sexta-feira, 28 de março de 2014

leave me alone

eu odeio quando se metem na minha vida, quando me dão conselhos sem eu pedir, quando pensam que sabem mais de mim do que eu mesma. 
eu odeio quando alguém se acha no direito de ditar as regras sobre mim, sobre o que vai ser melhor pra mim, sobre o que vai me fazer mais feliz.
eu odeio quando alguém tem a pretensão de dizer "eu entendo mais do que você, faz do jeito que eu tô te falando" porque, por mais que essa pessoa já tenha passado por alguma situação extremamente parecida com a minha e realmente só esteja querendo me ajudar, nós são somos a mesma pessoa. o que se aplica à ela não necessariamente se aplica a mim.

eu odeio ter que pensar antes de agir ou de falar por correr riscos de desagradar alguém. eu odeio evitar certas situações pra não causar nenhum embaraço pros outros. e eu odeio mais ainda quando eu faço o que eu quero e depois me arrependo, porque vejo como a minha atitude afetou alguém de uma forma que não deveria. acho que o meu sonho na vida é poder ser 102% eu mesma, sem que isso interfira no resto do mundo. mas como isso é humanamente impossível, minha única opção é continuar sonhando. 




semana #10

MINHAS COMIDAS PREFERIDAS SÃO:

1. brócolis! refogado, com molho branco, sozinho, no arroz, no pastel... só não curto muito feito salada, gosto mais dele quentinho <3



2. frango xadrez

3. cachorro quente

4. camarão. muitos, sempre, em todos os pratos possíveis, de todos os jeitos!!!

5. macarronada


gente, maior semana!!!! queria dizer que todas as comidas do mundo são as minhas preferidas, porque né, não resisto <3 sou muito de época, então essas são as favoritas ~da vez~. se me fizerem essa pergunta daqui 6 meses, pode ser que eu responda tudo diferente.. :) 

quarta-feira, 26 de março de 2014

beijinho no ombro

eu sei que a gente não pode sair gritando por aí a nossa felicidade, porque o que mais existe nesse mundo é gente que se incomoda com isso e gente que precisa ver os outros por baixo pra poder se sentir bem. mas sabe quando você para, reflete um tempinho e a alegria toma conta? então.

eu estudo na suposta melhor universidade do país, eu namoro com a melhor pessoa que existe no mundo, meus pais são absurdamente maravilhosos, eu sou saudável, a minha vida é muito boa. eu não tem nenhum motivo sério pra reclamações. "portanto a gratidão jorra pela fonte do meu coração".



e pra você que torce pra que tudo dê errado: CHUPA (e vê se me erra!)

terça-feira, 25 de março de 2014

eu devia pedir desculpas

devia, mas não vou.
devia, mas não quero.
me assumo e aguento o que estiver por vir.

o que eu queria mesmo
lá no fundo, de verdade
era cobrar.

queria, mas não vou.
queria, mas não devo.
não devo, não posso e, por isso, me seguro.

exigir demais
seja de quem for
é besteira.



sexta-feira, 21 de março de 2014

semana #9

PESSOAS QUE EU GOSTARIA DE CONHECER/TER CONHECIDO:

1. minha avó por parte de mãe. eu até "conheci", mas não conta muito, já que ela faleceu assim que eu completei um ano de idade. sinto uma saudade doída dessa mulher, apesar da convivência quase inexistente <3

2. rupert grint. por motivos de amor da minha vida desde sempre. queria dizer que em uma das aulas do intercâmbio, o professor fez essa pergunta na classe e minha resposta foi o rupert. ele riu por um tempão e depois disse "nossa paula, eu esperava algo um pouco mais ~cult~ de você" e aí foi a minha vez de dar risada hahaha

3. walt disney. principalmente enquanto eu estava fazendo o meu tcc sobre a vida dele, teria sido um pouquinho mais simples do que ler um livro de 900 páginas.....

