quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014 em palavras

na virada do ano, do dia 31/12/13 pro dia 01/01/14, eu chorei muito. de alegria, de agradecimento, de amor. abracei meu namorado, vi os fogos colorindo o céu e agradeci a deus e ao universo inteiro por todas as coisas boas de 2013. nesse momento eu tive a certeza de que 2014 seria um ano tão bom quanto o anterior.

passei no vestibular da maior universidade do brasil e comecei a estudar apenas o que eu gosto, focando no meu futuro. iniciei um curso que eu sempre tive vontade de fazer, com um ano e meio de duração, que vai acrescentar muito no meu currículo e vai me abrir portas. aprendi a dirigir e tirei a minha carta. fiz amigos novos que são a alegria das minhas manhãs. completei 1 ano (and counting!) do melhor namoro do mundo. aprendi a levar a vida de forma mais leve, perdoando e esquecendo tudo o que me for possível, enxergando com mais nitidez o lado positivo das coisas. 

o ano passou voando. em um piscar de olhos chegou, inclusive, ao fim. óbvio que existiram momentos ruins, me recordo claramente da enorme quantidade de lágrimas que eu derramei nesses doze meses. mas o sentimento que impera é o de alegria. de paz de espírito. de agradecimento eterno. e, sejamos sinceros, é também de alívio. apesar da rapidez, o mês de dezembro (por causa das minhas aulas que nunca acabavam), se arrastou e teve sozinho uns três meses de duração.

não tenho tanta certeza de que 2015 vai ser assim tão bom. confesso que estou um pouquinho receosa a respeito do ano que está por vir. mas tá tudo bem, vou continuar levando tudo da melhor forma possível. distribuindo sorrisos e canalizando positivos ventos por onde eu passar (como bem me ensinou o forfun!).


que 2015 seja doce pra todos nós! 


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

natal 2014: pinhal edition

daí que pelo segundo ano consecutivo eu fui viajar pro interior do paraná, pra uma micro cidade que eu nunca na vida tinha ouvido falar, pra passar o natal com a família da esposa do meu irmão. uma casa, 12 pessoas, 1 bebê e 1 cachorro. além das visitas diárias que a gente recebia e das visitas que a gente fazia. mas o espaço era enorme e coube todo mundo sem muito esforço :)

foram 6 dias de muita música, muita comida (churrasco, strogonoff, macarronada, costela com barbecue...) e muita, muita, muita cerveja! meu namorado ganhou o apelido de "a máquina [de comer]", porque não ficava de estômago ou copo vazios nem por um segundo haha aliás, o boy é tão querido que conquistou o coração de todos os familiares e agora nunca mais vai ficar de fora de nenhum tipo de confraternização, mesmo que eu nem faça parte. ele tá tão da família que já devem até estar planejando nosso casório antes de nós mesmos <3

no dia 24, nosso almoço foi churrasco. todo mundo comeu muita coisa, aí chegou a hora da ceia e comemos ainda mais :D minha contribuição foi a salada caprese mais fofinha da história do brasil, que meu papai gostou tanto que quase roubou o prato só pra ele <3 e também teve o amigo secreto, essa brincadeira que todo mundo parece amar mas eu particularmente de-tes-to :( mas deu tudo certo, todo mundo ganhou presentes legais (thanks brother pelo livro e pelo anel!), todo mundo deu risada pra caramba e valeu a pena participar. mas eu ainda sonho com o dia em que o amigo secreto será cancelado para sempre etc ^^

voltei pra casa com a sensação de ter novos parentes espalhados por vários estados do país que estarão sempre dispostos a me receber de braços abertos. confesso que no natal passado eu não me senti tão a vontade por lá, porque sou meio receosa com pessoas novas e não sou das mais receptivas. mas esse ano foi tudo muito mais leve e mais tranquilo, aprendi a dar uma chance pras novas possibilidades e, assim, me diverti muito mais! agradeço aos meus pais, ao meu namorado, ao meu irmão, à minha cunhada e à família dela por todas as risadas e inclusive pelos quilos a mais que eu provavelmente ganhei nessa semana :P e deixo aqui registrado que já estou com saudades da barbie, a cachorrinha mais fofa e educadinha que já conheci na vida!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

