajuda mas no fundo não faz quase nada, aquele que nem se manifesta a respeito e tá só no aguardo da nota que vai receber às custas do esforço alheio etc etc etc.
no caso, eu sou a boboca que pega tudo pra si. espero os outros tomarem atitude, espero os outros demonstrarem interesse. mas no fim das contas, é bem difícil eu receber a ajuda necessária pra poder chamar aquilo de trabalho em grupo realmente. costuma ser mais um "eu faço sozinha e vocês, malditos, se dão bem também". 
no colégio, meu grupo de trabalho era enorme. e era formado pelos meus amigos, que estudavam comigo há anos. eu não era a única que fazia, tinha pelo menos mais dois que dividiam comigo a carga, o que já aliviava bastante (mesmo que os outros muitos não fizessem lá tanta coisa). mas a gente tinha liberdade um com o outro, eu podia apontar o dedo na cara do ser humano e dizer "migo, sério, larga mão de ser folgado e faz essa porra! tá aqui o que é pra você pesquisar, tô esperando isso pronto hoje a tarde" e tal. e mesmo que o cara não fizesse direito, mesmo que ficasse uma bosta... eu não ligava muito em corrigir, em refazer. porque, vejam bem, eram amigos meus. eu gostava deles. eu queria que eles também tirassem notas boas. 
agora na faculdade, a coisa é diferente. ainda existem aqueles que se aproveitam de você, mas tem um agravante na situação: eu não conheço a pessoa. antes de ela surgir na minha frente e falar "ow, não conheço ninguém na sala, posso ser do seu grupo?", nós não tínhamos criado nenhum laço. e mesmo depois, a única coisa que existe é uma conversa no facebook com o título "trabalho da matéria x". não convivemos um com o outro, não sentamos juntos na aula, não nos falamos fora dessa conversa, não sei sequer o nome inteiro da pessoa. então, ceis que me desculpem, mas não faço questão alguma de ver a pessoa com a nota alta junto comigo sem que ela tenha feito por merecer. aí nem bom dia a pessoa me dá e depois ainda tem a cara de pau de largar todo o peso nas minhas costas, se fazendo inclusive de desentendida, como se nada de errado tivesse acontecendo? PLMDDS, não consigo entender gente que age assim e se sente confortável com isso. não é possível que o egoísmo seja tão grande. pra finalizar, ainda tive que escutar um "ah, se eu pudesse eu teria ajudado. mas sabe como é né, eu trabalho e tals. nem dá". respirei fundo, dei um sorrisinho e ignorei. mamãe me ensinou a manter a educação mesmo quando minha vontade é de dar um soco no nariz do coleguinha. 
(mas como eu sou mesmo bem boboca, o nome de todo mundo do grupo tá na capa do trabalho. até das belezinha que fizeram 1/5 do que foi combinado. um dia eu aprendo!)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

eu sou a maré viva

eu não entendo. me esforço, tento refletir a respeito, mas parece que fica cada vez mais complicado. cada vez mais nonsense. e cada vez mais pesado também. tá tudo muito bem, all fun and games, e de repente: FUÉN, vai tudo por água abaixo. sem mais nem menos, sem nenhum tipo de aviso prévio. inesperado e rude, ardido como um tapa na cara. 
out of nowhere me surge um desespero, uma sensação de impotência e vontade de fugir pra outro planeta. medo de não dar conta, medo de estar fazendo tudo errado, medo de vacilar e perder tudo. medo de ser deixada de lado, medo de não ser tão importante quanto acho que sou, medo de quebrar a cara na primeira oportunidade. aí o olho enche de lágrima. e elas escorrem loucamente, quase uma chuva torrencial. como se não bastasse a mente ficar confusa, o corpo vai lá e reforça o momento ruim. reações alérgicas a fortes emoções. e elas tão sempre aqui presentes. às vezes ficam represadas, guardadinhas por bastante tempo. até que a maré sobe, a onda cresce e vira praticamente um tsunami. chega rápido e devasta tudo. 
mas dali 5 minutos tudo passa. as lágrimas secam, eu me recomponho e finjo que tá tudo bem. mas esse é um fingimento de verdade, é de coração. tanto que, depois da intensidade da ressaca, quando eu menos espero, fica realmente tudo em paz e o mar volta a se acalmar. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

o menino que não sabia contar histórias

era uma vez um menino que não sabia contar histórias. por mais que ele tentasse, leandro se embolava todo. ainda que as lembranças viessem pra ele com facilidade, as ideias se aglomeravam em sua mente e ficava quase impossível de por em palavras aquilo que ele estava pensando. o maior problema é que, quando a dificuldade chegava, ele se recusava a tentar.