4. jk rowling. principalmente pra infernizar a cabecinha dela até que ela resolvesse escrever algo a mais sobre harry potter ^^ hahaha

5. jennifer lawrence, pra saber se ela é legal e maluca daquele jeito de verdade ou se é ~forçação de barra~ 


quinta-feira, 20 de março de 2014

eu, a rotina e uma linha tênue

durante o terceiro colegial, a professora de psicologia passou um ~teste de personalidade~ e, apesar de eu já ter esquecido de 95% do que acabou sendo o meu resultado, lembro com clareza que estava escrito lá no meio algo como "pessoas assim amam a rotina". olha, total verdade. mas a rotina é uma coisa curiosa, porque me desperta um sentimento que oscila, com facilidade, entre o amor e o ódio.

eu faço as coisas da mesma forma, todos os dias. sigo sequências que dificilmente são alteradas. até na hora de tomar banho, por exemplo, o passo a passo é sempre igual. e quando, por algum motivo qualquer, eu preciso desviar do meu caminho habitual e mudar a minha ordem, confesso que não me sinto totalmente a vontade. porque, afinal de contas, se tá dando certo de determinado jeito, por que raios eu vou fazer de outro??? a minha rotina particular sempre existiu, vai continuar existindo e é o que me traz segurança, digamos assim. é o que faz com que eu não me atrase pras coisas, é o que me ajuda a dar conta de tudo o que eu tenho pra fazer.
mas aí quando o assunto é algo que "cai na rotina", a preguiça que eu sinto é extrema. porque isso não acontece pra facilitar as coisas, como é o primeiro caso. e acho que esse é o ponto crucial: se não há justificativas para tal, a rotina não precisa estar ali. quando isso acontece, as situações ficam chatas, cansativas. e a vontade é de fazer com que ela suma pra sempre ou, em casos mais extremos, pular fora o mais rápido possível. 

por isso é tão importante que a vida sempre nos surpreenda - se possível, apenas com coisas boas. assim o nosso dia a dia torna-se mais interessante e mais legal de ser vivido. 
torço pra que vocês sejam a surpresa boa que alguém tanto precisava ter. e que também sejam surpreendidos positivamente sempre que isso for possível! 

terça-feira, 18 de março de 2014

vai, lela, ser gauche na vida

sinto que não nasci com muita aptidão pras coisas. me julgo boa em algo, vou lá e descubro que: ops, nem sou. e aí eu fico louca, porque "pqp não é possível que eu não sirva pra nada nessa vida". e isso faz com que eu sinta vergonha de tudo. de não conseguir fazer algo, de falar algo errado, de ~fazer feio~ na frente dos outros..
também morro de vergonha de puxar assunto com as pessoas, nem que for só pra avisar a moça do metrô que "oi, sua camiseta tá ao contrário", por exemplo. na verdade, prefiro passar despercebida no meio da multidão. ficar ali no meu canto, sem reparar muito no que tá em volta, curtindo minha própria companhia.
ainda mais porque, além de tudo, eu não tenho paciência. então eu prefiro ficar sozinha do que estar acompanhada de uma pessoa chata.
mas aparentemente isso faz com que as pessoas malucas sejam atraídas por mim.... olha, é uma coisa fora do normal. parece que existe um ímã que puxa todo o tipo de gente descompensada pra perto da minha pessoa. 
e eu, com toda a fofura do meu ser, deixo nítido o quanto eu não queria de verdade verdadeira ter que conversar com o maluco. faço cara feia, não sorrio, não dou continuidade aos assuntos. porém isso pouco importa, já que a pessoa não. vai. embora. nunca. :|
dizem que os opostos se atraem, né? seguindo essa premissa, eu seria a pessoa mais centrada e coerente da face da terra. mas tô começando a acreditar que, no fundo, a maluca sou eu. porque não é possível. 
ou então, pra piorar, talvez o meu talento na vida seja realmente esse: conviver, sem surtar, com gente doida e sem desconfiômetro.