2 broke girls

eu não sei lidar muito bem com séries que têm episódios enormes de 1 hora de duração. nunca tenho paciência pra ver tudo, fico pausando de 5 em 5 minutos e, quando eu vejo, passaram 2 horas e eu não terminei o episódio ainda. só consigo assistir mesmo quando a série é muito maravilhosa, mas ainda assim fica meio hard pra mim. sendo assim, eu fico radianteee de felicidade quando encontro séries boas com episódios de 20 minutos <3

esse é o caso de 2 broke girls, uma das minhas séries de comédia preferidas! todo mundo deve conhecer pelo menos de nome, porque ela passa (passava? idk) na warner e tal. se você nunca assistiu: sério, faça isso! :)


a série gira em torno da max e da caroline, duas amigas que trabalham juntas numa lanchonete num bairro pobre e são colegas de quarto. a max nunca teve dinheiro, mas a caroline era muito rica e perdeu tudo. quando ela ficou sem nada, acabou conhecendo a max, que foi ajudando a caroline a se acostumar aos poucos com a realidade nova sem roupas de grife e jantares caros. na verdade, as duas são tão sem grana que chega a dar até uma certa dó às vezes haha mas elas levam tudo de maneira divertida e sempre conseguem se virar. ah, a max faz uns cupcakes que são muito bons e unindo isso ao instinto empreendedor da caroline, as duas abrem uma loja pra vender os bolinhos. apesar da situação delas ser complicada, de eles não terem nem onde caírem mortas etc a amizade das duas é bem forte e elas tão sempre lá pra dar suporte uma pra outra <3


a max é definitivamente a minha preferida, porque a mulher é maravilhosa D+! é irônica até dizer chega, faz piada com tudo, é meio coração de pedra, não tem saco pra frescura. ela tá tão acostumada a ter uma vida difícil que é inclusive muito pessimista e tende a estragar os momentos felizes com algum comentário inoportuno (ou seja, ela é sensacional). a caroline é a típica branquela loirinha patricinha americana que tá acostumada a ter mordomo e casa na montanha (a menina tem um cavalo de bicho de estimação!!!), aí cai de paraquedas na vida de gente pobre e tem uns surtos por causa disso. apesar do jeitinho metido e de ter sérias dificuldades em admitir pro resto do mundo - e até pra ela - que there's no more money, ela tem um coração gigante e sempre ajuda quem precisa. assim como a max. esse é um dos pontos em que elas se tornam parecidas, mas 95% das vezes as duas são totalmente diferentes. existem também as personagens secundárias, que são responsáveis por muitos momentos realmente bons nos episódios. a série se passa a maioria das vezes na lanchonete em que as duas trabalham, mas na segunda temporada ela se volta bastante pro negócio de cupcake das meninas e os cenários mudam um pouquinho. mas as piadas continuam igualmente boas :D

max, te amo!

2 broke girls tá na 4ª temporada (e eu ainda tô acabando a segunda, shame on me) e a gente encontra facinho os episódios todos pra assistir online. migos, digo e repito: assistam essa série porque ela é muito amorrrrrrr!

earl: meu personagem secundário favorito



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

5 pratos para quebrar em 2014

"quais sentimentos você quer deixar em 2014? O que mais te incomodou no ano de 2014 e que você pretende deixar neste ano e entrar em 2015 com tudo novo? Escolha 5 sentimentos ou situações, conte o porque e "quebre" os pratos."