- gente, deixa eu contar uma história... foi assim, um dia eu tava lá naquele lugar e, de repente, chegou uma moça. aí aconteceu uma coisa e... ah não, deixa pra lá.
- fala, leandro, a gente tá escutando.
- não quero mais. não rolou, não vou contar.

no começo, os amigos insistiam. pediam pra que ele não desistisse, tentavam até chantageá-lo para, quem sabe assim, escutarem a história. depois de um tempo, todos foram aprendendo a lidar com a falta de traquejo do menino em relação às narrativas. leandro empacava e não havia nada a fazer a respeito. a solução encontrada pelo grupo para  resolver esse probleminha foi bem simples. já que o garoto não queria contar, eles inventariam. o menino dava a deixa, introduzia o assunto e, ao se calar, era obrigado a dar risada das mais absurdas continuações que surgiam. seus amigos eram bem criativos, isso ele não podia negar. além disso, as histórias costumavam ficar muito mais interessantes - e improváveis - nessas versões inventadas. será que o real motivo de leandro não era esse: ouvir da boca dos outros um final diferente pras suas próprias histórias?

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

filme do mês: Easy A

digamos que esse tenha sido um mês beeem atípico, já que eu assisti mil filmes novos!!! hahaha eu vi fale com ela, bruxa de blair e narradores de javé na faculdade, vi hobbit 1 e 2 na casa do namorado e também assisti a esperança, esse no cinema. aliás, assisti garota exemplar mas não sei se foi em novembro ou em outubro. de qualquer forma, deixo aqui citado por motivos de é um a mais na lista haha

ok, agora sobre o post...

o filme escolhido pra ilustrar aqui foi Easy A, traduzido em português como A Mentira. fiquei com vontade de assistir porque 1) a emma stone é a atriz principal 2) vi vários comentários positivos a respeito dele na internet 3) só isso mesmo. não sabia do que se tratava, só tinha uma noção de que era no ambiente escolar etc. no começo, achei que eu fosse ter preguiça de assistir até o fim, mas quando eu percebi já tava acabando e eu tinha adorado! :)

bom, vamos à história: olive é uma estudante de 17 anos, que tá no colegial (aliás, ensino médio americano é uma coisa surreal, né?) e é meio que invisível. até que ela inventa uma mentira pra amiga dela, contando que tinha perdido a virgindade. a maluca religiosa do colégio acabou escutando, espalhando a notícia e ela de repente se tornou uma espécie de celebridade, todo mundo ficou interessadíssimo nela e na sua falsa vida sexual. então a menina começa a fazer uns "favores" pros garotos menos ~favorecidos da escola, do tipo fingir que transou com o amigo gay pra que parassem de implicar com ele ou dizer que o gordinho sem amigos ficou com ela etc. cada vez mais e mais meninos solicitavam a ajuda ela e, como recompensa, davam vale-presentes. eles meio que compravam a mentira, mas a coisa começou a crescer descontroladamente e ela passou a ser vista como a "vagabunda que transava com todo mundo por dinheiro". no fim das contas, as mentiras dela influenciaram outras pessoas a mentirem também e, sem ter outra saída, ela se viu forçada a confessar toda a verdade.


o filme é engraçado, é fofinho e mostra bem o quanto a gente pode se enrolar muito feio quando tenta assumir uma identidade que não é a nossa. além disso, também faz com que a gente perceba o quanto é feio errado e babaca julgar os outros e apontar as falhas deles. a mina quer sair transando com todo mundo? DEIXA ELA, cara. às vezes as coisas nem são o que aparentam ser, né. no caso do filme, nem transado ela tinha!!! e você aí, cuidando da vida alheia e causando desconforto pras outras pessoas, que se sentem obrigadas a agir de determinada forma pra se sentirem aceitos. apenas digo que: se assumam!!! sejam quem vocês quiserem ser, façam o que vocês quiserem fazer, beijem quem vocês quiserem beijar, não beijem quem vocês não quiserem beijar... mas, principalmente, não deixem que ninguém dite seus passos. não deixem o medo de ~não fazer parte~ tomar conta de vocês. e assistam o filme também! :D porque além de tudo isso, ele ainda tem a lisa kudrow, a amanda bynes, o penn badgley e o stanley tucci no elenco!! 

apenas melhor ceninha <3

domingo, 23 de novembro de 2014

e foi aí que tudo mudou

de repente, ele fez um comentário sobre uma das fotos dela. em tom de brincadeira, mas com uma pitadinha de algo a mais. e não comentou na foto, pra todo mundo ver. disse só pra ela, no meio de uma conversa, sem que ninguém mais tivesse acesso. isso foi diferente de tudo o que ele já havia dito e ela percebeu que seu coração se acelerou e que suas bochechas ficaram bem vermelhas. sinal #1 de que algo grande estava por vir. não que ela tenha percebido isso na época...
tempos depois, uma mensagem inesperada, que ele talvez nem lembre mais que enviou (assim como ele provavelmente também não se lembra do comentário sobre a foto), fez com que ela ficasse muito empolgada. e ansiosa também, já que pela primeira vez ela via chances reais de realizar seu então atual desejo. 
desejo esse que surgiu durante o show da banda preferida que eles têm em comum. pra ela, saber que eles dividem tantas preferências é sinal de sorte e felicidade. talvez ele não compartilhe desse pensamento, talvez ele nem ache isso tão relevante. mas o que importa mesmo é que a sorte e a felicidade realmente estão ali presentes. 
depois da mensagem, veio uma festa. ela foi parar ali meio que sem querer, meio tímida por estar no meio de tanta gente que ela sequer conhecia. saber que ele estaria lá foi o que a motivou a criar coragem pra enfrentar a timidez. aliás, se não fosse ele, ela jamais teria ido na tal festa. o convite não teria nem sido feito. no meio dessa festa, assim que a primeira oportunidade surgiu, ela foi tomada por uma coragem nunca antes vista e fez aquilo que sentiu vontade: deu um beijo nele. assim, sem mais nem menos. sem saber se ele queria, sem saber se ele ia retribuir. 

