domingo, 15 de março de 2015

rompante tragicômico

digamos que eu não estivesse exatamente de bom humor. e que as coisas não tenham saído exatamente como eu gostaria. muito pelo contrário, inclusive. mas cheguei num ponto em que aprendi que ou a gente dança conforme a música ou é vista como a mais chata de todas pelos outros. tem dias em que eu não estou nem aí, mas nesse caso eu preferi evitar a fadiga. sendo assim, deixei de lado o que eu tava sentindo e querendo - já que ninguém se interessava em saber - e fui. sem sorriso falso no rosto, sem fingir que tava tudo ok. 

foi tudo muito sem sentindo, sem nenhuma explicação. não fiz perguntas, não obtive respostas, não entendi nada do começo ao fim. ainda não estou entendendo nada, mas agora também não faz mais diferença. o que eu sei é que, ao final de tudo, quando eu já não esperava que nada mais pudesse melhorar ou piorar (sabe quando a gente chega no ponto crítico e praticamente espera que qualquer coisa aconteça?), eu comecei a rir. não sei se de nervoso, incredulidade ou por achar graça mesmo. mas tive uma crise de riso daquelas que a gente perde o ar, não consegue parar e tira todo o rímel por causa das nossas lágrimas.

e então tudo se dissipou. o bom humor voltou ao seu lugar devido, as chateações perderam força. e o dia chegou ao fim.

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