1. eu pre-ci-so urgentemente parar de me importar tanto com atrasos. assim, eu sou muito certinha com horários. se eu tenho um compromisso marcado às 18h, vou começar a me arrumar antes das 17h pra evitar todo e qualquer problema. eu planejo as coisas, deixo inclusive uns 10 minutos de folga pro caso de algo fugir do controle. mas absolutamente ninguém no mundo (com exceção do meu pai, maravilha em forma de homem) pensa e age da mesma forma. então eu SEMPRE sou obrigada a esperar pelos outros e isso me incomoda D+. no caso do meu namorado e dos amigos dele, a espera pode variar de 30 minutos até 3 horas. imaginem o meu sofrimento quando a gente marca de sair, gente..... (amor, te amo, mas vê se para de ser tão atrasado pra tudo pelo amor da deusa!!!) portanto, pelo bem da minha sanidade mental, pretendo relaxar um pouco mais em relação a isso e, assim, quem sabe eu não passo até a me atrasar também? ;)

2. não quero mais me irritar com gente (aka gabriella melhor amiga) que me manda 18374 mensagens seguidas, normalmente em horários inoportunos - tipo 1h30 da manhã - fazendo meu celular vibrar tanto e tão alto que eu tenho vontade de jogar ele pela janela... eu não entendo e jamais entenderei a necessidade de digitar duas palavras por vez sendo que a mensagem poderia perfeitamente ser entregue de uma vez só. mas tudo bem, o modo "não perturbe" do celular tá aí pra me ajudar a respirar fundo e ignorar a vibração toda enquanto eu ainda não aprendi a superar esse problema!

3. eu perdoo, mas às vezes fica difícil de esquecer. então quero de verdade fazer com que 2015 apague da minha memória uma das minhas últimas brigas com o meu irmão. ouvi tanto desaforo sem propósito e sem motivo, out of nowhere, que não tive nem reação o suficiente pra retrucar igual eu sempre faço. retirei-me com lagriminhas jorrando pelos meus olhinhos e fui deitar do lado da minha mãe, que tava dormindo. fiquei lá por umas boas horas até conseguir me recompor ;~ 

4. quero deixar pra trás o sentimento de ingratidão. venho tentando ao máximo ser grata por absolutamente tudo que a vida me dá, por todas as oportunidades que o universo me proporciona, por todas as pessoas lindas que cruzam meu caminho etc etc etc. não posso ser ingrata. não quero ser ingrata. tem tanta gente em situações realmente ruins e eu, privilegiadíssima, vou ficar reclamando de barriga cheia e fechando os olhos pra todas as coisas boas que acontecem comigo? não, não vou.

5. esse prato eu já quebrei, mas pra garantir que ele esteja em tantos cacos que nunca mais vai dar pra juntar: vou deixar pra trás tudo (e todos) que me atrasam e me arrastam pra baixo. gente que só aparece pra atrapalhar e arrumar encrenca, gente que volta das trevas pra suscitar sentimentos ruins, gente que tem como objetivo ser um estorvo na vida alheia. fiquem todos soterrados nas infinitas pilhas de papéis que eu tive que ler em 2014! ;)  


esse tema faz parte das sugestões de dezembro do Rotaroots :)

sábado, 20 de dezembro de 2014

dançando conforme a música

teve um dia que eu decidi que queria uma alpargata branca da havaianas. mas bem nessa época, justo esse sapato em específico estava em falta em todas as lojas que eu entrava (e eu juro que não foram poucas). depois de muitos e muitos meses, viajando pra santa catarina, eu encontrei a tal alpargata branca da havaianas no meu número. comprei sem nem pensar. elas eram lindas. e eram confortáveis. e eu queria usar todos os dias com todas as roupas. até que usei em uma determinada festa e tchãram: elas ficaram mais sujas do que se eu tivesse derrubado as duas em uma poça de lama. lavei, deixei de molho, lavei mais outras vezes. aí ela voltou a ser branca, mas algumas manchinhas que teimaram em continuar ali realmente não foram embora nunca mais. sendo assim, comprei tinta cinza pra tecido e ~customizei as duas! dava pra eu continuar usando, mesmo manchada. mas eu olhava pra elas, elas olhavam pra mim e eu sentia que elas tavam carecendo de uma mudança no visual. não tenho mais minha tão querida alpargata branca, mas tô gostando tanto quanto dessa cinza bonitinha! :)