pode ser que ele ache que tudo mudou na hora do primeiro beijo. ou do segundo, que foi em outro momento da festa. ou do terceiro, do quarto... que ocorreram em outros dias. mas, pra ela, as coisas começaram a mudar de verdade muito antes disso. lá, no dia do comentário a respeito da foto dela, foi quando a primeira fagulha se acendeu. foi pequenininha, mas ainda assim muito promissora. ainda bem.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

forfun é absurdamente muito amor

forfun é minha banda preferida desde 2007-2008, por aí. outras bandas já quase roubaram esse primeiro lugar na lista de preferências, mas não dá: esses 4 meninos sempre conseguem voltar pro topo. é muito amor!! venho por meio deste post casualmente indicar minhas 3 músicas preferidas de cada um dos CDs deles por motivos de VALE MUITO A PENA ESCUTAR, gente. sério. confiem em mim. :)


TEORIA DINÂMICA GASTATIVA (2005)

"e acaba sempre tudo igual, ninguém esquece no final..."

"eu sei que as coisas boas vão chegar se eu esperar..."

"nada brilha mais que a vibe da tua alma..."


POLISENSO (2008)

"pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo..."

"limonada gelada no almoço, mil beijos com amor no pescoço..."

"me sinto em casa em qualquer lugar, mas sou turista em todos..."


ALEGRIA COMPARTILHADA (2011)

"a gratidão jorra pela fonte do meu coração..."


"faço de mim parte do segredo do universo..."

"porque são várias as cruzes, mas é só um amor..."


NU (2014)

"deixa eu ver o céu da sua boca..."

"com coragem e esperança, é lutando que se avança..."

"não vou levantar bandeira que delimite qualquer fronteira..."


MENÇÃO HONROSA:

EP SOLTO (2013)
escolhi uma só por motivos de o EP é bem curtinho, então...

"é a hora da união. de permitir, de libertar..."


bom, é isso! o post tá gigante, mas eu queria que tivesse maior ainda. que dificuldade em escolher só três!!! eu queria por umas 5, 6 de cada um. mas aí já seria demais, né? hahah enfim, espero que tenha funcionado pra incutir em vocês a vontade de escutar todas as outras :)


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ainda com os mesmos olhos

bianca ainda olha pra rafael com os mesmos olhos apaixonados de sempre, apesar de dizer - da boca pra fora - que não o ama mais. finge que não liga mais pra ele, se faz de desentendida quando alguém comenta a respeito dos dois e vive reafirmando que o que eles tinham já passou e não volta mais. 
essa pose de menina forte que seguiu com a vida tá sempre lá, de pé, se sustentando. mas bianca não consegue esconder sua frustração ao ver o quanto rafael e ana se dão bem. a cada risada que ele dá por causa dela, a cada música que ele mostra pra ela, a cada vez que ele a espera na porta da classe... os olhos de bianca, sempre apaixonados, adotam também um ar mais triste. triste e ciumento. antes tudo isso era com ela. rafael era dela. agora não é mais. ana chegou, se infiltrou onde não foi chamada e conseguiu roubar pra si, aos pouquinhos, aquilo que bianca tanto amava: a atenção e o afeto de rafael.

os dois ainda são amigos. os dois ainda riem juntos, trocam dicas de livros e às vezes até sentam juntos na aula. mas não é mais a mesma coisa. a naturalidade que antes existia, hoje já não se faz mais presente. os silêncios constrangedores aparecem com uma frequência maior do que a desejada e o desconforto entre eles fica nítido. o que bianca não sabe é que, mesmo que rafael realmente tenha seguido em frente, diferentemente dela própria, ninguém jamais vai ser capaz de ocupar o espaço dela na vida dele. nem mesmo ana. o posto de "menina mais importante do mundo" sempre vai ser dela. rafael só esqueceu de avisar.  

terça-feira, 18 de novembro de 2014

eu preciso aprender

a andar de bicicleta. a dirigir sem medo. a experimentar comidas novas, mesmo que sejam ~exóticas. a estudar um pouco por dia e não só quando tiver prova. a postergar menos. a assistir os vídeos que as pessoas me mandam em vez de apenas ignorar. a falar pelo menos mais 2 línguas estrangeiras. a mexer direitinho com html. a tirar fotos boas. a criar coragem pra ir pra academia mesmo que eu esteja com a maior preguiça do mundo. a segurar mais ainda as minhas explosões. a ignorar 100% as besteiras que o povo fala. a não me envolver com o que não é necessário. a me amar do jeito que eu sou. a acreditar mais em mim. a não desistir na primeira dificuldade. a aceitar minhas falhas. a por em prática tudo aquilo que eu sei que vai me fazer mais feliz.