pra vocês, malucos da faculdade que eu sequer gosto e que agem como se fossem meus amigos: apenas não. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

my mad fat diary

essa série é o mais novo amor da minha vida! estou em um relacionamento absolutamente sério com ela <3

não sei fazer um resuminho, fico com vontade de contar as partes mais legais e aí corro risco de dar spoilers :( mas vamos lá, tudo por um bem maior...
rae é uma adolescente obesa de 16 anos que passou meses internada em um hospital psiquiátrico e que precisa refazer a sua vida após receber alta. assim que ela sai da clínica, reencontra sua melhor amiga de infância, chloe, que não sabia da internação. rae acaba sendo inserida no grupo de amigos de chloe e, então, sua realidade começa a mudar. 
tudo se passa nos anos 90, então a falta de tecnologia, as roupas, as músicas etc dão um charme a mais. eles andam em seis amigos, contando com a rae. fazem parte do grupo: o engraçadão, o ~nerd fofinho, o bonito com cara de mal, a bobinha, a bonitona que pega todos os caras que ela quer e a rae, que acaba se tornando o centro de tudo, a que todo mundo quer sempre por perto.  
a série é linda, é engraçada, é dramática, fala sobre coisa séria, fala sobre as taradices adolescentes... me conquistou antes mesmo do fim do primeiro episódio! 





meus personagens preferidos até o momento são a rae, que eu queria guardar num potinho e cuidar dela pra sempre; a tix, que tinha tudo pra ser minha melhor amiga da vida; e o finn, que é completamente apaixonante. mas eu gosto de todos, de verdade. cada personagem, apesar dos defeitos, tem algo de cativante. é tudo tão de verdade, tão humano, tão associável com a nossa realidade...

tá na segunda temporada, mas a primeira foi curtíssima, com apenas 6 episódios. se tiverem tempo e paciência, em um final de semana dá pra assistir todos os episódios feitos até agora :) inclusive recomendo fortemente que vocês façam isso.


e se alguém ainda não se convenceu, fica aqui meu argumento final:

finn nelson, PARA DE SER GATO obg de nada

escolher é perder

(...) mas se você só enxergar a vida dessa forma, você enlouquece. enfim.

eu já fui muito indecisa, tinha uma dificuldade imensa em escolher. agora tô melhorando. não fico mais pensando a respeito, escolho o que aparentemente vai me fazer mais feliz e pronto. na maioria das vezes dá certo. 
mas quando a decisão a ser tomada é uma coisa séria e definitiva, bate aquele medo de optar pelo errado e acabar quebrando a cara depois. 

quanto à minha graduação, a escolha foi mais ou menos simples. as opções eram poucas e assim que eu decidi, tudo pareceu se encaixar. mas depois de um tempo, em meio a um momento de crise, me questionei se tinha mesmo escolhido certo. por enquanto, creio que sim. ainda mais porque eu não vou me contentar com uma graduação só, preciso de pelo menos dois cursos completos pra eu me aquietar. então mesmo que esse não for o ideal pra mim, ainda vem mais um pela frente. 
mas quando o assunto é profissão, a coisa muda de figura. escolhi minha faculdade depois de escolher com o que eu queria trabalhar. e minha convicção em ter escolhido a profissão certa era enorme. mas sempre que eu parava (e ainda paro) pra pensar, em algum lugar no cantinho da minha mente - ou, talvez, do meu coração - eu sei que tem alguma coisa que me incomoda. 
minha escolha de futura profissão é algo que eu gosto, que eu me enxergo fazendo por um bom tempo e sem me sentir frustrada. mas, apesar disso, rola um incomodo. acho que é porque, no fundo, eu não quero uma coisa só. 

ao optar por uma profissão, eu abro mão das outras. e o ponto é que: eu quero tudo. eu quero o mundo. me sinto angustiada só de pensar em perder tantas oportunidades boas por ter que escolher uma coisa só.
mas ainda tá cedo pra eu me preocupar com isso. acho melhor deixar pra lá e retomar a questão quando as tais oportunidades realmente começarem a surgir...  

quarta-feira, 12 de março de 2014

semana #8

OS MELHORES FILMES INFANTIS QUE JÁ ASSISTI FORAM:


1. Frozen! maior filme (já disse isso aqui antes, né?)
"some people are worth melting for"

2. A Princesa e o Sapo
"she is my Evangeline"

3. A Bela e a Fera
"flowers, chocolates, promises you don't intend to keep..."

4. Monstros S/A
"scary monsters don't have plaque!"

5. Irmão Urso
"you know, you did look better as a bear..." 


menção honrosa pra Enrolados e Vida de Inseto, que mereciam muito fazer parte dessas respostas também!
(será que era óbvio que todos os filmes seriam da Disney? <3)

segunda-feira, 10 de março de 2014

in.sônia

para sônia, a melhor coisa da vida era dormir. nem que fosse só uma soneca de tarde, após o almoço. se desligar do mundo e sonhar. em suas palavras, "uma boa noite de sono compensa toda a parte chata do dia". 
o problema é que nem sempre ela dormia com facilidade. certas noites, por mais que tentasse, sônia não conseguia pregar os olhos. e isso fazia com que ela se sentisse esquisita, com uma sensação chata de aperto no peito.
as pessoas chamavam-na de preguiçosa, diziam que ela era muito nova pra estar sempre com tanto sono. o que ninguém enxergava é que sônia dormia porque sua realidade não era fácil. problemas aos montes, mesmo que pequenos - ou, para os outros, insignificantes. mas ela não sabia lidar com tudo isso. era coisa demais pra uma única pessoa desestruturada, com o coração cheio de fissuras. dormindo, ela se afastava de tudo isso. quando os sonhos eram bons, ela se sentia feliz. e quando tinha pesadelos, se reconfortava ao pensar que não era real, que aquilo não fazia parte da montanha de coisas que deixavam-na tão incomodada por estar desperta.
havia dias em que sônia queria deitar e dormir pra sempre, sem nunca mais acordar. o que ela não sabia é que eram justamente nesses dias em que ela mais precisava ficar acordada, pra mostrar pro mundo (e pra ela mesma) que, apesar de difícil, valia a pena. no final das contas, sempre vale. 

sábado, 8 de março de 2014

ei, mulher, feliz nosso dia!

"Usada e abusada.
Palpável mas oca.
(...)
Sem necessidades, só caprichos.
Inclinada por instinto só ao lar.

(...)
Domingo, dia do Senhor, não descansa.
O que no homem é estilo nela é relaxo.
Não dá tom e dança conforme a música
Chora quando não tem mais nada a dizer.
Consumidora voraz é vorazmente consumida.
É o que mais consta e o que menos se nota.
No dicionário figura como a fêmea do homem.

(...)
precisa-se: torneiro mecânico, contador, analista de sistemas,
engenheiros, etc com capacidade comprovada, e de uma
recepcionista com ótima aparência.
Pode escolher entre o céu e o inferno, mas a terra não, essa é do sexo oposto.
Entrave para a liberdade masculina através das traves da obediência.
Quanto mais espírito melhor, mas o futuro acaba junto com a beleza.
Se for grande é porque está por detrás de um grande homem.
Sempre esperando e levando a fama de se fazer esperar.
Seu entusiasmo é chamado de assanhamento.
Nascida para dentro aí ficará até
que a terra coma o resto que os
filhos e os homens deixam.

(...)"
- Alice Ruiz 




tem gente que desdenha e que faz vista grossa. talvez por ignorância, talvez por insensibilidade. mas eu prefiro acreditar que seja por medo. 
medo por ter a consciência de que as mulheres, se dispusessem de todos os seus direitos, seriam imparáveis. 
ser mulher é uma delícia, mas seria infinitas vezes melhor se não fosse a opressão. se não fosse a sociedade machista e patriarcal. se não fosse a hipocrisia, que condena a mulher e bate palma pro homem. 
e eu, que sequer completei duas décadas de idade e ainda tenho muito o que viver, torço pra que um dia seja tudo mais justo e menos imbecil - e não, eu não poderia ter escolhido palavra melhor. por um mundo onde a minha filha possa ser e fazer o que ela quiser, sem que eu (ou pior, o pai dela) tenha que dizer "coloca uma calça jeans quando for sair de casa, porque você corre um risco grave e real de ser sexualmente agredida. e ainda levar a culpa por isso".

sejamos fortes, sejamos livres, sejamos corajosas. sejamos mulheres! feliz dia 8 de março.