* não tá lá das mais bem feitas, tem vários defeitinhos discretos se olhar bem. mas até aí eu não sou a perfeição na arte de fazer esse tipo de coisa, né? taquei duas camadas da tinta sem critério algum, só pintei e pronto. 0 técnicas, 0 cuidados. porém sempre com muito amor. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

adeus, ciclo básico

e olá primeiro ano real da graduação!!!!! :)

não sei se vocês sabem, mas o curso de letras na minha faculdade tem duração de cinco fucking anos. isso porque existe o ciclo básico (vontade de morrer só de digitar esse nome). nosso primeiro ano é totalmente introdutório e geral, não é voltado ainda pra área de cada aluno. e não sei se vocês sabem disso também, mas lá na letras existem infinitas 14 habilitações diferentes (português, linguística e línguas estrangeiras) e, ao final do ciclo básico, baseado nas médias de todas as matérias, o aluno vai pra uma ou outra habilitação. existem as concorridíssimas (inglês, por exemplo) e aquelas que ninguém quer mas que tão sempre lá esperando pra dar e receber muito amor (oi, armênio!). euzinha particularmente não fazia ideia de nada disso quando entrei no curso, mas até aí eu não fazia ideia de quase nada. e fui me surpreendendo (positiva e negativamente) incontáveis vezes ao longo desses dois semestres.

as quatro matérias do primeiro semestre tinham sua versão II no segundo. minha primeira aula da faculdade foi com uma professora que era nova e nenhum dos veteranos conhecia. MEDO. além disso, era de uma matéria que eu nunca na vida tinha ouvido falar. linguística. MAIS MEDO AINDA. agora, quase 1 aninho depois, digo que::: ô matéria filhadaputa!!!!! mas depois que você supera o desespero, as coisas passam a fazer sentido e você enxerga as línguas de uma forma muito diferente. as coisas se explicam, parece que as pecinhas do quebra-cabeça se encaixam. mesmo que às vezes meu cérebro tenha dado alguns nós durante as aulas, essa foi a minha matéria preferida. e a professora foi a minha preferida também, porque a mulher é ótima no que faz e é uma fofaaa. até escolhi ela de novo pra elementos de linguística II <3 estudos literários foi a matéria que eu menos gostei, porque não sou lá das mais fanáticas por poesia. mas no segundo semestre o objeto de estudo foi a prosa e, quando eu me animei e pensei que tudo fosse melhorar: FUÉN. a professora era uma maluca que só falava de psicanálise e parava a aula de 5 em 5 minutos pra ~contar uns causos~ relacionados a qualquer coisa, menos à matéria em si. me fez sentir até saudade do professor do primeiro semestre, que me dava vontade de dormir do começo ao fim de todas as aulas (mas era uma graça e gostava de trabalhar com poesia marginal, AFF <3). também tive aula de língua portuguesa, que é tudo MENOS o português que a gente aprende no colégio. a gente estuda a história da língua e se preocupa muito mais com a tradição oral do que com a escrita. gramática normativa sucks! ;) os professores dessa matéria são todos malucos, mas os meus foram de longe os piores que eu vi por lá hahah dois picaretas! que têm 0 didática, porém conhecem absurdamente muito da língua portuguesa e, se fossem bons pra passar o conteúdo, certeza que seriam ótimos. a última matéria é estudos clássicos, voltada pra grécia e roma. achei que eu fosse odiar, acabei amando e agora vivo uma relação de amor e ódio simultaneamente porque apesar de achar tudo muito legal, tô até agora procurando a utilidade disso no meu futuro. mas ok, os professores foram bons, eu aprendi coisas bacanas e me diverti nas aulas. acho que isso compensa! :)