é preciso aprender. eu preciso aprender.

tudo isso e muito mais.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

rolê gourmet

nesse último domingo, fui com meus pais e meu namorado no butantan food park (< link clicável!), aqui em são paulo. pra quem não sabe, lá é um espaço que reúne diversas "barraquinhas" e trailers de comida. é uma espécie de feirinha gastronômica, uma praça de alimentação ao ar livre, ou algo assim. as opções são bem variadas e vão de churros à comida tailandesa, por exemplo. os preços giram em torno de 20 reais (com uma margem de erro tipo pesquisa do data-folha etc. brincs. hahaha).

dizem que o público esperado nos finais de semana é de 5000 pessoas. CINCO MIL. numa área que antes servia de estacionamento e que, pelo visto, nem cabiam tantos carros assim... ou seje: é gente que não acaba mais formando infinitas filas e sofrendo debaixo de um calor absurdo por causa do sol que anda fazendo aqui em sp e do fogo em que as comidas são preparadas. mas eu sou a louca das comidinhas né, então gostei muito da experiência e tenho vontade de voltar (de preferência durante a semana, em que o público esperado cai pra 2000 pessoas) pra experimentar mais coisas!

eu comi polenta com linguiça. gente, sério, melhor tipo de alimento!!!! tava bem mais gostosa do que eu esperava e, se pudesse, eu bem comia uma cumbuca daquela por semana (pq se eu comer mais que isso, viro uma bola em menos de 1 mês). mamãe comeu comida indiana, papai comeu sanduíche de pernil e o boyfriend comeu costela com barbecue e batata. tudo muito lindo, tudo muito amor, mas preciso confessar que ninguém ficou satisfeito de verdade por motivos de: um prato só não serve de almoço, então não foi o suficiente pra matar a fome que a gente tava sentindo. mas infelizmente não era viável ficarmos mais uns bons vários minutos num espaço apertado pra comprar mais comida e gastarmos mais +- 20 reais cada um.

sendo assim, decidimos comer a sobremesa em outro lugar. até queríamos tomar sorvete no food park, mas a fila pras paletas artesanais tava quase indo pra rua de tão grande... aí fomos comer a mesma coisa, mas em outro lugar. :) chegamos no shopping e a fila pro sorvete ~da moda~ tava tão grande quanto aquela. FUÉN. mas né, a gente já tava lá mesmo, não dava pra ir embora de novo. enfim, eu comi uma paleta de framboesa com hibiscos (!!!), mamãe comeu de morango com leite condensado, papai comeu de iogurte com amora e o boyfriend comeu de limão. gordinha que sou, eu bem queria ter comido a minha e a deles todos. SORVETE É VIDAAA <3 

depois disso fomos pra casa. bom, domingo é propício pra soneca, né? obviamente que nós quatro dormimos (e muito) e, quando acordamos, estávamos morrendo de fome. digamos que o rolê não tenha sido muito bom pra encher a barriguinha, mas, deixando de ser esganada, foi sim muito legal! :D

* as barracas do butantan food park não são sempre as mesmas, elas variam conforme os dias da semana (ou sei lá qual o critério). vale a pena ficar de olho nisso caso alguém se interesse em visitar!


sábado, 15 de novembro de 2014

canadá: 2 dias tristes entre 90 dias lindos

olha, meu intercâmbio foi muito maravilhoso. muito mesmo!! até nos dias em que eu ficava entediada com saudade querendo pegar o primeiro avião com destino à felicidade etc, continuava tudo muito bom. mas como nada é perfeito, não posso deixar de falar de 2 dias que me dão arrepios só de lembrar. conta-los-ei aqui por motivos de nem tudo na vida são flores e às vezes é bom rir da própria desgraça :)