nesse dia e em todos os outros, por favor

sexta-feira, 7 de março de 2014

silêncio é expectativa (mas não precisa ser)

primeira aula, 40 pessoas sentadas umas ao lado das outras, ninguém se conhece. silêncio. o professor entra na sala, diz "bom dia", todo mundo responde. silêncio. e mais um pouco de silêncio.
então o professor começa a falar - sem parar - alguma coisa desnecessária e chata, que deixou a turma toda com muito sono, mas que me rendeu algo pra pensar a respeito. no meio de todo o discurso, eis que surge a frase "o silêncio é expectativa". e eu tô aqui pensando nisso há mais de 24h. 

as pessoas tendem a ficar desconfortáveis quando estão em silêncio na companhia de mais alguém, principalmente se é alguém com quem não se tem intimidade. e rola toda uma espera, uma expectativa mesmo em cima de quem vai quebrar o gelo e qual será o assunto abordado. 
aí o mais incomodado com a falta de diálogo tende a falar coisas como, por exemplo, "e esse calor, hein? tá precisando chover", como se a outra pessoa não estivesse no mesmo lugar que ele e não soubesse exatamente como está o tempo.... 

eu aprecio o silêncio. assim eu escuto meus próprios pensamentos e percebo facilmente quando acontece algo ao meu redor. o menor dos barulhos soa como um estrondo quando quebra um período silencioso. não sinto necessidade de falar com alguém só porque estamos dividindo o mesmo espaço. o silêncio é quase uma pausa na rotina. hoje em dia o normal é o barulho caótico do trânsito, das milhares de pessoas que se apertam nas estações de trem e metrô, das televisões que estão sempre ligadas...

é lindo poder se desligar disso tudo, nem que seja apenas durante alguns minutos. e é mais lindo ainda quando você consegue compartilhar o silêncio com outra pessoa e se sentir em paz. sem ficar contando os segundos pro outro falar, sem ficar esperando algo acontecer pra vocês terem algum motivo pra conversar. se sentir bem e confortável na companhia de outro alguém, mesmo sem falar nada, é uma sensação muito gostosa. encontrem alguém que lhes transmitam esse sentimento e, por favor, não deixem que esse alguém saia da vida de vocês. <3

quinta-feira, 6 de março de 2014

semana #7

EU SEMPRE...

1. assisto harry potter quando tá passando na tv. me sinto meio que na obrigação de fazer isso hahaha não consigo dizer não pra harry potter :(

2. seco o cabelo ouvindo música no fone de ouvido e dançando loucamente na frente do espelho - normalmente finjo que tô no meu show etc

3. derrubo água na minha cama. sério, é uma coisa louca isso. fico com a minha garrafinha d'água no criado-mudo e SEMPRE, TODA VEZ derrubo a coitada em cima da cama (e de mim, consequentemente)

4. sofro horrores por antecipação. ainda não aprendi que com isso eu só fico surtada sem a menor necessidade. torço pra que um dia eu consiga sofrer só depois, caso haja motivo pra isso

5. sinto vontade de comer várias comidas aleatórias por dia, uma coisa meio ~grávida feelings~. e é assim desde que eu me conheço por gente, minha mãe sempre disse que meu marido vai sofrer quando resolvermos ter filhotes hahah :)

terça-feira, 4 de março de 2014

saber dar valor para as coisas mais simples

um casal apaixonado, uma cidade quase vazia, edifícios enormes, luzes coloridas, um restaurante fast-food mais bonito que muito lugar chique e mil risadas sendo a trilha sonora dessa história. e de todas as outras. 