as pessoas da letras são uma coisa de louco. os corredores são lotados de cabelos coloridos, tatuagens diversas e roupas com cara de "oi, sou de humanas". e o que mais tem por lá é gente revolucionária que quer acabar com a fome no mundo sem fazer nada pra que isso aconteça e atrapalha toda santa aula pra falar "nós somos da chapa X, votem na gente nessas eleições pro centro acadêmico!!!11". os coleguinhas pregam a sustentabilidade mas fazem bilhões de panfletos que absolutamente ninguém lê (mesmo que eles enfiem o papel na nossa cara contra a nossa vontade) pra divulgar o quanto a chapa deles é maravilinda e as chapas concorrentes são bobas chatas e feias.... acontece, né? gente sem noção a gente encontra em todo lugar. mas a quantidade de gente pedante da letras é um pouco assustadora.. o cara entra no curso sabendo falar duas línguas além do português e já se sente a bolacha mais gostosa do pacote, que sabe tudo e é superior aos outros todos. mas aí chega na hora das provas e as notas dele não são assim tão invejáveis. que coisa, né? (wally e vóvis: eu tô falando é de vocês!! ^^)

bom, no meio de tanto maluco eu encontrei os mais retardados possíveis pra serem meus amigos. se não fosse por eles, com certeza teria sido muito mais difícil acordar todos os dias às 5h20 pra ter aulas quase sempre muito massantes. mas as risadas compartilhadas, as piadas internas e as brincadeiras tornaram as coisas mais leves. tava todo mundo sofrendo junto, um ajudando o outro sempre que possível. agradeço imensamente ao universo, que me permitiu conhecer tanta gente amor e fazer amigos lindossss <3 mas agora que estamos esgotadíssimos da faculdade, vamos aproveitas as férias para não nos vermos tão cedo assim :D amizade boa é desse jeitinho, quando você e a pessoa passam pelos mesmos cansaços e entendem que alguns dias de distância só vão fazer bem pra todo mundo. aí a saudade aumenta e o momento do reencontro fica muito mais legal!

olha, minha dica pra você que quer estudar letras é: pensa bem antes de fazer isso, sério. não faço ideia se também é assim nas outras faculdades, mas na usp só dá conta de terminar o curso quem REALMENTE ama. se você tá pensando em cursar só porque gosta de ler uns livros tipo john green e dan brown, seu lugar definitivamente não é lá. mas se você tá certo do que quer da vida e vai encarar de frente o desafio, te desejo boa sorte e muita paciência pra lidar com a infinidade de dificuldades que vão aparecer pelo caminho. se você virar meu bixo/minha bixete, me procura que eu te dou todas as minhas xerox (e assim me livro de quilos de papel)! :) AH, pra você que julga a galera da letras pela nota de corte baixa no vestibular: migo, cê num sabe de nada. fazer conta e entender das leis da física é ótimo, mas isso não te ajudaria nem 1 tiquinho quando você tivesse que analisar os três níveis do percurso gerativo do sentido na semiótica e você com certeza ia correr pro colo da sua mãe pedindo socorro. beijos de luz pra essas almas inocentes que não fazem a menor noção do que se passa nas aulas dos cursos de humanas ;*

finalmente::: torçam muito por mim e pela minha média ponderada, pra que ela seja alta o suficiente pra eu poder cursar português e inglês!! caso eu consiga, obviamente virei aqui pra contar as novidades. stay tuned! ;)


ps: se você aguentou ler até o final, parabéns pela força de vontade! haha

sábado, 13 de dezembro de 2014

#livrodobem

esses dias tava rolando a festa do livro na usp (gente, que amor!) e eu fui com as minhas amigas. fui sem pretensão nenhuma de comprar alguma coisa. tipo assim, eu não gosto de comprar livros. deixa eu explicar::: eu só gosto de comprar os exemplares que eu REALMENTE faço questão de ter e não todos os livros que eu já li/lerei algum dia. acho que livro serve pra passar de mão em mão, pra ser lido várias vezes e por várias pessoas. não gosto de ver os bonitinhos esquecidos na prateleira no meio de tantos outros, só juntando pó. acho que quando isso acontece, eles perdem a função que tem. :(

mas então, obviamente que chegando lá eu não resisti e gastei dinheirinhos. comprei um livro pro meu namorado (cujo título é segredo, porque ele só vai ganhar no natal!) e um maravilhosíssimo pra mim. que, no caso, é esse aqui:


GENTE, que livro mais lindeza!!!!! pra quem não conhece, ele é um daqueles livros ~interativos~ tipo o destrua este diário e o 1 página de cada vez. mas o livro do bem é a versão mais fofura amorzinho e gracinha desses aí <3 sério, eu tô até com dó de começar a brincar com o livro. ele é muito bonitinho, vai que eu estrago? hahaha algumas páginas têm uma espécie de proposta pra gente seguir, outras apresentam mensagens positivas pra gente realmente deixar nosso dia mais feliz (como sugere a capa do livro!). tem página pra escrever, pra desenhar, pra fazer colagem, página contendo dica de música e até receita de bolo!! <33 acho que a melhor parte é que a dona (ou o dono!) do livro grava um pedacinho seu ali dentro. daqui a alguns anos, eu vou reler tudo isso e vou poder reviver as sensações, relembrar o que me motivou a completar a página de certa forma e, quem sabe, vou até pensar "nossa senhora, mas como eu era boba naquela época!" :)

são mais ou menos duzentas folhas de puro amor. escolhi algumas aleatoriamente pra ilustrar o post:




tô ansiosa pra começar. acho que vou completar aos pouquinhos, pra brincadeira durar bastante. já queria uma parte 2, porque tenho certeza que vou sentir saudades quando tudo tiver pronto!


ps: foto bônus com a amiga mais lindeza do brasil que comprou o livro junto comigo (ela é a do olhão claro e bonito, caso alguém esteja se perguntando ^^)
LIVRO DAS BEST!!!!!!1

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

super sincero

eu tenho um amigo, o polvilho, que é super sincero. num nível que chega a ser até um pouco chato pra quem tá ouvindo. num nível que eu queria ser também.
ele não esconde o que pensa ou sente. independente da situação, independente da reação alheia. talvez ele omita algumas coisas, mas se for confrontado ele com certeza vai dizer na lata o que sentir vontade.
além disso, o polvilho não curte muito contato físico. e, como é de se pressupor, ele não é lá das pessoas mais sociáveis que eu já conheci. o moço é daqueles que se você esticar os braços na direção dele pra um abraço, ele vai te olhar com cara de "aff sai daqui" e vai se afastar de você. sem dó, sem constrangimento. pelo simples fato de que ele não quer e não liga se você vai se ofender com isso. é um direito dele não ser abraçado e pronto. você que tá passando dos limites, não ele.
polvilho apertou o botão do foda-se pras relações sociais. mas ele é muito maravilhoso. sendo assim, por incrível que pareça, o cara tem muitos amigos. um dia desses, um amigo dele disse "vamos combinar o dia e o horário pra irmos juntos em tal lugar". polvilho, delicadíssimo do jeitinho que só ele sabe ser, disse de bate-pronto: "então, eu prefiro ir sozinho mesmo. se der a gente se vê por lá, mas não quero ir com vocês não". assim, sem mais nem menos, sem problema algum. MA-RA-VI-LHO-SO. eu gargalhei loucamente, achei genial a naturalidade com que ele disse isso. e mesmo que os amigos tenham feito piadas do tipo "porra, cê é o pior amigo que eu já tive, sai daqui, fdp!" ele só deu risada e reforçou a ideia de que realmente não queria companhia. aliás, ele é desses que vira pros amigos e fala "ceis já tem idade o suficiente pra fazerem as coisas sozinhos, não preciso ir junto". sabe, é muita sinceridade pra uma pessoa só.
esse menino é minha inspiração de vida. mas às vezes eu sofro com vontade de abraçar ele, porque sei que não posso. acontece, né ¯\_(ツ)_/¯ 

* chamemos o moço de polvilho por motivos de 1) não vou citar o nome dele 2) ele mora nessa cidade e esse nome é muito bom pra não ser usado ^^