PRIMEIRO DIA RUIM:
foi bem no comecinho da viagem. primeira ou segunda semana, por aí. às sextas feiras (se não me engano), a entrada no museu de toronto, o ROM, é mais barata. o pessoal da minha classe combinou de irmos todos juntos, num passeio cultural com os novos amigos de todos os cantos do mundo e tal. a turma ainda não era bem unida, a gente quase não se conhecia direito, então achamos que a ideia seria uma boa. SÓ QUE começou a chover loucamente esse dia, bem quando já estávamos a caminho do museu. nós estávamos a pé (não porque o museu fosse tão perto assim, mas porque nós sempre andávamos a pé quando possível), nem todo mundo tinha guarda-chuva. eu tava usando uma alpargata, meu pé praticamente se afogou dentro do sapato. minha roupa, meu cabelo, minha mochila.. tava tudo molhado. finalmente chegamos no museu e o ar condicionado tava tão forte que eu achei que fosse virar 1 boneco de neve de tão congelada D: aí aquele que acabou se tornando o meu melhor amigo na viagem fez a fofurice de tirar a blusa pra me emprestar <3 e eu consegui sobreviver. mas continuei molhada, com sono, com fome, com a rinite atacada e tudo mais. logo no começo do passeio a gente percebeu que não teria condições de andarmos todos juntos, era todo mundo muito diferente ali. enquanto a menina da espanha ficava feliz em perder 15 minutos observando o mesmo vaso chinês, eu queria sair correndo daquele andar pra ir logo ver a parte dos animais <3 mas o combinado era que todos fossemos embora juntos, pelo menos. e isso também foi um problema, porque a menina do méxico pagou pra entrar numa ala restrita do museu, com horário marcado e tudo, e depois que ninguém mais aguentava ficar ali dentro, ainda tivemos que esperar uns 40 minutos até ela aparecer. minha vontade de sair correndo daquele lugar pra me alimentar, tirar o sapato molhado e tomar um banho quente era tanta que eu não sei mesmo como não chorei na frente de todo mundo. agradeci aos céus internamente a hora que finalmente fomos embora.


SEGUNDO DIA RUIM: 
aí já era da metade pro final da viagem, bastante tempo desde o primeiro dia ruim já tinha se passado. eu, as duas brasileiras que moravam comigo (incluindo minha amiga linda que foi minha companheira de viagem) e nosso amigo francês fomos até um outlet enorme em uma cidade ao lado de toronto. antes de mais nada, preciso dizer que: eu não queria ir. não gosto de fazer compras, não tenho paciência pra perder um dia todo dentro de um shopping olhando roupas. então eu já tava sentindo que a ideia não era das melhores. mas achei que valia a pena, afinal de contas eu estaria passando o dia com os meus amigos e, se desse sorte, ainda poderia comprar coisas bonitas e baratinhas. bom, pra chegarmos no tal outlet tivemos que pegar o metrô, andar a linha todinha e descer na última estação. aí pegamos um ônibus grátis até outra estação, já fora de toronto, de onde sairia um segundo ônibus com destino ao tal shopping. mas nós fomos no meio da tarde, pegamos um belo trânsito no meio do caminho e eu já tava sem paciência antes mesmo de chegar lá. quando chegamos, percebemos a burrada que tínhamos feito. o lugar era enorme e ia fechar dali a poucas horas. ou seja, o nosso esforço seria meio a toa, né? enfim. minhas amigas AMAM essa história de ficar entrando em todas as lojas e provando todas as roupas, então eu e o francês quase dormimos esperando as duas bonitas. no final do passeio, comprei um cookie delícia pra me deixar feliz. MAS DERRUBEI O COOKIE NO CHÃO E NÃO CONSEGUI COMER. chorando sangue só de lembrar. enfim, saímos do shopping e fomos pro ponto de ônibus. até percebermos que "mas peraí, a gente não sabe ir embora daqui. que ônibus pega? SOCORRO DEUS". aí pedimos umas infos e fomos pra um ponto de ônibus no meio da rua. ficamos passando frio até o ônibus aparecer e levar a gente pra estação do metrô. andamos de novo a linha toda e descemos lá perto de casa já bem tarde da noite. a frustração era tanta que eu não tava nem conversando com mais ninguém, eu só queria sumir mesmo.

e foi isso. de resto, tenho aproximadamente 92847 histórias muito boas pra contar. uma hora eu volto aqui pra falar disso :)


* af sua beletrista pedante, usando mesóclise em pleno 2014??????? SIM. mas só de brincs, gente. não me julguem, apenas me amem. obrigada ^^

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

bola de pelo

"ela não discute e vai embora, como se engolisse o que passou"

mas, na verdade, ela não engoliu nada. tá tudo ali, muito bem preso na garganta. tá tudo seco, também. impossível de descer goela abaixo. quando a coisa acumula demais, acontece com ela tipo o que ocorre com um gato e as bolas de pelo: ela tem que por tudo pra fora. vai subindo aos poucos, incomodando o corpo - e a mente - até que, quando ela percebe, a coisa fugiu do controle. convenhamos, chega um momento em que fica impossível de controlar. e olha que ela se esforça bastante.

ela gostaria que esse esforço silencioso fosse reconhecido pelos outros. ela gostaria que as pessoas entendessem que, quando ela explode, é porque chegou ao nível máximo e tudo transbordou. ela gostaria de tanta coisa que é tão difícil de acontecer... mas tá tudo bem. ela reconhece, ela entende, ela sabe o que se passa ali dentro dela mesma. e, no fundo, isso é o que vale. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

inferno astral fora de época

dia 1: saí da aula mais cedo pra, consequentemente, pegar o ônibus #1 mais cedo. o motorista resolveu não passar naquela hora (vale ressaltar que essa linha de ônibus é bem assim, passa quando quer etc. bem temperamental, eu diria). fiquei meia hora no ponto esperando o próximo. e, obviamente, chorando de tanto calor. cheguei no terminal onde iria pegar o ônibus #2, que atrasou mais de 30 minutos, e me deixou em pé com fome com sono com dor querendo morrer. junto com uns 10 velhinhos. morri de dó deles todos.