o começo dessa semi-aventura se passa dentro do carro, com os dois se dirigindo até o outro lado da cidade só pra comer em um lugar legal. momentos depois, com o carro devidamente estacionado, o casal, de mãos dadas, anda alguns minutos até o seu destino final. e corre pra atravessar a rua antes que farol feche. e a menina, boba que só ela, comenta sobre tudo o que há em volta deles.
até que eles passam na frente de um prédio enorme, imponente e absurdamente bonito (e que, segundo pesquisas, é o edifício mais caro da cidade!), que possui uma paisagem contrastante "dentro dele" - um gramado muito verde e uma casinha simples (uma condição imposta para a construção do prédio foi a preservação dessa casa bandeirista do século XVIII google eu te amo, obrigada por esclarecer todas as minhas dúvidas).
o gramado, com pequenas luzes em meio a grama, localiza-se embaixo de um vão, formando uma espécie de arco de cor preta. esse arco, por algum motivo, possui manchas coloridas. na cabeça da menina, deitar na grama acompanhada do seu namorado e olhar pra esse falso arco-íris era praticamente sinônimo de felicidade. e ela ficou sonhando com isso durante certo tempo :)
os dois andaram mais um pouco e entraram no restaurante. o lugar era sensacional! muito mais legal do que ela podia ter imaginado, inclusive. decoração bonita, vários ambientes, músicas legais. eles pegaram seus lanches e subiram pro segundo andar. ao descobrirem que havia uma área externa, a decisão foi imediata: eles precisavam comer lá fora! não havia muitas pessoas no restaurante e logo o casal ficou sozinho por lá. 
dois adolescentes sozinhos em um lugar quase escondido. isso mesmo: eles brincaram, dançaram, cantaram, imaginaram diversas situações aleatórias. e riram como duas crianças em um parquinho. <3 
pra fechar o passeio, tomaram sorvete e deram um show dentro do carro, ao som das mais variadas músicas. ou não tão variadas assim, já que as rádios costumam tocar sempre as mesmas coisas... 

quanto ao menino, eu não sei. mas posso garantir que a menina sempre vai lembrar desse dia como um dos mais legais que ela já teve. e sempre vai falar pra quem quiser ouvir, com os olhos brilhando e toda a sinceridade possível, que esse namorado é a melhor coisa que já aconteceu na vida dela! 

faculdade, seja bem-vinda

tive minha primeira semana de aula. na usp. aquele lugar que por si só já carrega um peso enorme. é só falar pra alguém "passei na faculdade, tô fazendo usp" e a pessoa já te julga de forma diferente, já espera mais de você. tomara que eu atinja todas as expectativas ao longo dessa graduação - as minhas expectativas, principalmente.

meu dia começa às 5h40 da manhã. acordo, me arrumo, tomo café, pego carona, pego trem, pego ônibus. assisto duas aulas (parece pouco, mas escutar o mesmo professor por quase duas horas não é fácil), resolvo alguma ~pendência dentro da faculdade, pego dois ônibus e estou em casa novamente. aí o sono é tanto que eu almoço e desmaio logo em seguida :) e depois que acordo, tenho 8376 livros/textos/poemas/etc pra ler.
o primeiro desafio já está aí, né. depender de transporte público é sempre uma surpresa. você nunca tem certeza de que vai chegar na hora e nem de que a viagem vai ser tranquila. enfim.

meus professores são todos gracinhas. cada um com um estilo totalmente diferente do outro (o que vai me fazer sofrer um pouquinho na hora de me adaptar pras provas e afins), mas realmente gostei muito deles. fiz amigas logo de início e, em uma semana, já quero trazê-las pra minha casa e casar com as mesmas :D mas também divido a classe com uns malucos desnecessários, porque, afinal de contas, nada é perfeito....

logo no primeiro dia de aula, minha crise de ansiedade chegou com ~força total~ e eu quase faleci quando tive que me apresentar na classe. coração pulando loucamente, estômago revirado, alergia atacada, mão tremendo. uma sensação realmente agradabilíssima, eu diria. mas sobrevivi!!!! e espero que eu continue passando por cima de todas as minhas limitações, porque essa é a hora ideal pra que isso aconteça.

terei oito matérias ao longo dos dois semestres e aquele lugar é tão amor de forma geral que até o que não me agrada está me despertando certo interesse. <3
boa sorte pra mim. que eu consiga notas altas o suficiente pra estar na minha habilitação desejada ano que vem!! 


ps. post feito única e exclusivamente para: mim ^^ quero poder "reviver" essa empolgação de início de curso sempre que sentir vontade, por isso tá aqui registradinho :)