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

sobre trabalhos em grupo e gente folgada

trabalho em grupo é, basicamente, uma porcaria. sempre tem aquele que faz mais que todo mundo, aquele que finge que ajuda mas no fundo não faz quase nada, aquele que nem se manifesta a respeito e tá só no aguardo da nota que vai receber às custas do esforço alheio etc etc etc.
no caso, eu sou a boboca que pega tudo pra si. espero os outros tomarem atitude, espero os outros demonstrarem interesse. mas no fim das contas, é bem difícil eu receber a ajuda necessária pra poder chamar aquilo de trabalho em grupo realmente. costuma ser mais um "eu faço sozinha e vocês, malditos, se dão bem também". 
no colégio, meu grupo de trabalho era enorme. e era formado pelos meus amigos, que estudavam comigo há anos. eu não era a única que fazia, tinha pelo menos mais dois que dividiam comigo a carga, o que já aliviava bastante (mesmo que os outros muitos não fizessem lá tanta coisa). mas a gente tinha liberdade um com o outro, eu podia apontar o dedo na cara do ser humano e dizer "migo, sério, larga mão de ser folgado e faz essa porra! tá aqui o que é pra você pesquisar, tô esperando isso pronto hoje a tarde" e tal. e mesmo que o cara não fizesse direito, mesmo que ficasse uma bosta... eu não ligava muito em corrigir, em refazer. porque, vejam bem, eram amigos meus. eu gostava deles. eu queria que eles também tirassem notas boas. 
agora na faculdade, a coisa é diferente. ainda existem aqueles que se aproveitam de você, mas tem um agravante na situação: eu não conheço a pessoa. antes de ela surgir na minha frente e falar "ow, não conheço ninguém na sala, posso ser do seu grupo?", nós não tínhamos criado nenhum laço. e mesmo depois, a única coisa que existe é uma conversa no facebook com o título "trabalho da matéria x". não convivemos um com o outro, não sentamos juntos na aula, não nos falamos fora dessa conversa, não sei sequer o nome inteiro da pessoa. então, ceis que me desculpem, mas não faço questão alguma de ver a pessoa com a nota alta junto comigo sem que ela tenha feito por merecer. aí nem bom dia a pessoa me dá e depois ainda tem a cara de pau de largar todo o peso nas minhas costas, se fazendo inclusive de desentendida, como se nada de errado tivesse acontecendo? PLMDDS, não consigo entender gente que age assim e se sente confortável com isso. não é possível que o egoísmo seja tão grande. pra finalizar, ainda tive que escutar um "ah, se eu pudesse eu teria ajudado. mas sabe como é né, eu trabalho e tals. nem dá". respirei fundo, dei um sorrisinho e ignorei. mamãe me ensinou a manter a educação mesmo quando minha vontade é de dar um soco no nariz do coleguinha. 
(mas como eu sou mesmo bem boboca, o nome de todo mundo do grupo tá na capa do trabalho. até das belezinha que fizeram 1/5 do que foi combinado. um dia eu aprendo!)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

eu sou a maré viva

eu não entendo. me esforço, tento refletir a respeito, mas parece que fica cada vez mais complicado. cada vez mais nonsense. e cada vez mais pesado também. tá tudo muito bem, all fun and games, e de repente: FUÉN, vai tudo por água abaixo. sem mais nem menos, sem nenhum tipo de aviso prévio. inesperado e rude, ardido como um tapa na cara. 
out of nowhere me surge um desespero, uma sensação de impotência e vontade de fugir pra outro planeta. medo de não dar conta, medo de estar fazendo tudo errado, medo de vacilar e perder tudo. medo de ser deixada de lado, medo de não ser tão importante quanto acho que sou, medo de quebrar a cara na primeira oportunidade. aí o olho enche de lágrima. e elas escorrem loucamente, quase uma chuva torrencial. como se não bastasse a mente ficar confusa, o corpo vai lá e reforça o momento ruim. reações alérgicas a fortes emoções. e elas tão sempre aqui presentes. às vezes ficam represadas, guardadinhas por bastante tempo. até que a maré sobe, a onda cresce e vira praticamente um tsunami. chega rápido e devasta tudo. 
mas dali 5 minutos tudo passa. as lágrimas secam, eu me recomponho e finjo que tá tudo bem. mas esse é um fingimento de verdade, é de coração. tanto que, depois da intensidade da ressaca, quando eu menos espero, fica realmente tudo em paz e o mar volta a se acalmar.