dia 2: o ônibus #1 passou 10 minutos atrasado. depois resolveu quebrar no meio do caminho. eu tive que andar a pé, pegar outro ônibus, chegar onde eu supostamente pegaria o ônibus #2 (que, aliás, saiu do terminal assim que eu cheguei). sendo assim, ocorreu uma mudança de planos. escolhi outro ônibus (olha só, o terceiro em menos de 1 hora), andei mais um pouco e depois cheguei em casa. chorando muito por dentro. 

dia 3: ônibus #1 passou na hora certa, ônibus #2 saiu na hora certa. tava tudo muito lindo, tudo muito bom pra ser verdade. até que uma moça delicadamente bate o seu carro no ônibus #2, fazendo com que a viagem fosse interrompida. desci do ônibus, andei, peguei outro, cheguei em casa. novamente usando 3 ônibus diferentes.

meu aniversário é só em junho, sabe? essa singela maré de azar não tá coerente com a data do ano. PODE PARAR COM ISSO, Ô UNIVERSO. já entendi, já deu, obg de nada :(


* usei tantas vezes a palavra "ônibus" que só de reler o post eu já tô chorando. ALIÁS graças a deus que existe integração e bilhete único de estudante, hein? me imaginem gastando NOVE REAIS pra conseguir chegar em casa depois da faculdade..... 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

#projetoverão (RISOS)

daí que eu comecei a fazer academia (ainda não consigo utilizar o termo "treinar", desculpa). antes de ir, eu achei que fosse morrer logo no primeiro dia. porque né, eu também sou conhecida como a pessoa mais sedentária do universo e tal. digamos que eu tenha sobrevivido sem muitas sequelas e hoje, depois de 1 semana de vida de exercícios físicos (não que eu tenha ido todos os dias, mas juro que minhas faltas foram por motivos de força maior), eu posso dizer que talvez eu até goste dessa brincadeira de levar uma vida mais saudável. 
levando em consideração que no fim de semana eu comi um hamburger gigantesco com direito a maionese queijo e muito molho e um prato de yakisoba que parecia uma montanhazinha de tão cheio, acho que passar +/- 1 hora por dia na academia tá de bom tamanho, né? se colocar na balança, a alegria de comer besteira é maior que a tristeza de ~malhar. então eu aceito o sacrifício pra poder continuar me entupindo de comida delicinha sem que minha mãe ou minha médica encham o meu saco. :)

(o título do post, na verdade, deveria ser: #projetomedeixemcomerempazporfavor, mas ok)


* já pensou se daqui uns tempos eu tô tipo a gracyanne, mulher do belo? EITA 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

stop the beauty fucking madness

por que é tão importante assim a mulher se encaixar num padrão de beleza que se encontra há anos luz de distância da realidade das pessoas normais? por que é tão natural você apontar o dedo na cara de alguém e dizer, sem mais nem menos, que essa pessoa é feia/gorda/etc? por que a felicidade e o bem estar do ser humano fica em segundo plano se comparado a essa suposta perfeição externa?

qual a dificuldade em aceitar a diferença do outro? ou melhor, da outra. porque homem não sofre com esse tipo de coisa. quem sofre é mulher. sofre pelo desprezo dos homens, sofre pela maldade das outras mulheres, sofre pela imagem distorcida que ela passa a ter de si própria. maquiagem e cirurgia plástica servem pra esconder e disfarçar as imperfeições do corpo, mas a pobreza de espírito e o caráter duvidoso de quem julga o próximo continuam lá, sem retoque algum. 

a sociedade tem um poder absurdo de pressionar e oprimir. digo com convicção e por experiência própria. sou magra, até um pouquinho abaixo do peso, e isso não me impede de ser muito neurótica quando o assunto é engordar. se eu me olho no espelho e minha barriga está se sobressaindo, me dá uma sensação tão desagradável que eu não consigo descrever. mas, antes que eu seja mal interpretada, isso não é porque eu não quero ser gorda. isso é porque minha neura maior está em outras partes do meu corpo e, na minha cabeça, a magreza é uma das coisas que "me salvam". 
tenho espinhas - muitas, todas, infinitas - desde os 12 anos. às vezes minha pele fica momentaneamente melhor, depois elas voltam com força total. no rosto, nas costas, no peito. e, por falar em peito, esse aí é o meu maior "problema". meus seios são pequenos, comprar sutiã é um parto porque eu não me sinto bem com praticamente nenhum, minhas camisetas P ficam todas largas porque eu não preencho o tecido e por aí vai.

hoje em dia eu não ligo mais. não deixo mais de tirar foto porque meu rosto está marcado demais, não deixo mais de usar determinada blusa porque ela não favorece meu busto. ainda não me aceitei 100%, mas tô caminhando pra isso. se o julgamento alheio não fosse tão gritante, talvez eu não me importasse com esses detalhes do meu corpo. mas agora, mesmo que sob o olhar do outro eu não seja ~perfeita, eu não tô nem aí. o importante mesmo é que eu me ame, cuide de mim e seja feliz acima de todas as coisas. e você que se importa tanto assim com a celulite, as estrias, as rugas... da outra: eu te desejo amor. muito, pra transbordar. e aí, quem sabe, você começa a dar mais valor pro que realmente merece. 


"perfection is a disease"

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

um daqueles dias em que o amor cresce ainda mais

daí que começou a chover e ela já tava pronta pra sair de casa. esperou mais uns minutinhos pra ver se a chuva parava e aproveitou pra pedir carona, porque a princípio ela ia sair de ônibus. e, no fim das contas, ela foi de ônibus mesmo. operação conseguir carona: fracassada com sucesso. ela se irrita fácil, então ficou frustrada quando percebeu que realmente teria que tomar chuva se quisesse chegar na casa dele logo. respirou fundo, contou até 10, pegou o guarda-chuva e foi. pra muitos isso talvez não signifique nada, mas foi uma atitude e tanto vindo da parte dela. e o melhor de tudo é que ele sabe disso. então, enquanto ela já estava a caminho, começou a chover mais forte ainda. ele decidiu que ia andar até o ponto de ônibus pra encontrá-la. munido de um guarda-chuva maior que o dela, ele foi. andou, se molhou e ainda assim ficou feliz ao vê-la. talvez ele não tenha reparado, mas todo o sentimento ruim que se encontrava dentro dela se dissolveu assim que ela colocou os olhos nele. com os braços dele em volta da cintura dela, os dois andaram bem juntinhos embaixo daquela água toda. quando ele percebeu que o tênis vermelho que ela usava estava todo molhado, ele teve uma das suas ideias malucas e fez com que ela usasse o chinelo dele. consequentemente, ele seguiu descalço pelo resto do percurso. tudo isso só pra que o tênis que ela tanto gosta não estragasse. fizeram piada com a situação, deram risada e isso fez com que eles chegassem em casa tão rápido que ela nem achou tão ruim. o tempo que eles passaram juntos foi sensacional. aliás, sempre é. amor, carinho, sintonia. tudo junto, ao mesmo tempo, em grande intensidade. aí ficou tarde e, como sempre acontece, eles acabaram dormindo. mas ela tinha que ir embora, não podia passar a noite lá. com muito esforço, no meio da madrugada, ela conseguiu acordá-lo. só pra que você se situe: ele não dorme, ele hiberna. e quando acorda, tá sempre de mau humor (mesmo que ele não admita). ela gosta tanto de ver ele dormir que se sentiu culpada por ter feito aquilo. mas ela dependia da carona dele. mesmo que ele não estivesse tão feliz, ele fez o que ela queria. levantou, pegou a chave do carro e levou-a pra casa. ao chegarem lá, ela se desculpou pela milésima vez e agradeceu até perder a conta. despediram-se com vários beijos, como de costume. em casa, sozinha em seu quarto, ela agradeceu ainda mais. aos céus, ao destino, ao universo. por permitir que eles fiquem juntos e que sejam incrivelmente felizes dessa forma. ela foi dormir com um sorriso enorme no rosto e com o coração duas vezes maior do que o seu tamanho normal. 

domingo, 2 de novembro de 2014

photo a day: dias 27-31

27. ONE {my one and only :') <3}

28: TWO

29: THREE 

30. FOUR

31. FIVE <3

e mais um mês se passou e eu consegui terminar o desafio!! não exatamente cumprindo a ordem certinha dos dias, mas isso já é outra história... ;)

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

(Sem Assunto)

e aí, tati, como é que vão as coisas? tudo bem com vc? 

é, eu sei, já faz mto tempo. talvez até demais.. mas, sabe como é, precisei juntar coragem. vc me conhece, sabe que esse nunca foi o meu forte. o que importa é que eu achei que devia te mandar esse e-mail, mesmo que vc nem esteja mais interessada em mim ou na gente. 
tudo sempre foi complicado entre nós. no início parecia fácil, mas na primeira oportunidade a gente percebeu direitinho o tamanho da dificuldade, né? apesar disso, vc sempre fez tudo valer a pena. as vezes ficava mto ruim, mas as vezes tb era bom demais. acho que esse equilíbrio foi o que fez com que a gente se enganasse por tanto tempo. sei lá, por um momento achei que pudesse dar certo. mas não deu e nem nunca vai dar, né? acho que a melhor coisa que a gente fez foi deixar pra lá mesmo. melhor isso do que insistir no que não vai pra frente, como vc mesma me disse aquele dia. 
em todo o caso, queria que vc soubesse que eu agradeço bastante por tudo que vivemos juntos. vc sempre vai significar alguma coisa boa dentro de mim, mesmo que daqui uns tempos eu já nem lembre mais que vc existe (espero que vc ainda ache que minha sinceridade é uma coisa boa). bom, se cuida!! aproveita sua vida, pretinha :-)

um bjo, 
pedro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ed sheeran é amor

vocês provavelmente já ouviram falar do ed sheeran, certo? e provavelmente também acham que o cara é a coisa mais fofa do mundo, porque ele é mesmo :)


escutei uma música dele pela primeira vez em 2011. foi lego house, do seu álbum de estreia. não fazia ideia de quem ele fosse, nunca tinha ouvido falar. mas aí fiquei sabendo que o rupert grint (também conhecido como meu eterno amor) era a estrela do clipe dessa música. fui correndo assistir, única e exclusivamente por causa dele. aí, por uma feliz coincidência, acabei adorando a música. e o combo música boa + rupert fez com que eu assistisse ao clipe umas 9382 vezes seguidas aproximadamente <3 *clica no nome da música pra ver o clipe! vale pras músicas seguintes também. 

como eu já disse aqui antes, sou meio maluca com música. mesmo adorando essa aí, fiquei meio com preguiça de procurar outras. um dia descobri aleatoriamente um cover da música the a team (eu sou a louca dos covers, adoro!!) e fiquei apaixonada. aí imaginei que a versão original deveria ser melhor ainda e eu tava é certíssima! também viciei e escutei umas infinitas vezes no repeat por um bom tempo. mas ainda assim não tinha me convencido a ouvir a discografia do moço (aliás, me julguem, ainda não fiz isso por completo. desculpa, mundo, por sugerir algo que eu nem conheço tão bem assim ¯\_(ツ)_/¯)

daí que ele lançou no meio desse ano o álbum x e, depois de ler vários comentários positivos na internet, eu decidi que tava na hora de dar uma chance real pro moço. gente, mas eu muito me encantei com esse ser humano!!! as músicas são todas uma graça, one é a minha preferida e sing foi a que ficou famosa, toca na rádio e até na novela :) 

massss meu coração foi finalmente arrebatado de vez quando descobri o EP songs i wrote with amy, de 2010. pelo que eu vi, ele lançou de forma independente e relançou depois de ter feito certo sucesso. mas essa músicas, apesar de serem minhas preferidas, nem são assim tão conhecidas. então achei que valia a pena vir aqui recomendar. e como o ed é mesmo muito gracinha, não seria justo falar só delas e deixar todas as infos acima de fora hahaha 
esse EP é composto por 5 músicas e tem duração total de menos de 17 minutos. é rapidinho de ouvir e é tão gostosinho que, quando você menos perceber, já vai estar apertando o play de novo! a cada vez que eu ouço, eu mudo de opinião quanto a minha predileta entre essas cinco. na verdade, acho que todas são. mas, no momento, as que eu mais queria compartilhar são where we land e fire alarms. acho que são as que eu tô escutando mais vezes ultimamente :')

bom, é isso. despeço-me com uma foto que, por si só, já seria válida de um post:

ed sheeran e rupert maravilhoso grint <3


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

mantendo as raízes

eis que no meio dessa louca revolução tecnológica e digital, eu percebi que ainda não tô inteiramente pronta pra encarar de vez a nova realidade.
sou viciada confessa em internet, passo pouco tempo longe do meu celular, MAS não me venha com esses tablets pra leitura de livros digitalizados, porque eu simplesmente não consigo ser feliz só com eles. 
entendo as vantagens, os benefícios, a praticidade. ocupa pouco espaço, você gasta menos dinheiro, tá tudo armazenado dentro do mesmo aparelho. mas e a emoção de segurar o livro na mão, de folhear, de tomar o maior cuidado pra não amassar as páginas, de sentir o cheirinho do papel, de deixar o quarto mais bonito com as diversas capaz de tamanhos e cores diferentes...? onde é que fica tudo isso quando o livro se resume a uma tela de poucas polegadas? é tão sem graça, tão frio, tão impessoal. 

não posso dizer que nunca vou me render aos e-books, inclusive espero que isso um dia aconteça! mas, por enquanto, eu sofro durante essas leituras. e, mesmo assim, continuo roubando o kindle do meu namorado, lendo 183 coisas diferentes e demorando uma eternidade pra devolver. me desculpa, amor! ^^


* tô lendo dom casmurro em e-book. o livro é de 1899. e eu tô lendo digitalizado... será que o sr machado de assis aprovaria? hahaha (aliás, por que é que eu demorei tanto tempo pra ler esse livro? tô gostando tanto <3)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

photo a day: dias 21-26

21. U is for: uva <3

22. V is for: verde

23. W is for: watermelon

24. X is for: xadrez (e uma jessie de brinde)

25. Y is for: yellow

26. Z is for: zangado!!